#SuperReforcoEmSuaCasa: Concordância entre Adjetivo e Substantivo (4º Ano Fundamental)

Substantivo é a classe de palavras que dá nome aos seres.

Adjetivo é a classe de palavras que qualifica, dá uma característica, ao substantivo.

Concordância Nominal:  O adjetivo e a locução adjetiva concordam em gênero e em número com o substantivo a que se referem.


Garota bela.




Cães espertos





Nas duas frases temos dois adjetivos, onde cada um concordou com o substantivo que o acompanha. Na primeira, permaneceu no singular porque “garota” foi expressa no singular.

Na segunda, por se tratar de muitos cães reunidos, eles só poderiam ser espertos, indo para o plural.


Mas como você sabe, a gramática nos traz regras, mas também devemos saber que existem algumas exceções, mas por enquanto não iremos estudá-las. O importante é que você saiba que estes dois exemplos revelam o conceito, a definição geral do que é a concordância que fazemos com o verbo ou com o nome (este nome pode ser um substantivo, um adjetivo, artigo, pronome ou numeral).

Agora que já estamos craques no assunto, conheceremos como se faz a concordância de algumas palavras das quais fazemos uso no nosso dia a dia. Vejamos então quais são elas:

Anexo

As fotografias seguem anexas.

O documento 
segue anexo.


 Obrigado

 O garoto disse obrigado ao professor.

Marcela disse:
- Obrigada, mamãe!


  Incluso

A alimentação está inclusa no pacote de viagem.

Este biscoito não está incluso na lista de compras.


Mesmo

Foram os mesmos alunos do ano passado que fizeram homenagem ao diretor.

Não acredito! foram as mesmas desculpas de sempre?


Meio

Hoje estou meio cansado / Hoje estou meio preocupada.

Percebeu que em ambos os exemplos não houve alteração no que se refere à palavra “meio”? Isto acontece porque neste caso ela exerce a função de um advérbio, permanecendo sempre invariável (não podendo ser flexionado).

Agora observe este outro exemplo:

Comemos meia pizza.
 Neste caso, a palavra “meia” concordou com o substantivo “pizza”, permanecendo ambas no feminino, pois trata-se de um adjetivo.

Bastante

O mesmo acontece com essa palavra, ou seja, quando exercer a função de advérbio permanece invariável, como, por exemplo:

Estou bastante feliz / O garoto é bastante educado.


 Agora, caso exerça a função de adjetivo, a palavra é flexionada:


 Foram bastantes apresentações durante o evento.

São bastantes as oportunidades que temos de passear nas férias.



Fonte: Escola Kids



#TarefaDeCasa: Atividades sobre Encontros Vocálicos








#TarefaDeCasa: Atividades sobre as Vogais

Essas são as cinco vogais: A - E - I - O - U. Vamos aprendê-las em suas cinco formas: maiúscula e minúscula de forma (ou imprensa), maiúscula e minúscula cursiva e também em LIBRAS.
 
 










 

Constituição dos Estados Unidos

A primeira página da Constituição dos Estados Unidos. Lê-se acima a frase We, the People (Nós, o povo)


A Constituição dos Estados Unidos é a lei suprema dos Estados Unidos. A constituição, originalmente composta por sete artigos, pela qual o governo federal está dividido em três ramos: o Poder Legislativo, que consiste no Congresso Bicameral; o Poder Executivo, constituído pelo Presidente e pelo Vice-presidente; e o Poder Judiciário, que consiste no Supremo Tribunal e outros tribunais federais. Os Artigos Quatro, Cinco e Seis definem os conceitos do federalismo, que descrevem os direitos e responsabilidades dos governos estaduais e dos estados em relação ao governo federal. O Sétimo Artigo estabelece o procedimento posteriormente utilizado pelos treze estados a ratificá-lo.

