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Covid-19 é a segunda causa de morte em crianças; veja o infográfico e entenda a importância da vacinação




As crianças, assim como os adultos, também podem ser infectadas pelo SARS-CoV-2, desenvolver Covid-19, transmitir o vírus para outras pessoas e morrer. Desde o início da pandemia, mais de 1.400 crianças já morreram devido à doença no Brasil. Por isso, a decisão tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é tão importante: a partir de agora, crianças e adolescentes de cinco a 17 anos já podem ser vacinados com a CoronaVac.

A autorização para uso emergencial da vacina no público pediátrico se deve a diversos fatores: a vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac tem um altíssimo perfil de segurança, sendo, dentre os imunizantes disponíveis, o que causa menos e mais leves efeitos adversos. Ela é feita com a tecnologia de vírus inativado, uma das mais tradicionais e estudadas, usada em diversas outras vacinas para crianças. Além disso, os ensaios clínicos e os dados de efetividade do uso da CoronaVac no mundo real no Chile e na China já mostraram que a vacina é imunogênica, ou seja, estimula o sistema imune a combater o vírus.

(Publicado pelo Instituto Butantã @butantanoficial em: 20/01/2022) (Informações atualizadas para a data atual desta postagem.)

 

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Mesmo sem data definida, escolas privadas do Recife preparam retorno

Apesar de o governo do estado ainda não ter definido uma data para o retorno das atividades presenciais nas escolas da educação básica e instituições do ensino superior, unidades privadas do estado mantêm uma rotina de preparação das instalações para a chegada dos estudantes. As aulas presenciais, suspensas desde o dia 18 de março em Pernambuco, continuam proibidas até o dia 15 de agosto. Nesta quinta-feira (6), o estado autorizou a retomada das atividades em instituições de cursos livres, como cursos de idiomas e profissionalizantes.

Protocolo estadual para o setor da educação exige presença de álcool para higienização das mãos nas escolas.  (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

Entre as determinações definidas no protocolo do estado para o setor educacional, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. A equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade, se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola. O documento também prevê a disponibilização de álcool 70% para limpeza das mãos dos estudantes, trabalhadores em educação, colaboradores e ao público em geral ao entrar e sair do estabelecimento de ensino.

Na Escola Planeta Kids, voltada para berçário e educação infantil, um protocolo próprio foi criado, considerando as exigências do estado e as recomendações feitas pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE). "Vamos priorizar as atividades ao ar livre. Instalamos pias na entrada da escola, com diferentes tamanhos, para serem usadas por adultos e pelas crianças", disse a diretora pedagógica da escola, Flávia Lyra.

Para as crianças entenderem o distanciamento social, escola Planeta Kids desenhou onde cada aluno deve se posicionar. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

Segundo a pedagoga, a espera por uma data de retorno das aulas presenciais tem sido angustiante. "Estamos prontos e com segurança para a retomada. Trazer o filho será uma opção dos pais, que precisam optar pelo ensino presencial. Muitos deles já voltaram ao trabalho e nos pedem um retorno sobre a volta, mas dependemos da decisão do estado", afirmou. Considerando o público infantil, a escola adaptou a estrutura para tornar as novas medidas mais lúdicas. "Pintamos o chão com as marcas de pezinhos para que eles entendam, no universo deles, onde cada um deve ficar. Não teremos mais materiais coletivos. Apenas os individuais", pontuou Flávia.

O Colégio Boa Viagem também criou um documento próprio para guiar a retomada. O protocolo da escola contempla métodos e procedimentos para prevenir a transmissão da Covid-19 e foi revisado e validado pela D'Or Soluções, empresa do Grupo Rede D’Or São Luiz, especializada em gestão de saúde e segurança do trabalho. "O momento ainda exige muita atenção e responsabilidade, por isso, estamos trabalhando com todo o cuidado para garantir a segurança e a saúde dos nossos colaboradores, responsáveis e alunos nesta volta", disse o diretor do CBV George Diniz. 

