Filmes para estudar Império Romano

Que tal estudar Império Romano jogado no sofá, comendo uma pipoquinha? Sim, é possível! Depois de tantas apostilas e livros, vale a pena parar para descansar e se divertir um pouco. E nada melhor do que um bom filme.








Filmes:
– Asterix
– Gladiador
– Calígula
– Átila, o Huno
– Augustus
– Spartacus


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Filmes para estudar Grécia Antiga e Helenística

Que tal estudar Grécia Antiga e Helenística jogado no sofá, comendo uma pipoquinha? Sim, é possível! Depois de tantas apostilas e livros, vale a pena parar para descansar e se divertir um pouco. E nada melhor do que um bom filme.










Filmes:
– 300
– Alexandre
– Tróia


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Filmes para estudar Pré-História

Que tal estudar Pré-História jogado no sofá, comendo uma pipoquinha? Sim, é possível! Depois de tantas apostilas e livros, vale a pena parar para descansar e se divertir um pouco. E nada melhor do que um bom filme.







Filmes:
– A Guerra do Fogo
– 10.000 a.C.
– O Elo Perdido


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A triste rotina das mulheres durante o governo Talibã: Sem estudo, escravidão sexual, sem trabalho, sem direitos básicos.



Antes do surgimento do Talibã, na década de 1980, as imagens mostravam um Afeganistão tão livre quanto outros países: mulheres e homens usavam roupas como as que se viam no Ocidente, e as afegãs eram professoras, funcionárias públicas, tinham direito ao estudo e ocupavam 15% das cadeiras legislativas do país.

Tudo mudou quando o grupo assumiu o comando na metade da década de 1990. Usando como base uma visão rigorosa da lei islâmica (o sharia), cortou direitos e liberdades principalmente, claro, das mulheres. A partir dali, tudo mudou. As mulheres não tinham o direito de fazer nada: nem estudar, nem se candidatar a cargos públicos, nem sair de casa sem a permissão do marido, nem trabalhar em empresas privadas, e deveriam se vestir da forma considerada adequada pelo governo - ou seja, com uma burca ou vestimenta similar.

Quebrar as regras não era motivo de multa ou uma reprimenda oficial, mas de castigos cruéis, como apedrejamento em praça pública, espancamento e humilhação. Sim, um verdadeiro retrocesso.

Muito do pânico que se vê em imagens e da fuga, principalmente, de mulheres do país tem a ver com o fato de que, durante o governo Talibã, as mulheres a partir de 12 anos foram proibidas de estudar e muitas escolas foram destruídas - além de muitas mulheres, mortas.

Existem relatos de que enquanto fazia sua campanha de retorno ao Afeganistão, as ocupações talibãs exigiam listas com os nomes das mulheres com idade entre 15 e 45 anos para que fossem casadas com os guerrilheiros. Isso sem contar o histórico de transformá-las em escravas sexuais, uma alegação comum feita ao grupo extremista.

Diz o Talibã que agora será diferente, e o grupo até mesmo fez um chamado de anistia, pedindo às mulheres que colaborem com o novo governo, e que elas poderão, sim, trabalhar. É difícil saber se as falas são, de fato, sinceras, ou apenas uma estratégia para conseguir aliados, principalmente diante da crescente preocupação mundial com os direitos humanos.

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TALIBÃ É FRUTO DA GUERRA FRIA ENTRE ESTADOS UNIDOS E UNIÃO SOVIÉTICA. AMERICANOS TREINARAM E ARMARAM O GRUPO EXTREMISTA.



Após a intervenção da União Soviética, em 1979, no Afeganistão, o então presidente dos EUA Jimmy Carter (1977-81) assinou um decreto presidencial que autorizava o financiamento para o treinamento de guerrilhas anticomunistas no Afeganistão.


Esse programa seria levado adiante pelo presidente Ronald Reagan (1981-89), política esta que ficou conhecida como “Doutrina Reagan”, por meio da qual os Estados Unidos forneceram apoio militar a movimentos anticomunista no Afeganistão, Angola, Moçambique, Nicarágua e outros países.