Desde que a constituição entrou em vigor em 1789, foi alterada vinte e sete vezes. Em geral, as dez primeiras emendas, conhecidas coletivamente como o Bill of Rights ("Carta de Direitos"), oferecem proteções específicas de liberdade individual incluso a religiosa e de justiça, além de restringir os poderes do governo. A maioria das dezessete alterações posteriores visaram expandir os direitos civis individuais. Outras abordaram as questões relacionadas com a autoridade federal ou modificações nos processos e procedimentos do governo. As emendas à Constituição dos Estados Unidos, ao contrário daqueles feitas em muitas constituições ao redor do mundo, são acrescentadas no final do documento. Com sete artigos e vinte e sete emendas, é a mais curta constituição escrita em vigor. Todos as cinco páginas da constituição original estão escritas em pergaminho.

Foi discutida e aprovada pela Convenção Constitucional de Filadélfia (no estado da Pensilvânia), entre 25 de maio e 17 de setembro de 1787.

Naquele ano, os Estados Unidos aprovaram a sua primeira e, até hoje, única constituição. A constituição exprime um meio-termo entre a tendência estadista defendida por Thomas Jefferson, que queria grande autonomia política para os Estados membros da federação, e a tendência federalista que lutava por um poder central forte.

É a segunda mais antiga constituição em vigor, ficando atrás apenas da Constituição de San Marino que vigora desde 1600. Os seus autores eram influenciados fortemente pelo pacifismo, sendo que eram contra o uso político-econômico das guerras e o poder dos bancos e a emissão de papel-moeda para sustentar dívidas privadas.

Camadas da Atmosfera

A atmosfera terrestre apresenta um total de cinco camadas, cujas composições variam conforme a altura de cada uma

A existência da atmosfera é extremamente importante para a vida na Terra. Para fins didáticos, ela foi dividida em algumas camadas. As camadas da atmosfera, juntas, compõem uma extensão de aproximadamente 1000 km. São elas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Elas não se distribuem de forma igualitária e sua distância varia de acordo com a densidade dos elementos químicos que as compõem, de forma que, à medida que se afastam da superfície da Terra, mais rarefeitas elas se tornam.

Troposfera: é a camada mais próxima da crosta terrestre. Nela, encontra-se o ar usado na respiração de plantas e animais. Ela é composta, basicamente, pelos mesmos elementos encontrados em toda a atmosfera, Nitrogênio, Oxigênio e Gás Carbônico. Quase todo o vapor encontrado na atmosfera situa-se na troposfera, que ocupa 75% da massa atmosférica. Chega a atingir cerca de 17 km nas regiões trópicas e pouco mais que 7 km nas regiões polares.

Estratosfera: é a segunda camada mais próxima da Terra. Nela, encontra-se o gás ozônio, responsável pela barreira de proteção dos raios ultravioleta, mais conhecida como Camada de Ozônio. Podendo chegar a até 50 km de altura, a estratosfera é caracterizada por apresentar pouco fluxo de ar e por ser muito estável. Como possui uma pequena quantidade de oxigênio, a estratosfera não é propícia para a presença do homem. Contudo, no dia 14 de Outubro de 2012, o austríaco Felix Baumgartner saltou de uma altura de 39 km, impressionando o mundo todo (porém, para isso, ele precisou de uma roupa especial que garantisse a sua respiração).

Mesosfera: com alturas de até 80km, a mesosfera é caracterizada por ser muito fria, com temperaturas que oscilam em torno dos -100ºC. Sua temperatura, no entanto, não é uniforme em toda sua extensão, uma vez que a parte de contato com a estratosfera é um pouco mais quente, ponto da troca de calor entre as duas.

Termosfera: é a camada atmosférica mais extensa, podendo alcançar os 500 km de altura. O ar é escasso e, por isso, absorve facilmente a radiação solar, atingindo temperaturas próximas a 1000ºC e se tornando, assim, a camada mais quente da atmosfera.

Exosfera: é a camada mais longe da Terra, alcançando os 800 km de altura. É composta basicamente por gás hélio e hidrogênio. Nessa camada não existe gravidade e as partículas se desprendem da terra com facilidade. Nela encontram-se os satélites de dados e os telescópios espaciais.

Fonte: Mundo Educação
Autor: Rodolfo F. Alves Pena

16 de Setembro – Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio


Serviços em refrigeração estão isentos do Cadastro no IBAMA | GreenLegis -  Conformidade Legal

O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro, mesma data em que alguns países assinaram o Protocolo Montreal em 1987. O principal objetivo dessa celebração é a conscientização sobre a importância dessa camada e as formas para evitar a sua destruição.


O que é e como é formada a camada de ozônio?

A camada de ozônio é uma camada de gás situada ao redor do planeta que se localiza a aproximadamente 20 a 35 km de altitude. É essa camada a responsável por garantir que todos os seres vivos da Terra fiquem protegidos contra os efeitos nocivos dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol. Sem ela, provavelmente não existiria vida.

O ozônio é formado na estratosfera, quando inicialmente a radiação ultravioleta quebra moléculas de oxigênio (O2) e libera átomos desse elemento (O). Esses átomos, então, unem-se às moléculas de oxigênio e formam o ozônio (O3).


Destruição e buraco na camada de ozônio

Pesquisadores têm observado que essa camada tem sido progressivamente destruída graças à ação dos homens. Em 1977, alguns cientistas britânicos alertaram sobre a existência de um buraco na camada de ozônio na região da Antártida. Estudos posteriores demonstraram que em todo o planeta a camada estava se tornando mais fina.

A camada de ozônio é afetada pela emissão de várias substâncias, tais como os óxidos nítricos e nitrosos e o gás carbônico. Entretanto, maior atenção deve ser dada aos clorofluorcarbonetos, mais conhecidos como CFCs. Esses compostos, que são encontrados em aerossóis e em equipamentos de refrigeração, chegam até a estratosfera, sofrem a ação da radiação ultravioleta e desintegram-se, liberando cloro.

O cloro reage com o ozônio presente na camada e transforma-o em uma molécula de monóxido de cloro e gás oxigênio. O gás oxigênio, diferentemente do ozônio, não é capaz de proteger a Terra dos raios ultravioleta, deixando-a, assim, desprotegida.


Consequências da destruição da camada de ozônio

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a perda de 1% da camada de ozônio é responsável pelo surgimento de pelo menos 50 mil novos casos de câncer de pele. Além desse problema, o excesso de raios ultravioletas também é responsável por atacar o sistema imunológico e desencadear o envelhecimento precoce e problemas de visão.

Além de atingir humanos, a radiação pode afetar todas as formas de vida, sendo importante destacar a destruição dos plânctons, que desempenham importante papel na absorção de dióxido de carbono, que é usado no processo de fotossíntese.

Diante desses problemas, alguns países começaram a preocupar-se com os possíveis impactos que a redução da camada de ozônio poderia causar à vida humana. Assim sendo, em 1985, algumas nações reuniram-se na Áustria para discutir o tema e foi formalizada a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio, que tinha o objetivo de retardar o processo de diminuição da camada.

Em 1987, dando continuidade às políticas de proteção da camada de ozônio, foi criado o Protocolo de Montreal, que estabelecia a diminuição da produção e consumo de substâncias que afetavam diretamente essa camada. Todos os países concordaram e firmaram esse compromisso com o planeta.

É importante frisar que o compromisso de todos para garantir a saúde da camada de ozônio obteve resultados positivos. Em 2014, as Nações Unidas informaram que a camada está começando a recuperar-se.


Fonte: Brasil Escola
Autora: Ma. Vanessa dos Santos

Agronomia




O que é Agronomia?
Dentro das Ciências Agrárias, a Agronomia é um campo bastante multidisciplinar que trabalha com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre a agropecuária e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar as técnicas e práticas agrícolas e da zootecnia.

Esse esforço parte do princípio da utilização de tecnologias que visam um aumento na produtividade dos cultivos, minimizando o gasto energético e se adequando à realidade do meio ambiente.

