Transtorno do Espectro de Neuromielite Óptica (NMOSD): Compreendendo a Doença

 


Transtorno do Espectro de Neuromielite Óptica (NMOSD): Compreendendo a Doença

O Transtorno do Espectro de Neuromielite Óptica (NMOSD) é uma condição neurológica rara que afeta principalmente os nervos ópticos e a medula espinhal. Esta doença autoimune é frequentemente confundida com a esclerose múltipla devido a sintomas semelhantes, mas possui características únicas que a diferenciam.

Causas do NMOSD

O NMOSD é causado por uma reação autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca a bainha de mielina que envolve os nervos. A bainha de mielina é essencial para a condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos. Quando essa bainha é danificada, a capacidade dos nervos de transmitir sinais é comprometida, resultando em fraqueza muscular e outros sintomas.

Sintomas do NMOSD

Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (PDIC): Compreendendo a Doença

 


Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (PDIC): Compreendendo a Doença

A Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (PDIC) é uma condição neurológica rara e debilitante que afeta os nervos periféricos. Semelhante à síndrome de Guillain-Barré, a PDIC é uma doença autoimune que causa fraqueza muscular progressiva e outros sintomas neurológicos. No entanto, ao contrário da síndrome de Guillain-Barré, a PDIC se desenvolve ao longo de um período mais longo, geralmente mais de oito semanas.

 

Causas da PDIC

A PDIC é causada por uma reação autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca a bainha de mielina que envolve os nervos periféricos. A bainha de mielina é essencial para a condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos. Quando essa bainha é danificada, a capacidade dos nervos de transmitir sinais é comprometida, resultando em fraqueza muscular e outros sintomas.

Sintomas da PDIC

Atrofia Muscular Espinhal (SMA / AME): Compreendendo a Doença

 


Atrofia Muscular Espinhal (SMA / AME): Compreendendo a Doença

A Atrofia Muscular Espinhal (SMA) é uma doença genética rara que afeta os neurônios motores na medula espinhal, levando à fraqueza muscular e à atrofia. Esta condição pode variar significativamente em termos de gravidade e idade de início, impactando os indivíduos de diferentes maneiras.

 

 Causas da SMA

A SMA é causada por mutações no gene do neurônio motor de sobrevivência 1 (SMN1), localizado no cromossomo 5. Este gene é crucial para a produção da proteína SMN, essencial para a sobrevivência e função dos neurônios motores. Quando ambas as cópias do gene SMN1 são mutadas, a produção da proteína SMN é insuficiente, levando à degeneração dos neurônios motores.

Tipos de SMA

A SMA é categorizada em vários tipos com base na idade de início e na gravidade:

  • Tipo 1 (Doença de Werdnig-Hoffmann): A forma mais grave, com sintomas aparecendo antes dos seis meses de idade. Bebês com SMA tipo 1 geralmente apresentam dificuldade ao respirar, engolir e controlar os movimentos da cabeça.

  • Tipo 2: Os sintomas geralmente se manifestam entre seis e 18 meses de idade. Crianças com SMA tipo 2 podem sentar-se independentemente, mas nunca andar.

  • Tipo 3 (Doença de Kugelberg-Welander): Geralmente se apresenta após 18 meses de idade e pode variar de leve a moderada em gravidade. Indivíduos com SMA Tipo 3 podem andar independentemente, mas podem perder essa capacidade ao longo do tempo.

  • Tipo 4: Forma de início na idade adulta, geralmente se apresentando após os 21 anos. Os sintomas são geralmente leves a moderados, com os indivíduos mantendo uma expectativa de vida normal.

Sintomas da SMA

03 de Março de 1809: Nascimento de Paula Frassinetti

 


A Inspiradora História de Paula Frassinetti e Sua Ligação com o Brasil

Início de Vida e Vocação Religiosa

Paola Ângela Maria Frassinetti, conhecida como Paula Frassinetti, nasceu em 3 de março de 1809, em Gênova, Itália. Desde a infância, ela demonstrou uma profunda espiritualidade e um forte desejo de ajudar os outros. Aos nove anos, perdeu sua mãe e, aos doze, sua tia que cuidava da família. Essas perdas a fizeram assumir responsabilidades domésticas enquanto seu irmão José se preparava para o sacerdócio.