Oficiais paramilitares da CIA foram destacados para o Afeganistão para treinar, equipar e comandar as forças de mujahedin contra o Exército Vermelho. Entre 1978 e 1992, com um orçamento estimado em 20 bilhões.

A Operação Ciclone foi considerada um sucesso indireto para os Estados Unidos e relacionada diretamente com a ascensão do Talibã no Afeganistão.

Os estudantes

Na língua afegã Talibã significa “estudantes”, e surgiu no início da década de 1990 no norte do Paquistão, após a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão.

Um dos pontos de origens do movimento é que ele tenha iniciado as suas atividades em seminários religiosos que propagavam uma leitura fundamentalista do islamismo sunita.

À época de sua ascensão, o Talibã prometia restaurar a paz, a segurança e impor a sua versão da Sharia (lei islâmica).

Em 1995 eles derrubaram o regime do presidente Burhanuddin Rabbani, um dos fundadores do mujahedin (combatentes) que, apoiados pela CIA, resistiram à ocupação soviética.

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O que é o Talibã?

Filho de fundador do Talibã comandou tomada do Afeganistão - Notícias - R7  Internacional

O Talibã é um grupo fundamentalista islâmico que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001, perdendo o poder após a invasão dos EUA ao país. A maioria de seus membros é da etnia Pashtun, que representa mais de 40% da população do Afeganistão.

O grupo surgiu no início dos anos 1990, em uma época de guerra civil no Afeganistão, após a invasão soviética nos anos 1980 e a queda do presidente Mohammed Najibullah em 1992.

Alguns de seus membros, como o fundador e primeiro líder do Talibã, o mulá Mohammed Omar, lutaram contra a invasão comunista e participaram da derrubada de Najibullah, contudo, a maioria era estudante em escolas islâmicas, o que ajuda a explicar o nome Talibã, que siginifica “estudante islâmico que busca conhecimento”, de acordo com o escritor e especialista no tema Ahmed Rashid.

O local de nascimento do Talibã é Kandahar, a segunda maior cidade do Afeganistão, tomada pelo grupo no fim de 1994. Naquela época, o país estava virtualmente desintegrado, dividido em feudos de senhores de guerra. A violência e o crime eram endêmicos. Neste contexto, muitos afegãos apoiaram o Talibã com a expectativa de que, sob seu comando, teriam relativa paz e estabilidade. Em 1996, o grupo fundamentalista conquistou Cabul, declarando o Afeganistão um emirado islâmico.

Ao avançar, os talibãs desarmaram a população, assassinaram rivais e "infiéis" e passaram a implementar sua visão da Sharia, horrorizando afegãos, governos da região e o Ocidente. Sob seu domínio, mulheres raramente podiam sair de casa, mesmo para fazer compras, e quando o faziam, tinham que estar cobertas dos pés à cabeça com as longas burcas; escolas para meninas foram fechadas; qualquer via de entretenimento, como música, jogos, esportes e cinema, foi proibida.

De acordo com Rashid, em seu livro Taliban, o grupo se via como os purificadores de um sistema social que deu errado e de um estilo de vida islâmico que foi comprometido pela corrupção e pelo excesso.

Nos cinco anos em que governou o Afeganistão, o Talibã permitiu que grupos terroristas usassem o país para planejar ataques em solo estrangeiro. Um desses grupos foi a al-Qaeda de Osama bin Laden, que planejou e conduziu vários atentados contra os Estados Unidos, sendo o pior deles o ataque de 11 de Setembro ao World Trade Center e ao Pentágono.

Com a invasão do Afeganistão em outubro de 2001, as tropas americanas derrubaram o regime do Talibã. Mas, como a história posteriormente documentou, este não foi o fim do grupo que agora, vinte anos depois de sua derrota, voltou a controlar o país.
O ressurgimento

Com a chegada das tropas americanas ao Afeganistão, vários líderes do Talibã fugiram para o Paquistão, onde contavam com o apoio de autoridades de segurança do país. Exemplo da presença do grupo no país vizinho é o fato de que o mulá Omar morreu em 2013 em Karachi, no Paquistão, segundo o governo afegão que foi instaurado após a invasão americana.

O grupo terrorista foi responsável pelo atentado, em 2012, contra a paquistanesa Malala Yousafzai, a estudante que viria a se tornar uma proeminente defensora do direito das mulheres à educação e vencedora do Prêmio Nobel da Paz. Na época do atentado, o vale do Swat, onde Malala morava, era dominado por talibãs.

No Paquistão, o grupo fundamentalista se reorganizou. A longa presença dos EUA no Afeganistão serviu para recrutar "soldados" descontentes com o “colonialismo” americano, assim como os escândalos de corrupção no governo afegão apoiado pelos EUA. O medo também fez parte da estratégia do grupo, que assassinava moradores que se alistaram no exército ou na polícia, jornalistas locais ou líderes civis.

Desta maneira, o Talibã começou a retomar sua força aos poucos, pelo interior do país, vila por vila, segundo disse Robert Crews, especialista em Afeganistão na Universidade de Stanford, ao Washington Post. Já em 2017, de acordo com um estudo da BBC News, eles controlavam mais de dez distritos do país.

Em 2019, já era inegável o poder que o Talibã tinha sobre boa parte do país. Sob Donald Trump, o governo americano fechou um acordo com o grupo fundamentalista no começo de 2020, comprometendo-se a retirar as tropas dos EUA do Afeganistão em troca do fim dos ataques às posições americanas no país e do diálogo de paz com o governo afegão.

O Talibã não cumpriu seu compromisso, mas, diante da pressão dos eleitores americanos para “acabar com as guerras sem fim”, o presidente Joe Biden deu seguimento ao plano e prometeu a retirada das tropas americanas até 31 de agosto.

Enquanto os soldados da Otan iam deixando suas posições, o Talibã intensificava suas ofensivas. Em julho, eles alegaram controlar 85% do território afegão. Em cada cidade conquistada, os talibãs recrutavam prisioneiros que eles libertavam e tomavam as armas e equipamentos das autoridades locais.

No começo de agosto, eles tomaram grandes e importantes cidades, como Kandahar, e, neste domingo, sequer esperaram que os americanos terminassem a evacuação de seu pessoal diplomático para marchar em Cabul.

Isso foi interpretado por analistas de política internacional como uma humilhação para os Estados Unidos. Soma-se a isso o fato de que americanos passaram anos treinando as forças de segurança afegãs que, em muitas cidades, sequer lutaram para defender o governo. As armas americanas que foram entregues ao governo afegão, agora estão em poder do Talibã.

Entre os homens que compõem a liderança do Talibã, como Haibatullah Akhunzada e o mulá Mohammad Yaqoob, o mais cotado para assumir a presidência do Afeganistão é o mulá Abdul Ghani Baradar, um dos fundadores do Talibã que até então liderava o grupo nas negociações de paz intra-afegãs.


Fonte: Gazeta do Povo

OTAN: Organização do Tratado do Atlântico Norte

 


Otan: significado

Otan é um acrônimo para a Organização do Tratado do Atlântico Norte. Em inglês, temos a sigla NATO (North Atlantic Treaty Organization). Para não se esquecer: pense na sigla ao contrário. Funciona nesse caso!

Conhecer a abreviação em idiomas diferentes é uma boa estratégia para se dar bem, também, em provas de inglês e espanhol, que muitas vezes cobram textos que exigem um certo conhecimento extra por parte dos candidatos.

História da Otan

Para entendermos melhor o conceito da Otan, precisamos navegar em sua história e compreender suas origens.

Antes de mais nada, é necessário destacar dois pontos fundamentais:

  • a Otan foi criada em um contexto pós-Segunda Guerra Mundial, ou seja, no período histórico conhecido como Guerra Fria;
  • seus membros foram países de origem ocidental e capitalista, se alinhando ao lado dos Estados Unidos no “conflito” mencionado acima.