Como citamos, é possível regredir milênios na história para determinar o início da Agronomia.

Entretanto, com o avanço da tecnologia, os últimos séculos e até mesmo as últimas décadas resultaram em um grande salto para essa ciência, de modo que hoje a Agronomia se tornou uma área extremamente abrangente e importante para o cenário econômico e social, em escala global.

Curso de Agronomia
O curso superior de Agronomia tem como objetivo a formação do profissional agrônomo, com um ciclo básico nos primeiros semestres da graduação.

Durante esse período, o aluno entrará em contato com disciplinas básicas e generalistas, como Matemática, Química, Biologia, Informática e Estatística. Essas matérias ajudam a formar a base para os conhecimentos específicos que virão a seguir.

Falando nessas disciplinas, o aluno de Agronomia entra em contato com áreas muito aprofundadas, como Engenharia Rural, Engenharia Florestal, Agroecologia, Pedologia, entre outros.

É a partir desse momento que o estudante começa a descobrir seu nicho de atuação profissional, se identificando com alguma das várias áreas disponíveis no campo da Agronomia.

Além das aulas teóricas, o aluno de Agronomia ainda entra em contato com aulas práticas e, como não poderia deixar de ser, trabalhos de campo. Esse tipo de atividade é fundamental para o desenvolvimento completo dos estudantes, que passam a colocar em prática tudo aquilo que aprendem dentro da sala de aula.

Duração do curso
Assim como todos os cursos superiores no Brasil, o curso de Agronomia é regulamentado pelo Ministério da Educação – MEC, que determina um mínimo de 3.600 horas como carga horária a ser completada para a formatura. Para a maioria dos cursos oferecidos ao redor do Brasil, essa carga horária é dividida em cerca de 5 anos.

Faculdade de Agronomia
Segundo o Ranking Universitário Folha – RUF, existem mais de 250 cursos de Agronomia espalhados pelo Brasil. Devido à alta demanda por mão de obra especializada, os cursos da área se proliferaram, principalmente nas regiões onde a atividade agrícola é predominante.

Agronomia a distância
No cenário de necessidade de formação de agrônomos em todo o país, uma opção válida surgiu nos últimos anos: o curso de Agronomia a distância. Apesar de ainda serem poucos, é possível encontrar algumas opções de Agronomia nessa modalidade.

Os cursos de graduação a distância são ideais para quem precisa conciliar trabalho e estudo, adequando um conteúdo de qualidade com a flexibilidade dos horários montados pelo próprio aluno. E, como boa parte da necessidade pela mão de obra especializada de agrônomos vem do interior do país, nada melhor do que contar com o curso a distância.

Assim como o curso presencial, o curso de Agronomia a distância tem uma duração de cinco anos, agraciando o formando com um grau de bacharelado. Até o ano de 2019, apenas instituições de ensino superior particulares ofereciam o curso de Agronomia a distância. São elas:


No curso de Agronomia a distância, o aluno tem as aulas teóricas no conforto de sua casa, sendo necessária a presença física em algumas atividades, como provas e aulas de laboratório. Apesar de mais reduzidos, esses momentos são fundamentais para uma boa formação do estudante de Agronomia, assim como os trabalhos de campo.

Por ser um curso com teor mais prático, é possível que seja necessário separar um ou dois dias durante a semana para a realização das atividades presenciais. Geralmente, essas aulas são ministradas na própria faculdade ou, então, nos polos de apoio.

Agronomia: grade curricular
A grade curricular do curso de Agronomia é bastante específica, trabalhando conhecimentos da área, além de oferecer a possibilidade de o aluno enriquecer o currículo com disciplinas optativas e eletivas.

A seguir você encontra os links para consultar a grade curricular do curso de Agronomia oferecido nas instituições de ensino superior públicas em Pernambuco:


O profissional de Agronomia
O profissional de Agronomia é o agrônomo, responsável pelo planejamento, coordenação e execução das atividades e dos projetos que visam a utilização dos recursos naturais renováveis e ambientais para fins agrícolas.