Fundação da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia

Em 1827, aos 18 anos, Paula foi morar com seu irmão José, que era pároco na vila de Quinto al Mare. Lá, ela percebeu a necessidade de educação entre as crianças carentes e fundou uma escola paroquial. Esse projeto foi o embrião da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, oficialmente fundada por Paula em 12 de agosto de 1834. A congregação rapidamente se espalhou por várias regiões da Itália, com um foco especial na educação de meninas pobres.

Expansão e Impacto Internacional

A Congregação das Irmãs de Santa Doroteia cresceu rapidamente e expandiu suas atividades para além da Itália. Em 1866, as Irmãs de Santa Doroteia chegaram ao Brasil, estabelecendo sua primeira comunidade em Porto Alegre. A missão brasileira teve um impacto significativo na educação e no desenvolvimento social de muitas regiões do país, especialmente entre as comunidades carentes.

Ligação com o Brasil

A chegada das Irmãs de Santa Doroteia ao Brasil marcou o início de uma profunda ligação entre a obra de Paula Frassinetti e o povo brasileiro. As irmãs estabeleceram várias instituições educacionais e de caridade em todo o país, incluindo o famoso Colégio Paula Frassinetti em Recife, Pernambuco. Este colégio se tornou um símbolo da dedicação das irmãs à educação e ao bem-estar das crianças e jovens brasileiras.

Últimos Anos e Morte

Paula Frassinetti passou seus últimos anos em Roma, onde continuou a trabalhar incansavelmente pela expansão e fortalecimento de sua congregação. Em 11 de junho de 1882, aos 73 anos, Paula faleceu após uma vida de dedicação ao serviço dos outros. Ela foi sepultada na Capela da Casa Geral das Irmãs de Santa Doroteia, em Santo Onofre, Roma.

Canonização e Reconhecimento

Em 8 de junho de 1930, Paula Frassinetti foi beatificada pelo Papa Pio XI, em reconhecimento a sua vida de santidade e serviço. Em 11 de março de 1984, ela foi canonizada pelo Papa João Paulo II, tornando-se Santa Paula Frassinetti. Seu corpo, encontrado incorrupto em 1906, está exposto em uma urna de cristal na Capela da Casa Geral de Santo Onofre, uma doação feita por alunas brasileiras em sinal de devoção e agradecimento.

Legado e Influência Contínua

O legado de Paula Frassinetti continua a influenciar gerações de educadores e religiosos. Suas instituições educacionais e de caridade seguem operando, proporcionando educação e apoio a milhares de pessoas ao redor do mundo. A determinação de Paula em oferecer uma educação de qualidade para os desfavorecidos serve como um modelo inspirador para todos nós.

Conclusão

A história de Paula Frassinetti é um testemunho de fé, resiliência e dedicação ao serviço dos outros. Sua ligação com o Brasil, por meio da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, continua a inspirar e impactar a vida de muitas pessoas até hoje. Paula Frassinetti é um exemplo de como a determinação e a compaixão podem transformar o mundo, um ato de bondade de cada vez.

 

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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Entendendo a Doença

 


Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Entendendo a Doença

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig, é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores no cérebro e na medula espinhal. Esses neurônios são responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários dos músculos, e sua degeneração leva à fraqueza muscular, perda de coordenação motora e, eventualmente, paralisia.

Sintomas da ELA

Doenças dos Neurônios Motores (MND): Entendendo e Enfrentando o Desafio

 


Doenças dos Neurônios Motores (MND): Entendendo e Enfrentando o Desafio

As Doenças dos Neurônios Motores (MND) são um grupo de distúrbios neurológicos progressivos que afetam os nervos motores no cérebro e na medula espinhal. Esses nervos são responsáveis por controlar os movimentos musculares voluntários, e sua degeneração leva à fraqueza muscular e, eventualmente, à paralisia.

O que são as Doenças dos Neurônios Motores?

As MND abrangem várias condições, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a Atrofia Muscular Progressiva (PMA), a Esclerose Lateral Primária (PLS) e a Paralisia Bulbar Progressiva (PBP). Cada uma dessas condições tem suas próprias características, mas todas envolvem a degeneração progressiva dos neurônios motores.

Sintomas e Diagnóstico

Pernambuco Tem História: 02 de Março de 1630 - Holandeses tomam o Forte de São Jorge Velho, no Recife. Conheça a história do forte.

Forte de São Jorge (chamado de St. George ou Castelo de Terra pelos holandeses)
Gravura de Joan Bleau, 1630.
O Forte [ou Castelo] de São Jorge localizava-se no Istmo de Olinda e Recife entre o limite norte do povoado do Recife e a cidade de Olinda. Foi um dos bastiões da resistência contra os invasores holandeses em 1630.