Colégio Boa Viagem vai aferir temperatura dos estudantes. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

O fluxo de pessoas pelos ambientes da escola será restringido, de acordo com o espaço físico disponível e diretrizes governamentais. Além disso, a capacidade de cada sala de aula será revista de acordo com metragens mais espaçadas para ocupação dos alunos. As áreas comuns, a exemplo das filas de banheiros, das cantinas e para aferição de temperatura próximas às entradas, terão demarcações no piso indicando distanciamento.

Marcações para o cumprimento do distanciamento social estão sendo feitas no CBV. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

Os horários e locais de entrada, recreio e saída das turmas serão espaçados e segmentados. Sobre o recreio, serão adotados horários alternativos, evitando a convergência de turmas no espaço comum. Com relação à entrada dos pais na escola, os atendimentos na modalidade remota serão priorizados, com exceção de retirada de documentos. Também ficará restrito o uso de salas e espaços multiuso. Salas de estudo e bibliotecas serão reorganizadas para garantir maior distanciamento entre os alunos, além de contar com restrições ao empréstimo de livros.

Diferentes realidades

Das 2,4 mil escolas privadas de Pernambuco, cerca de 80% têm até 250 alunos. Muitas unidades estão passando por dificuldades financeiras. "Quando as aulas foram proibidas no estado, a escola suspendeu os contratos dos professores. Depois, demitiu metade do quadro de funcionários. No começo deste mês, fechou as portas e negociou com outras unidades do bairro para receberem os alunos", disse uma professora de uma escola de pequeno porte na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, que não quis se identificar.

Carta

Em carta direcionada à população pernambucana, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco disse, no último dia 27, que as escolas particulares estavam prontas para retomar as atividades presenciais. O Sinepe-PE propõe um retorno às aulas presenciais progressivo, iniciando com as turmas da educação infantil ao primeiro ano do ensino fundamental e do nono ano ao ensino médio.

"Esses grupos não compartilham os mesmos espaços, têm acessos distintos, horários de entrada, saída e intervalo de aulas também distintos. Na semana seguinte, chegariam os alunos do segundo ao quinto ano do ensino fundamental e, finalmente, na terceira semana, sexto; sétimo e oitavo anos do ensino fundamental", pontuou o sindicato, na carta.


Confira, na íntegra, a carta do Sinepe-PE:

O novo coronavírus tem deixado todos apreensivos em relação ao futuro. Durante esses quatro meses de pandemia, o foco foi a superação dos desafios. Agora é o momento de se reerguer! Com o avanço e eficácia do Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19 do Governo de Pernambuco, diversas atividades econômicas no estado, de forma ordenada e segura, começaram a ajustar o seu eixo para o “novo normal”. E essa retomada nos inspira a conciliar saúde e educação. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), desde a suspensão das aulas presenciais em face da pandemia, vem assessorando as escolas particulares de Educação Básica nos aspectos educacionais, sanitários e legais.

Entendemos que a volta das aulas presenciais deve observar condições e prazos articulados com a saúde e aprendizagem. A prioridade absoluta será a biossegurança em relação aos estudantes, familiares e profissionais da educação. Portanto, como princípios básicos de proteção, as escolas particulares de Pernambuco providenciaram medidas como o distanciamento social de 1,5m entre as pessoas, a aquisição de equipamentos de proteção facial para os profissionais da educação, com uma atenção especial para aqueles que integram grupos de risco.

Haverá aferição de temperatura na entrada, uso obrigatório de máscaras, sanitização contínua dos ambientes internos, e a higienização das mãos na entrada, permanência e saída dos espaços escolares. Tais medidas, entre tantas outras, estão orientadas pela consultoria do Infecto Associados do Recife (IAR), que atua segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o infectologista e diretor médico do IAR, Dr. Filipe Prohaska, é necessário que os estabelecimentos de ensino modifiquem sua estrutura física, criem fluxos e redescubram a higienização adequada do ambiente. Cada escola possui peculiaridades próprias, com necessidade de adaptações para minimizar o risco de contágio pelo novo coronavírus. A escola exerce um papel de formação que possibilita a expansão desse aprendizado em ambiente escolar para outros locais, como casa de familiares, áreas de convívio coletivo e cuidados com situações diárias de possível exposição. Grupos de risco devem permanecer com atividades remotas, e a presença do pediatra/hebiatra assistente é de suma importância nessa decisão junto aos pais.