Além do envolvimento direto nessas atividades, o agrônomo também orienta produtores terceiros, fiscaliza atividades de fazendas e elabora documentos técnicos e científicos, necessários para a execução da prática agrícola.

Assim, a prestação de serviços de assistência e consultoria técnica são uma realidade muito comum na rotina de um agrônomo.

Caso trabalhe em indústrias ou laboratórios, o profissional agrônomo se dedicará ao estudo da composição de solos ideais para o plantio de determinadas culturas e a adequação e o uso de defensivos agrícolas e fertilizantes.

UPIS | O que faz um agrônomo: o curso, a profissão e as áreas

Perfil do agrônomo
O agrônomo apresenta, geralmente, um perfil bastante singular. Em primeiro lugar, é fundamental gostar do campo. Afinal de contas, é nele que o agrônomo passará boa parte de seu tempo. Justamente por isso, muitos jovens que fazem o curso de Agronomia são provenientes de famílias proprietárias de fazendas, vivendo da agropecuária.

Como crescem em contato direto com essa realidade, nada mais comum do que seguir essa lógica e se formar em Agronomia, dando continuidade, muitas vezes, ao negócio da família já bem estabelecido.

Além de gostar da vida no campo, o agrônomo precisa ter uma boa dose de consciência ambiental. Dentro do cenário atual em que vivemos, é fundamental que o profissional da Agronomia apresente um perfil de responsabilidade socioambiental, uma vez que toda sua atuação se traduz em impactos diretos no meio ambiente.

Por isso, se interessar por técnicas que visam a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente é um pré-requisito essencial para a construção do perfil de um bom agrônomo. Além, é claro, de ser uma característica ligada diretamente ao caráter e aos valores pessoais do profissional.

Por fim, espera-se que um agrônomo seja capaz de focar em uma realidade de melhoria constante, tanto para sua atividade quanto para seu próprio perfil profissional.

Como boa parte do trabalho dessa pessoa tem como objetivo encontrar novos caminhos para aumentar a produtividade de uma atividade praticada pelo homem há milênios, é fundamental que o agrônomo consiga “pensar fora da caixa” para encontrar soluções inovadoras.

Agronomia salário
Segundo a Lei 4.950-A, de 1966, profissões ligadas às áreas de Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária são regulamentadas e têm seus salários conectados a uma tabela salarial, que varia de acordo com o salário mínimo vigente e a jornada de trabalho diária do profissional.

Dessa forma, independentemente de onde o agrônomo atuar, seu piso salarial deve seguir a seguinte regra:

  • jornada de 6 horas: 6 salários mínimos (R$ 5.988);
  • jornada de 7 horas: 7,25 salários mínimos (R$ 7.235,50);
  • jornada de 8 horas: 8,5 salários mínimos (R$ 8.483).

Entretanto, como sempre ocorre para qualquer profissão, é normal que os salários variem de acordo com a experiência do profissional e o cargo ocupado, o que não é diferente para os agrônomos. Assim, de acordo com o site de vagas de emprego Catho, um agrônomo brasileiro ganha, em média, R$ 4.878.

Podendo atuar também no setor público, os concursos são uma ótima opção para agrônomos. Concursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já ofereceram cargos com salário de R$ 12.539 para Fiscais Federais Agropecuários, devendo cumprir uma jornada semanal de 40 horas.

Já na indústria agropecuária, é possível que o profissional alcance cargos como gerente ou diretor. Dessa forma, um gerente industrial pode chegar a ter rendimentos de até R$ 25.000. Um diretor industrial que trabalhe, por exemplo, na indústria alimentícia, pode receber até R$ 52.000.