A estrutura denominada de Forte de São Jorge remonta a uma trincheira portuguesa conquistada pelo corsário inglês James Lancaster e retomada um mês mais tarde, em Maio de 1595. Ante ao fracasso dos holandeses na Bahia e da provável segunda tentativa de invasão, ao mesmo tempo em que as defesas do Recife eram precárias, Matias de Albuquerque, Superintendente da Guerra da Capitania de Pernambuco, reconstruiu a antiga trincheira "com mais solidez" e transformou-a em forte. Neste mesmo período mandou construir uma nova fortaleza, obra financiada e executada por Diogo Pais, localizado a poucos metros ao norte do Forte de São Jorge.

Entretanto, não houve tempo para o término da empreitada. Em 15 de fevereiro de 1630, o novo forte ainda estava a "alguns pés acima do solo" quando a poderosa armada da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), sob o comando do Almirante Hendrik Cornelissen Lonck, surtiu sobre a costa pernambucana.

De acordo com as fontes flamengas, durante a invasão em 02 de Março de 1630, o Forte de São Jorge, construído em alvenaria de pedra de cantaria, e o Forte de São Francisco da Barra, que havia sido construído nos arrecifes e lhe era fronteiro, abriram fogo contra os navios, impedindo a aproximação da esquadra. Também não conseguiam entrar no porto pois Matias de Albuquerque afundara oito barcos na entrada da barra, impedindo a passagem.

A gravura a seguir de 1630 retrata o ataque holandês: 1. Forte de São Jorge (identificado por S. George); 2. Forte de São Francisco da Barra (identificado como Hetzee Fort), em fogo cruzado com o primeiro; 3. O povoado do Recife.
Die stat Olinda de Phernambuco welche durch die Hollender im Februari. Amsterdam, Erobert Worden, 1630
 
O Forte de São Jorge, comandado pelo capitão Antônio de Lima, resistiu heroicamente ao desembarque holandês, sendo bombardeado pelos navios durante mais de 20 dias. Além disso, 3.000 homens desembarcaram ao norte de Olinda, nas praias do Pau Amarelo. Waerdenburg, o coronel que os comandava, avançou pelo norte e cercou o Forte de São Jorge, iniciando o bombardeio. A gravura acima também retrata esta ação.

Em outra gravura holandesa, abaixo, podemos ver bem nítido: 1. O Forte de São Jorge (identificado como S. George); 2. As obras portuguesas iniciadas do forte de Diogo Pais (que viria a se tornar o Forte do Brum); 3. Forte de São Francisco da Barra; 4. Povoado do Recife.
De Stadt Olinda de Pharnambuco. Estampa e folheto holandeses, do Maritiem Museum, Rotterdam. 1630
Com as muralhas arrasadas pela artilharia inimiga, uma quantidade numerosa de combatentes mortos, restando apenas 6 em condições de lutar, o seu comandante, o Capitão Antônio de Lima, capitulou na manhã do dia 2 de Março, tendo erguido a bandeira branca. Waerdenburgh ficou impressionado com o que viu, pois em função da qualidade da defesa e da coragem dos combatentes pernambucanos ele suspeitava que no Forte havia uma tropa mais numerosa, razão pela qual fez uma menção honrosa ao Capitão.

O francês MOREAU, assim descreve a conquista:
"[...] Cientes da tomada de Olinda, os ricos comerciantes de Amsterdã despacharam logo outros navios que, mal chegaram, se juntaram às primeiras tropas e foram atacar um forte de pedra distanciado da cidade de Olinda uns três quartos de légua, situado sobre um dique [o istmo de areia que liga Recife a Olinda], de uma légua de comprimento e quinhentos passos de largura, entre a terra firme e uma rocha comprida e larga [o recife de pedra] que borda toda a costa do Brasil, a um tiro de mosquete em direção ao mar."
Uma vez ocupado, o Forte de São Jorge foi rebatizado pelos invasores de Fort St. George ou Landt Casteel (Castelo de Terra), assim como o Forte de São Francisco da Barra passou a ser chamado de Water Casteel (Castelo do Mar), posteriormente chamado de Forte do Picão (este resistiu até 1910, quando foi destruído na reforma do Porto do Recife). Além disso, o comandante Waerdemburch, deu continuidade à construção do novo forte utilizando-se dos alicerces do Forte Diogo Pais, que recebeu o nome de Forte do Brum.