O SINEPE-PE propõe um retorno às aulas presenciais progressivo, iniciando com as turmas da Educação Infantil ao 1º ano do Ensino Fundamental, e do 9º ano ao Ensino Médio. Esses grupos não compartilham os mesmos espaços, têm acessos distintos, horários de entrada, saída e intervalo de aulas também distintos. Na semana seguinte, chegariam os alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental e, finalmente, na terceira semana, 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental. Sempre haverá 50% dos alunos no  presencial e a outra metade em casa, acompanhando as mesmas aulas on-line, alternando os grupos a cada dia da semana.

Considerando a diversidade das curvas epidemiológicas em Pernambuco, admite-se que o cronograma de reabertura pode ser regionalizado e híbrido, com aulas presenciais e on-line, de acordo com a situação epidemiológica do município ou da microrregião do estado. E em respeito à posição de cada família, os estudantes poderão permanecer no sistema remoto, se assim desejarem.

No quesito pedagógico, o foco será na qualidade do aprendizado e não na quantidade de conteúdo. O plano de retomada do SINEPE-PE sugere ajustes no calendário escolar de cada estabelecimento de ensino, de acordo com o seu projeto pedagógico, respeitada a legislação vigente.

Defendemos uma retomada segura e ordenada para toda a comunidade escolar, pois os nossos estudantes são o que temos de mais sublime. Com a redução contínua das contaminações pelo novo coronavírus nas regiões do estado e a preparação implementada pelas instituições de ensino para seguir os protocolos de proteção, asseguramos que não é preciso escolher entre a saúde das pessoas e o funcionamento das escolas. Vida e educação podem e devem coexistir, e é por isso que lutamos!

Assinam este documento:

Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), em nome das escolas particulares do estado

Equipe de Biossegurança IAR

 Fonte: Diario de Pernambuco

Autoridades e sociedade enfrentam desafio do momento certo da volta às aulas nas escolas

Autoridades e sociedade enfrentam desafio do momento certo da ...

A pandemia tem imposto às autoridades e à sociedade em geral uma decisão desafiadora: o momento certo de mandar os estudantes de volta para as salas de aula.

Foi em março que o calendário parou. Desde então, Isadora está longe da rotina das aulas. “Eu quero muito voltar a ir para a escola para poder ver meus amiguinhos, mas eu não posso devido ao corona”, diz a estudante de nove anos.

Em algumas regiões do Brasil, as escolas já têm data para reabrir. No estado de São Paulo, a previsão é a partir de 8 de setembro. Segundo o governo, com revezamento e até 35% da capacidade. Alunos receberão máscaras e professores e funcionários terão protetores faciais.

No final de julho, professores protestaram contra a reabertura, que consideram irresponsável e precipitada.

Em Manaus, escolas particulares já retomaram as aulas presenciais. Nas estaduais da capital do Amazonas, as aulas devem voltar no próximo dia 10 para o ensino médio e em 24 de agosto para o fundamental.

O Paraná pretende retomar em setembro, mas não definiu data. Em Cuiabá, escolas municipais e privadas têm previsão de retorno em 2 de agosto. Em São Luís, um decreto liberou a volta das particulares no próximo dia 3. Em Natal, nesta quarta (29), o prefeito voltou atrás na decisão de reabrir as escolas municipais e particulares em agosto.

Como muitos pais, a mãe de Isadora vive uma angústia. “Na minha opinião não é hora de voltar. Porque criança, você sabe, criança não tem limite. Elas vão chegar, vão querer se abraçar, vão querer ter recreio, vão trocar lápis, borracha, essas coisas. Um coração de mãe fica apreensivo”, diz Elisângela Ferreira Garcia, mãe de Isadora.

Joana se preocupa com a saúde do filho, mas acha que já é possível retomar as aulas presenciais. Ela trabalha e mora sozinha com Thiago. “Me falta estrutura física e me falta estrutura mental, porque às vezes eu chego tão cansada que eu não consigo nem me disponibilizar a ajudá-lo. Ele tem oito anos, então para muitas atividades ele tem essa dificuldade de ter impedimento, de conseguir fazer sozinho. E infelizmente eu não consigo acompanhar“, conta Joana D’Arc de Lima, mãe de Thiago.

O Conselho Nacional de Educação recomendou, em um parecer que está sendo avaliado pelo MEC, a flexibilização da frequência presencial. E abriu a possibilidade de as famílias decidirem pela continuidade das aulas em casa em situações específicas, como a existência de comorbidades, doenças pré-existentes entre os membros da família.

Ninguém da atual geração de pais enfrentou um dilema assim: mandar ou não os filhos para a escola durante uma pandemia que se arrasta há meses. Uma decisão difícil que envolve dois dos principais valores da sociedade: saúde e educação. E que afeta de forma diferente famílias de alunos de escolas públicas e particulares.

Nas escolas públicas, as deficiências crônicas são motivo de desconfiança. “Uma escola que às vezes falta papel, falta água. Você acha que vai ter álcool? Não tem como”, avalia Elisângela Ferreira Garcia, mãe de Isadora.

A infectologista Keilla Mara de Freitas, que trabalha na linha de frente da Covid-19 e também é mãe, diz que o governo não deve transferir a responsabilidade para os pais. São as autoridades que, segundo ela, precisam tomar decisões e garantir a retomada com segurança. No cenário de hoje, não há essa garantia. “Do ponto de vista epidemiológico, agora ainda não seria o momento ideal. Essa faixa etária especialmente abaixo dos dez anos não é um grupo de risco, mas o risco nunca é zero. E, por menor que seja a porcentagem de complicação, obviamente quanto maior a quantidade de pessoas infectadas, maior a chance de aparecer esses casos mais graves. O que eu não acho que é interessante é deixar o peso dessa decisão em cima dos pais”, destaca.

A especialista em educação Claudia Costin diz que os pais devem decidir sim, como já acontece em outros países, porque são eles que conhecem as condições de saúde dos filhos e da família. Ela defende a volta às aulas quando as curvas de casos e mortes caírem. Mas diz que não faz sentido esperar a vacina, que pode demorar muito.

“Não há nada que substitua a escola. É na escola que se aprendem não só conceitos, mas também é a nossa introdução à sociedade. Se deixarmos as crianças sem aulas, certamente a desigualdade educacional enorme que nós temos no Brasil vai se agravar, e a crise de aprendizagem vai crescer mais ainda. Isso nós não podemos aceitar”, diz Claudia Costin, diretora de Políticas Educacionais da FGV.

Para evitar o aumento da desigualdade, ela defende que, quando houver condições de saúde, escolas públicas e particulares retomem as aulas presenciais na mesma época. Enquanto isso, as escolas e os pais precisam ir driblando as dificuldades.

“Eles têm que garantir que essa criança faça as atividades remotas. Isso não significa que ele não volta à escola e não aprende mais. Cabe a escola mandar as atividades no formato que essa criança tenha acesso. 

Fonte: Jornal Nacional

Coronavírus: O que você precisa saber sobre a COVID-19


O que é coronavírus?
Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada COVID-19. Como nunca tivemos contato com o vírus antes, não temos imunidade.Ela causa uma infecção pulmonar. Nos casos mais leves, porém, parece um resfriado comum ou uma gripe leve. 

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Período de incubação do coronavírus
Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

Como o coronavírus é transmitido?
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
  • O toque do aperto de mão é a principal forma de contágio
  • Gotículas de saliva
  • Espirro
  • Tosse
  • Catarro
  • Objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador etc.


Quais são os sintomas do coronavírus?
Os sintomas mais comuns são: 
  • Febre E
  • Tosse OU
  • Dificuldade para respirar
  • Entre outros sintomas gripais

Se aparecerem os sintomas ligue para 136 ou procure um posto de saúde.

Como se proteger
  1. Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.
  2. Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
  3. Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
  4. Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  5. Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote uma onda amigável sem contato físico, mas sempre com sorriso no rosto.
  6. Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
  7. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
  8. Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  9. Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
  10. Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física.