Segundo a Tabela de Salários da Consultoria Robert Half, um agrônomo com mais de 10 anos de experiência, trabalhando em uma indústria de grande porte, pode ganhar salários que variam para os seguintes cargos:

  • Diretor de Engenharia: R$ 20.500 a R$ 47.000;
  • Diretor de Operações: R$ 18.500 a R$ 42.000;
  • Diretor de Supply Chain: R$ 21.000 a R$ 50.000;
  • Engenheiro de Aplicação: R$ 6.700 a R$ 18.000;
  • Engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento: R$ 6.700 a R$ 13.300;
  • Gerente de Compras: R$ 9.500 a R$ 32.000.
Vale ressaltar que, para os cargos de Engenheiro, é necessário fazer o curso de Engenharia Agronômica, que apresenta algumas variações para o curso de Agronomia.

Fonte: Stoodi

10 de Setembro – Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

 


O tema escolhido para o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio para os anos de 2019 e 2020 é: "Trabalhando juntos para prevenir o suicídio". O objetivo é, primordialmente, mostrar que ao fazermos parte de uma comunidade global precisamos ter a coragem de nos envolvermos uns com os outros para difundir a conscientização sobre sua prevenção.

Todos os anos, o suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte no mundo, para pessoas de todas as idades. Só ele é responsável por mais de 800.000 mortes - o que equivale a um suicídio a cada 40 segundos.

Toda vida perdida representa um parceiro, um filho, um pai, um amigo ou um colega de alguém e para cada suicídio, aproximadamente 135 pessoas sofrem intensamente. Para cada suicídio, 25 pessoas fazem uma tentativa e muitas mais pensam seriamente nele. Isso equivale a 108 milhões de pessoas por ano sendo profundamente afetadas pelo comportamento suicida.

O suicídio pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional, usando um meio que acredita ser letal. Também fazem parte do que habitualmente é chamado de comportamento suicida: os pensamentos, os planos e a tentativa de suicídio.

É um comportamento com determinantes multifatoriais, resultado de uma complexa interação de fatores psicológicos e biológicos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais. Dessa forma, deve ser considerado como o desfecho de uma série de fatores que se acumulam na história do indivíduo, não podendo ser considerado de forma causal e simplista apenas a determinados acontecimentos pontuais da vida do sujeito. É a consequência final de um processo.

São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão*, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Com esses números, o suicídio encontra-se entre as três principais causas de morte em indivíduos com idade entre 15 e 29 anos no mundo.

*Principais sinais de depressão:

- tristeza profunda;
- distúrbios do sono;
- pensamentos negativos;
- desinteresse e apatia;
- baixa autoestima;
- desleixo com a aparência;
- dores físicas;
- rejeição;
- irritabilidade;
- choro frequente;
- falta de vontade de fazer atividades simples;
- mudanças comportamentais bruscas;
- rejeição a determinados assuntos.

Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio. O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes. Durante séculos de nossa história, por razões religiosas, morais e culturais, o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão, ainda temos medo e vergonha de falar abertamente sobre esse importante problema de saúde pública. Um tabu, arraigado em nossa cultura, por séculos, não desaparece sem o esforço de todos. Tal tabu, assim como a dificuldade em buscar ajuda, a falta de conhecimento e de atenção sobre o assunto por parte dos profissionais de saúde e a ideia errônea de que o comportamento suicida não é um evento frequente, condicionam barreiras para sua prevenção.

A prevenção do suicídio não se limita à rede de saúde, devendo ir além dela, sendo necessária a existência de medidas em diversos âmbitos na sociedade, que poderão colaborar para a diminuição das taxas de suicídio. A prevenção deve ser também um movimento que leve em consideração os aspectos biológico, psicológico, político, social e cultural, no qual o indivíduo é considerado como um todo em sua complexidade.


Fontes:

Associação Brasileira de Psiquiatria: suicídio: informando para prevenir
International Association for Suicide Prevention – IASP
Ministério da Saúde. Suicídio: saber, agir e prevenir: cartilha com dicas para profissionais de saúde e população
Ministério da Saúde. Suicídio: saber, agir e prevenir: cartilha com dicas para jornalistas
Organização Pan-americana da Saúde
World Health Organization
Ministério da Saúde / Governo Federal