Estes fortes figuram em inúmeros mapas e gravuras, num rico legado cartográfico do período holandês e posterior. Como são muitos, apresentamos neste post apenas dois deles, fornecendo assim uma boa noção da localização e disposição do Forte de São Jorge e dos demais que faziam a primeira linha de defesa do porto.

Manuscrito do Algemeen Rijksarchief, Haia
 
O trabalho acima foi elaborado de modo esquemático, quando os holandeses apenas começavam a controlar a situação no Recife (1631-1635). Vê-se a bandeira dos flamengos hasteadas nos fortes de São Jorge (1) e de São Francisco da Barra (2). Também já podemos notar o forte do Brum (3) e de Madame Bruyne (4).

Quando Maurício de Nassau chegou ao Recife, em 1637, tratou de reforçar ainda mais o sistema de defesa de toda a área.

"CARTE VANDE HAVEN VAN PHARNAMBOCQVE... Anno 1639
Manuscrito do Atlas de J. Vingboons, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife 1639
 
Neste outro mapa, elaborado poucos anos após o anterior, podemos notar as mesmas fortificações (mantivemos a mesma numeração), sendo que o Forte do Brum já se encontra bem mais evoluído.

Sobre o Forte de São Jorge, Maurício de Nassau, no seu "Breve Discurso" de 14 de Janeiro de 1638, sob o tópico "Fortificações", reporta:
"Fora do Recife encontra-se primeiro o velho castelo denominado São Jorge. Achando-se este castelo muito arruinado, os administradores do hospital pediram-no para servir de enfermaria, com promessa de repararem-no interiormente e conservarem-no à sua custa, utilizando-se dele até que seja necessário ao serviço militar e à defesa do Recife, o que resolvemos conceder-lhe para poupar despesas à Companhia, e porque este castelo é atualmente inútil, e sê-lo-á talvez também para o futuro. Contudo ficaram aí todas as peças."
O "Relatório sobre o estado das Capitanias conquistadas no Brasil", de autoria de Adriaen van der Dussen, datado de 4 de Abril de 1640, complementa:
"À distância de dois tiros de mosquete do Recife, em direção à cidade de Olinda, pelo istmo, está o Castelo de São Jorge, feito de pedra, tendo do lado da cidade de Olinda um baluarte e um meio-baluarte, de construção elevada e no qual estão 13 peças de ferro, 1 de 12 libras, 1 de 9 lb, 6 de 6 lb, 3 de 5 lb, 1 de 4 lb, 1 de 3 lb; domina o istmo e a barra."
Assim como BARLÉU transcreve a informação:
"(...) A dois tiros de mosquete do Recife, no caminho de Olinda, mesmo na costa, surge, num cimo bastante alto, o Forte de São Jorge, feito de pedra e resguardado por um bastião de mármore e assentando treze bocas de fogo contra a entrada do porto."
Nesta belíssima obra a óleo retratada por Gilles Petters, que embora tenha sido pintada em 1644 representa a situação de 1637, facilmente percebido quando comparada com os inúmeros mapas do período, podemos ver: 1. Forte de São Jorge; 2. Forte do Brum; 3. Forte Bruyne. Como curiosidade vemos também uma balsa (4) que fazia a travessia entre a vila do Recife e a ilha de Antônio Vaz, antes da construção da Ponte do Recife.
Gilles Petters, pintura a óleo representando Maurícia, o Recife, o Istmo e Olinda em primeiro plano - 1644
 
Durante a ocupação holandesa até 1645 o Forte de São Jorge, desgastado após a sangrenta batalha de ocupação, passou a servir inicialmente de enfermaria (hospital de campanha), embora tenha permanecido equipado com algumas peças de artilharia. Com a construção do Forte de São João Batista do Brum, mais moderno e adequado à tecnologia bélica da época, e a do Forte Madame Bruyne, o Forte de São Jorge foi relegado ao abandonado.

Após a reconquista de Pernambuco pelos luso-brasileiros e já bastante deteriorado, teve parte de suas ruínas retiradas e utilizadas na restauração e reforço do Forte do Brum em 1667/1668.

Abandonado e em ruínas, o governador Aires de Souza Castro doou o Forte de São Jorge ao capitão-mor João do Rego Barros, mediante uma carta de sesmaria datada de 31 de maio de 1679. Contudo, a carta fazia uma ressalva importante: naquele local era para ser fundada uma igreja de Nossa Senhora do Pilar, que foi erguida em 1680.