Agora, reflita um pouquinho: um bloco criado em meio à Guerra Fria — período de grande tensão em que nações socialistas e capitalistas brigavam pela hegemonia global de um dos dois modelos econômicos — por países aliados ao capitalismo teria qual objetivo?

Obviamente, a principal função da Otan, em sua criação, dizia respeito a garantir que o Socialismo não avançasse em uma escala mundial naquele momento.

Em resposta a esse grupo, os socialistas criaram o Pacto de Varsóvia, uma versão oriental voltada, também, a oferecer apoio militar às nações que faziam parte desse grupo.

A Otan existe até os dias atuais e foi participante importante em dois eventos históricos fundamentais:

  • o pós-Queda do Muro de Berlim, quando auxiliou na dissolução e intervenção em países que sofriam a influência socialista no momento, como a Iugoslávia;
  • como auxílio aos Estados Unidos após o 11 de setembro de 2001, atuando no Afeganistão.

Funções

A partir da análise histórica do surgimento dessa organização, já é possível entender quais são suas funções até os dias atuais, não é mesmo?

Essa é um órgão militar e político, que visa garantir a estabilidade do mundo a partir de estratégias diplomáticas e bélicas, quando os países membros julgarem necessário. Em resumo, seus objetivos são:

  • prevenir conflitos a partir do diálogo;
  • implementar ações militares quando se esgotarem as possibilidades de diplomacia e discussão entre as nações envolvidas.

Lembrando que, para uma ação militar ser aprovada, ela precisa passar pelo “ok” de todos os países-membros. Outra possível forma de ação é por meio de mandatos da ONU (Organização das Nações Unidas), órgão do qual o Brasil é membro, ou até mesmo caso um dos países parte da Otan precise de ajuda imediata.

otan

Países da Otan

São 30 países-membros da Otan:

  • Albânia;
  • Alemanha;
  • Bélgica;
  • Bulgária;
  • Canadá;
  • Croácia;
  • Dinamarca;
  • Eslováquia;
  • Eslovênia;
  • Espanha;
  • Estados Unidos;
  • Estônia;
  • França;
  • Grécia;
  • Holanda;
  • Hungria;
  • Islândia;
  • Itália;
  • Letônia;
  • Lituânia;
  • Luxemburgo;
  • Noruega;
  • Países Baixos;
  • Polônia;
  • Portugal;
  • Reino Unido;
  • República Tcheca;
  • Romênia;
  • Turquia.

Nem todas as nações banhadas pelo Oceano Atlântico no Norte são parte da Otan. Alguns exemplos são a Suécia e a Irlanda. Fique de olho para não cair em pegadinhas na hora da prova!

Existem ainda os países que são aliados preferenciais, como é o caso do Brasil. Ele não tem a obrigação de defesa mútua. Porém, pode ser beneficiado em pesquisas militares e alianças financeiras.


Fonte: Stoodi

Armistício israelo-árabe de 1949


O Armistício israelo-árabe de 1949 refere-se a acordos firmados por Israel e cada um dos países árabes vizinhos: Egito, Síria, Líbano e Transjordânia. Esses acordos colocaram um termo à guerra israelo-árabe de 1948 e estabeleceram as linhas provisórias (também conhecidas como Green Line) de separação entre Israel e os países árabes vizinhos, que foram respeitadas até a guerra dos seis dias (1967).

Acordo com o Egito

Firmado entre Israel e o Egito em 24 de fevereiro. Os pontos principais do acordo foram os seguintes:

    A linha do armistício foi traçada ao longo da fronteira internacional, que data de 1906 na sua maior parte, exceto nas proximidades do Mediterrâneo, onde o Egito permanceria com o controle de uma faixa de terra ao longo da costa - conhecida como Faixa de Gaza.
    As forças egípcias sitiadas em Al-Faluja (Faluja Pocket), uma vila árabe situada a 30 km a nordeste da Cidade de Gaza, puderam regressar ao Egito com suas armas, e a área foi entregue a Israel.Realmente ainda teve uma resistência Egípcia
    Uma zona em ambos os lados da fronteira, ao redor de Auja al-Hafir (Nitzana), deveria ser desmilitarizada, e ali seria instalado o Comitê Bilateral do Armistício.