Adianta tomar vacina contra a gripe?
Não, mas evita que a pessoa tenha outros tipos de doenças respiratórias. Busque orientação de como vacinar em segurança. Em caso de fila, mantenha uma distância de, pelo menos, 2 metros dos demais, principalmente os idosos.

Informe-se se na sua cidade haverá uma estratégia de vacinação diferenciada.

Ligue 136 ou entre em contato com a Secretaria de Saúde da sua cidade.

Quem corre mais risco?
Pessoas acima dos 60 anos e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. 

A orientação é FICAR EM CASA.

Caso utilize medicamento de uso contínuo, entre em contato com seu médico ou peça para algum familiar ir até o posto de saúde para buscar uma receita com validade ampliada, principalmente no período de outono e inverno. Isso reduz o trânsito desnecessário nos postos de saúde e farmácias.

Já existe tratamento contra o coronavírus (COVID-19)?
Não. Os médicos tratam os sintomas para evitar o agravamento da doença e reduzir o desconforto.

Quando devo usar máscara?
Use máscara se estiver tossindo ou espirrando para evitar transmitir vírus para outras pessoas.

Para pessoas saudáveis, use máscara somente se estiver cuidando de uma pessoa com doenças respiratórias.

As máscaras são eficazes somente quando usadas em combinação com a limpeza frequente as mãos com água e sabão ou higienizadas com álcool em gel 70%.

Após usar a máscara, descarte-a em local adequado e lave as mãos.

Em todas as situações recomendadas, utilize a máscara do tipo cirúrgico. A máscara N95 é de uso dos profissionais de saúde e é fundamental para sua proteção. Há risco de faltar, caso a população compre também

Vou viajar para um local com casos de coronavírus (COVID-19). O que faço?
Avalie a necessidade real da viagem e adie, se possível. Se for inevitável, previna-se e siga as orientações das autoridades de saúde locais.

Voltei de viagem internacional. O que faço?
Recomenda-se isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas.

Reforce os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão. Caso apresente sintomas de gripe, siga as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.

Voltei de viagem doméstica. O que faço?
Recomenda-se isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas.

Reforce os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão.

Caso apresente sintomas de gripe, siga as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.

Estou com sintomas de gripe. O que devo fazer?
Se você está com sintomas de gripe, fique em casa por 14 dias e siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar.

Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.

Há um caso de coronavírus confirmado na minha casa. Como fazer o isolamento domiciliar?
Pessoas com diagnóstico confirmado de coronavírus precisam ficar em isolamento domiciliar. Veja como proteger sua família:

A distância mínima entre o paciente e os demais moradores é de 1 metro.
No quarto usado para o isolamento, mantenha as janelas abertas para circulação do ar, a porta fechada durante todo o isolamento e limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária.
Atenção! Em casas com apenas um quarto, os demais moradores devem dormir na sala, longe do paciente infectado.

Itens que precisam ser separados:
  • O lixo produzido pelo paciente contaminado precisa ser separado e descartado.
  • Toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos usados pelo paciente.
  • Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados.
  • Os móveis da casa precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%.

Condutas para a pessoa contaminada:
  • Utilize máscara o tempo todo.
  • Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo.
  • Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente.

Condutas de todos os moradores:
  • Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores ficam em isolamento por 14 dias também.
  • Caso outro familiar da casa também inicie os sintomas leves, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, ele deve procurar orientação médica.

Há riscos maiores para grávidas?
Devido às mudanças nos corpos e nos sistemas imunológicos, sabemos que as gestantes podem ser severamente afetadas por algumas infecções respiratórias. É importante, por isso, que elas tomem precauções para se protegerem contra a COVID-19, e relatarem possíveis sintomas (incluindo febre, tosse ou dificuldades para respirara) para seus provedores de cuidados de saúde.

Coronavírus: por que ‘distanciamento social’ é importante?

Desde que o coronavírus foi declarado pela OMS como uma pandemia, em 11 de março, muitos países adotaram medidas de prevenção com base no “distanciamento social”. Mas ainda há quem não entenda a real importância de ficar em casa – em uma espécie de quarentena – mesmo sem ter sido diagnosticado com o Covid-19 ou tido contato com uma pessoa infectada.