Igreja do Pilar, construída sobre as ruínas do Forte de São Jorge - 2013 

 

Fonte: Bairro do Recife:Forte São Jorge, bastião da resistência contra a invasão holandesa 


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Doenças Priônicas Humanas: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

 


Doença de Príon: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

As doenças causadas por príons são condições neurológicas raras e fatais que afetam o sistema nervoso central. Essas doenças são conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissíveis e incluem a Doença de Creutzfeldt-Jakob, a Síndrome de Gerstmann-Sträussler-Scheinker, a Insônia Familiar Fatal e o Kuru.

O que são Príons?

Príons são proteínas infecciosas anormais que causam doenças neurodegenerativas. Diferentemente de outros agentes infecciosos, como bactérias e vírus, os príons não possuem material genético. Eles são proteínas malformadas que induzem outras proteínas normais a adotarem a mesma conformação anormal, resultando em uma reação em cadeia que leva à degeneração cerebral.

Sintomas das Doenças de Príon

Hoje na História: 01 de Março de 1944 - O Segundo Bombardeio ao Vaticano

 

Inscrição na parede de um edifício bombardeado, "Obra dos libertadores!", em Roma em 1944.

Os Bombardeios da Cidade do Vaticano: Um Capítulo Inusitado da Segunda Guerra Mundial

O Contexto Histórico

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Cidade do Vaticano, um estado neutro, foi surpreendentemente alvo de bombardeios. Esses ataques ocorreram em duas ocasiões distintas, deixando marcas na história e na memória dos que viviam entre os muros sagrados.

O Primeiro Bombardeio: 5 de Novembro de 1943

Na noite de 5 de novembro de 1943, um avião lançou cinco bombas sobre a Cidade do Vaticano. Quatro delas explodiram, causando danos significativos, mas, felizmente, sem vítimas. A primeira bomba explodiu próxima à estação ferroviária, a segunda atingiu o Laboratório do Mosaico, destruindo um patrimônio artístico de grande valor, a terceira danificou o Prédio do Governatorato, e a quarta explodiu na Praça de Santa Marta, quebrando os vitrais posteriores da Basílica de São Pedro.

O Segundo Bombardeio: 1º de Março de 1944

O segundo ataque ocorreu em 1º de março de 1944, por volta da mesma hora do primeiro. Desta vez, as bombas atingiram apenas a margem externa da cidade, resultando na morte de uma pessoa e ferindo outra.

Motivações e Consequências

Segundo o autor Augusto Ferrara, no livro "1943, Bombas sobre o Vaticano", o objetivo do primeiro ataque era silenciar a Rádio Vaticano, que transmitia mensagens para prisioneiros de guerra. O ataque foi perpetrado por um fascista que partiu de Viterbo, na região do Lácio, com um pequeno avião. Mussolini, ao ser informado sobre o ataque, condenou a ação.

O Legado dos Bombardeios

Os bombardeios da Cidade do Vaticano são um lembrete sombrio dos horrores da guerra e da vulnerabilidade até mesmo dos lugares mais sagrados. Eles destacam a importância da neutralidade do Vaticano durante a guerra e a resiliência daqueles que viveram sob a ameaça constante de ataques.

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Papa Pio XII nas ruas de Roma. Crédito: Vatican Media


Conclusão

Os bombardeios da Cidade do Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial são um capítulo inusitado e pouco conhecido da história. Eles nos lembram da fragilidade da paz e da importância de proteger os locais sagrados e neutros em tempos de conflito. A história desses ataques é um testemunho da resiliência e da coragem daqueles que viveram sob a sombra da guerra.

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Ataxia de Friedreich: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

 


Ataxia de Friedreich: Compreendendo os Sintomas, Causas e Tratamentos

A Ataxia de Friedreich é uma doença genética rara e degenerativa que afeta o sistema nervoso, resultando em problemas de coordenação muscular e motora. Esta condição foi descrita pela primeira vez pelo cientista Nikolaus Friedreich em 1863 e é caracterizada pela falta de coordenação nos movimentos, que normalmente se inicia nos membros inferiores e, posteriormente, afeta os membros superiores.

O que é a Ataxia de Friedreich?

A Ataxia de Friedreich é uma doença neurodegenerativa hereditária, autossômica recessiva, que causa a degeneração progressiva dos nervos periféricos e do sistema nervoso central, especialmente na medula espinhal. A doença resulta da produção insuficiente da proteína frataxina, essencial para o funcionamento adequado das mitocôndrias nas células.

 

Sintomas da Ataxia de Friedreich