O dia das mães é comemorado no Brasil desde 1918 (promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre), porém, somente em 1932, o segundo domingo do mês de maio passou a ser, oficialmente, Dia das Mães.
Desde a Grécia Antiga, são prestadas homenagens as deusas mães, como a deusa Reia (mãe de todos os seres vivos). Em Roma, a mãe dos deuses, Cibele, era a homenageada. Alguns séculos depois, com o advento do cristianismo, a mãe homenageada passou a ser a Virgem Maria, mãe de Jesus.
O dia das mães como é comemorado até os dias de hoje, tem seu primeiro registro na Inglaterra, no inicio do século XVII. Todos os anos, no quarto domingo da Quaresma, as operárias recebiam um dia de folga para visitar suas mães. O dia ficou conhecido como “Mothering Day”.
Em 1872, surgiu a primeira sugestão da criação de uma data em homenagem as mães nos Estados Unidos. A ideia foi da escritora Júlia Ward Howe.
No entanto, a idéia só foi disseminada por outra americana, anos depois, no Estado da Virginia Ocidental, e foi inspirada pelo sofrimento de uma filha que acabará de perder a mãe. Anna Jarvis perdeu a mãe em 1905, e caiu em depressão profunda. Suas amigas, na tentativa de tirá-la da depressão, realizaram uma festa em homenagem a memória de sua mãe. Anna, então, passou a lutar para que todas as mães fossem lembradas e homenageadas, como forma de fortalecer as relações familiares.
Primeiro conseguiu que a igreja de Grafton, dedicasse um dia especialmente as mães. Sua luta ganhou simpatizantes, que passaram a enviar cartas para políticos, pedindo que fosse instituído um dia em homenagem as mães. Após três anos, o governador da Virginia Ocidental, William E. Glasscock cedeu, e em 1910, foi comemorado, no dia 26 de abril, o primeiro Dia das Mães. Nos anos seguintes, os demais estados estadunidenses também estabeleceram uma data em homenagem as mães, até que foi estabelecida, em 1914, uma data nacional para a celebração, sendo escolhido o segundo domingo do mês de maio. Nos anos seguintes, diversos países aderiram à idéia.
Porém, Anna Jarvis não gostou do viés comercial que a comemoração ganhou, e iniciou, em 1923, uma campanha contra o consumismo, contra a comercialização da data, mas não obteve sucesso. Chegou a pedir o cancelamento do Dia das Mães judicialmente, mas perdeu a causa. Anna Jarvis morreu aos 84 anos, sem ter tido filhos.
Fonte: InfoEscola
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