Acordo com o Líbano

O acordo com o Líbano foi firmado em 23 de março. Os pontos principais eram:

    A linha do armistício, a Lnha Azul, foi desenhada ao longo da fronteira internacional.
    Diferentemente dos outros acordos, não havia cláusula que negasse esta linha como fronteira internacional, e foi posteriormente tratada como fronteira internacional de facto.
    Israel retirou suas forças de 13 aldeias em território libanês, que haviam sido ocupadas durante a guerra.

Acordo com a Jordânia

O acordo com a Jordânia foi firmado em 3 de abril.


Acordo com a Síria

O acordo com a Siria foi firmado em 20 de julho. A Síria retirou suas forças da maior parte dos territórios que controlava, a oeste da fronteira internacional, que se converteu em zona desmilitarizada. 


Fonte: https://avalon.law.yale.edu/20th_century/arm01.asp

O "fracassado" Atentado de 20 de Julho contra Adolf Hitler


Logo após o Dia D das invasões, no verão de 1944, um grupo de oficiais alemães descontentes lançou uma campanha para assassinar Hitler no seu posto de comando Wolfsschanze (Toca do Lobo, em português) na Prússia. O cabeça do plano era Claus von Stauffenberg, um coronel que havia perdido um olho e uma de suas mãos em um combate no norte da África. Ele e seus co-conspiradores – que incluíam Tresckow, Friedrich Olbricht e Ludwig Beck – planejaram assassinar o Führer com uma bomba escondida e, depois, utilizar a Reserva do Exército alemão para derrubar o alto escalão nazista. Se seu golpe fosse bem-sucedido, os rebeldes iriam procurar negociar, imediatamente, a paz com os Aliados.

Claus Schenk Graf von Stauffenberg

Stauffenberg colocou o plano em ação em 20 de julho de 1944, depois que ele e vários oficiais nazistas foram convocados para uma conferência com Hitler em Wolfsschanze. Ele chegou com uma pasta repleta de explosivos plásticos conectados a um fusível ácido. Após colocar sua pasta o mais perto possível de Hitler, Stauffenberg deixou o local com o pretexto de fazer um telefonema. Sua bomba detonou apenas alguns minutos depois, explodindo uma mesa de madeira e reduzindo grande parte da sala a escombros carbonizados. Quatro homens morreram, mas Hitler escapou sem ferimentos que colocassem sua vida em risco – um oficial havia colocado a pasta de Stauffenberg debaixo de umas das pernas de uma mesa apenas alguns segundos antes da explosão. A reviravolta do plano foi descoberta depois que notícias da sobrevivência do Führer chegaram à capital. Stauffenberg e os outros conspiradores foram, então, presos e executados, assim como centenas de dissidentes. Supostamente, Hitler teria se gabado de ser “imortal” depois que o Plano de Julho falhou, mas ele se tornou cada vez mais recluso nos meses seguintes e raramente foi visto em público até seu suicídio, em 30 de abril de 1945.

20 de julho de 1897 - Fundação da Academia Brasileira de Letras

Academia Brasileira de Letras comemora 122 anos

 

No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram-se a favor da criação de uma academia literária nacional, nos moldes da Academia Francesa. O êxito social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à ideia.

Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que, à última hora, se escusaria a tal aventura de letrados. Constituiu-se então, como instituição privada independente, a Academia Brasileira de Letras.

As primeiras notícias relativas à fundação da ABL foram divulgadas a 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na primeira, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, nº 31, Machado de Assis foi desde logo aclamado presidente.

A 28 de janeiro do ano seguinte, teria lugar a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay. Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, também presentes às sessões anteriores, e ainda Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.

Eram trinta membros. Havia mister completar os quarenta, como na Academia Francesa. Assim fizeram os presentes, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.

A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.

 

Fonte: https://www.academia.org.br/academia/fundacao