No Brasil, escolas e universidades – públicas e particulares – tiveram suas atividades suspensas. O home office compulsório foi adotado por algumas empresas nas quais é possível realizar o trabalho de forma remota. Eventos de grande e médio porte também foram cancelados em várias partes do país.

Toda essa movimentação também está sendo feita internacionalmente – em maior escala – e tem um motivo: evitar aglomerações para que o vírus se propague de forma mais lenta. A estratégia visa impedir que o sistema de saúde fique sobrecarregado, o que resultaria em um maior número de casos dentro de um curto período de tempo e poderia elevar a taxa de mortalidade.

É mais fácil entender a situação ao olhar o gráfico abaixo:

Um gráfico explica a pandemia | Blog do Helio Gurovitz | G1
Imagem: G1

No Brasil, não adotamos medidas tão rigorosas quanto as da China, que basicamente confinou mais de 60 milhões habitantes província de Hubei. Há uma grande diferença entre recomendar e proibir a locomoção da população, mas o fato é que no primeiro epicentro de coronavírus, os novos casos estão sob controle.

Países europeus também adotaram medidas restritivas. – é o caso da Itália, onde moradores não podem sair de suas casas sem justificativa médica, sob risco de prisão e multa. 

“Estou bem e não faço parte do grupo de risco. Por que eu deveria ficar em casa?”
Indivíduos que não fazem parte do grupo de risco do Covid-19 devem evitar a doença tanto quanto os que fazem. Em primeiro lugar, porque o coronavírus se espalha facilmente. Uma vez infectados, esses indivíduos podem acabar transmitindo o vírus para outras pessoas que, de fato, sejam mais vulneráveis.

Em segundo lugar, porque quando uma pessoa é infectada – seja ela velha, nova, com problemas crônicos respiratórios ou não – há a necessidade de tratamento. Isso quer dizer que essa pessoa pode acabar ocupando o lugar de alguém mais sensível à doença. Uma reportagem publicada recentemente pelo site Seleções alerta para a insuficiência de leitos em UTIs na rede pública de vários estados do Brasil.

Trata-se, portanto, de um exercício de solidariedade. Isso pode sacrificar algumas das suas atividades rotineiras, como aproveitar a folga do final de semana para ir à praia, mas tende a trazer bons resultados para a saúde pública.

Se não pelos outros, por você mesmo…
Há ainda um terceiro e bom motivo para evitar contato social e, consequentemente, a contração do coronavírus: estudos mostram que alguns pacientes podem ter sequelas pulmonares, mesmo quando curados da doença.

De acordo com o diretor médico do Centro de Doenças Infecciosas de Kwai Chung, Dr. Owen Tsang Tak-yin, em entrevista para o jornal South Chine Morning Post, é possível que haja queda de 20% a 30% na função pulmonar, em determinados casos.

Cabe ressaltar que a infecção causada pelo Covid-19 ainda é muito recente e praticamente todas as pesquisas sobre a doença têm caráter preliminar.

“Vou pegar coronavírus se sair de casa para ir ao supermercado?”
Provavelmente não. Se você seguir as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indicam a higienização correta das mãos e a distância de 01 metro de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando, os riscos são baixos, por enquanto.

O coronavírus não está no ar, ele se espalha por gotículas que entram em contato com mucosas dos olhos, nariz e boca – é o caso de quando alguém infectado espirra ou fala muito próximo a você; ou acaba tossindo na mão e encostando em uma superfície que depois será tocada por diversas outras pessoas. A questão é que você dificilmente pode escapar disso em um transporte público lotado.

Ao  ir ao mercado, também vale a regra de não levar as mãos aos olhos, nariz e boca. Andar com um frasco de álcool em gel na bolsa pode ajudar – se você ainda encontrar algum por aí. Não há necessidade de estocar comida, papel higiênico e outros itens. Pelo menos, não nesse momento.

A chave para o equilíbrio é ter bom senso e estar alerta às mudanças na sua região.

Fontes: Seleções