José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco - Patrono da diplomacia brasileira |
Em 20 de abril comemora-se o Dia do Diplomata. A data instituída pelo Decreto 66.217, de 17 de fevereiro de 1970, é uma homenagem ao nascimento, em 1845, do "Patrono da diplomacia brasileira", José Maria da Silva Paranhos Junior (1845-1912), o Barão do Rio Branco.
Formado em Direito, José Maria da Silva Paranhos Junior, atuou como deputado e jornalista antes de ingressar na diplomacia. Iniciou sua carreira no Serviço Exterior em 1876, como cônsul em Liverpool. Esteve à frente da Missão do Brasil em Berlim de 1901 a 1902 e atuou como ministro das Relações Exteriores entre 1902 e 1912.
Devido a grande contribuição do Barão do Rio Branco, como à frente da missões de paz no Paraguai durante a guerra, o Dia do Diplomata é comemorado no dia de seu aniversário.
O mérito de ser “Patrono da diplomacia brasileira” surgiu pelas importantes ajudas de José Maria na consolidação do território nacional, onde sempre buscava soluções pacíficas para os conflitos com os vizinhos do Brasil. Em sua morte, durante o carnaval de 1912, o calendário da festa popular naquele ano foi alterado, dado o luto oficial e cancelando as festividades.
Como ser um Diplomata?
Como a diplomacia representa um país em um território estrangeiro, quem a pratica deve ser um ótimo articulador na hora de debater sobre os assuntos internos de seu país com um representante de outra nação para ambos não se prejudicarem.
No Brasil, os únicos pré-requisitos para ser um diplomata são:
- Ser brasileiro nato
- Possuir uma graduação em qualquer curso
- Ter persistência,
- Falar outras línguas
- Ter disciplina.
Ah! E ao contrário do que muitos pregam, você não precisa ser um gênio!
Por mais que não seja especificado qual curso de graduação é necessário, em sua maioria, os interessados são formados em Relações Internacionais. Este curso superior é do tipo bacharelado e tem duração média de 4 anos, podendo ser disponibilizado nas modalidades de ensino a distância e presencial.
Conheça o currículo do curso de Bacharelado em Relações Internacionais
Depois de formado, o interessado deve prestar uma prova de Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD) e caso seja aprovado, ainda deverá fazer um estágio de dois anos. Assim, o diplomata vai crescendo em sua carreira, caminhando nos cargo de: Primeiro, Segundo e Terceiro Secretário; Conselheiro; Ministro de Segunda Classe e, por fim, Embaixador.
Para garantir as várias oportunidades no cargo e o bom salário, é esperado de um diplomata ter dedicação, bons conhecimentos gerais, articulação e organização. Com esse destaque, o profissional ativo pode alcançar um o salário de R$ 18 mil.
Fontes: Editora Unesp e Catho
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