ESCOLHA DA SEDE
Pela primeira e até agora única vez, dois países dividiram o papel de sede do Mundial: o Japão e a Coreia do Sul. Também foi a primeira vez que o Mundial saiu do circuito Europa-América. O México era outro concorrente, mas pesou o interesse da Fifa em valorizar o mercado asiático e a boa estrutura dos dois países.
OS ESTÁDIOS
Foram 20 estádios em 20 cidades diferentes, dez em cada país.
AS ELIMINATÓRIAS
Por dois países receberem juntos a Copa de 2002, três seleções já tinham vaga direta no torneio: Japão e Coreia do Sul, as sedes, mais a França, vencedora do Mundial anterior. Todas as campeãs mundiais garantiram classificação. Das principais seleções, a ausência mais sentida foi a Holanda. Mas o único país presente em todos os Mundiais quase ficou fora desse. O Brasil se classificou com a terceira posição na América do Sul, apenas três pontos à frente da Colômbia, a sexta, fora até da repescagem.
O MASCOTE
Ato, Nik e Kaz, três mascotes (Foto: Reprodução)
Três bonecos futuristas, os Spheriks, chamados Kaz (de cor roxa), Ato (de cor laranja) e Nik (de cor azul), foram os mascotes da Copa do Mundo de 2002. Os Spheriks são três excêntricas personagens imaginárias que chegaram de um distante planeta no qual havia um esporte semelhante ao futebol. Essas personagens moravam no planeta Atmozone, onde se praticava o Atmoball.
O CAMPEÃO
Pouco se esperava e tudo se conseguiu daquela seleção brasileira de 2002. A campanha foi impecável: sete jogos, sete vitórias. Alicerçado nos três Rs (Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho), o Brasil escondeu os temores que a caminhada trôpega nas eliminatórias deixara e foi campeão com sobras. A campanha teve vitórias sobre Turquia (2 a 1, gols de Ronaldo e Rivaldo), China (4 a 0, gols de Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo), Costa Rica (5 a 2, gols de Ronaldo, duas vezes, Edmílson, Rivaldo e Júnior), Bélgica (2 a 0, gols de Rivaldo e Ronaldo), Inglaterra (2 a 1, gols de Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho), novamente Turquia (1 a 0, gol de Ronaldo) e Alemanha (2 a 0, dois gols de Ronaldo). Foi o triunfo máximo de Luiz Felipe Scolari e seus comandados - a chamada Família Scolari.
Seleção brasileira surpreende e conquista a Copa do Mundo de 2002 (Foto: Getty Images)
O ARTILHEIRO
Foi a Copa de Ronaldo, o Fenômeno. Recuperado de graves lesões no joelho, o atacante alcançou sua consagração máxima ao ser campeão, artilheiro e craque da seleção vencedora do Mundial. Fez oito gols, dois deles na final, contra a Alemanha, e outro nas semifinais, diante da Turquia.
O CRAQUE
Em uma decisão no mínimo discutível, o goleiro alemão Oliver Kahn foi eleito o craque da Copa do Mundo de 2002. Curiosamente, superou seu algoz, Ronaldo, autor de dois gols sobre ele na final - um deles em visível falha do arqueiro. A grande questão é que os votos foram dados antes da decisão.
A DECEPÇÃO
O título conquistado em 1998 parecia ter impulsionado a França para novas conquistas. Só parecia. Em 2002, os campeões do mundo fizeram um Mundial trágico. Foram eliminados sem fazer um gol sequer. Perderam para Senegal (1 a 0) e Dinamarca (2 a 0) e empataram com o Uruguai (0 a 0).
PARA A HISTÓRIA
Um gol quase no fim da prorrogação classificou a Coreia do Sul para as quartas de final e eliminou a Itália, atual campeã, no Mundial de 2002. A vitória por 2 a 1 foi muito polêmica. Os italianos reclamam de um pênalti sobre Totti no tempo extra. O lance não foi assinalado, e o jogador acabou expulso por simulação. O presidente do Perugia, da Itália, anunciou que rescindiria o contrato do sul-coreano Ahn Jung-Hwan, por "arruinar o futebol italiano".
A DECISÃO
Com a segurança de Marcos, o talento de Rivaldo e a genialidade de Ronaldo Nazário, o Brasil venceu a Alemanha por 2 a 0 na grande final. Os dois gols foram marcados pelo Fenômeno, em uma vitória incontestável da seleção canarinho.
Ronaldo vence Kahn, e Brasil supera Alemanha na final da Copa do Mundo de 2002 (Foto: Getty Images)
Fonte: GLOBO ESPORTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário