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Dia Mundial da Abelha lembra ação dos polinizadores para alimentação e saúde

 


Neste 20 de maio comemora-se o Dia Mundial da Abelha. A data foi designada pela Assembleia Geral da ONU em 2017 para incentivar a educação e ações públicas para maior consciência sobre estes polinizadores.

Entre 25 mil e 30 mil variedades destes insetos aparecem na natureza.

Frutas e legumes 

As Nações Unidas estimam que 90% de plantas com flor dependem de alguma forma da polinização animal. As abelhas permitem que diferentes plantas se reproduzam, incluindo aquelas que podem ser usadas como alimentos.

 

A importância das abelhas vai muito além da produção de mel.  

A ação de polinizadores tem impacto em cerca de 35% da agricultura mundial. Ao ser tratados com maior cuidado, estes insetos ajudam a melhorar a produção de frutas e legumes. Em caso de estresse reduz o potencial da diversidade alimentar. 

No geral, os polinizadores alertam sobre novos riscos ambientais, o que apoia a saúde dos ecossistemas locais.

Ação humana

A ONU ressalta que abelhas também contribuem de forma direta para a produção de medicamentos e biocombustíveis. Elas têm um papel importante na fabricação de fibras, como algodão e linho, além de materiais de construção.

Maioria das espécies de plantas com flor só produz sementes quando polinizadores coletam o pólen

 

A grande maioria das espécies de plantas com flor só produz sementes quando polinizadores coletam o pólen das anteras para depositar nos estigmas. Desses agentes dependem muitas espécies e processos interconectados.

A polinização é fundamental, tanto em ecossistemas terrestres movidos por ação humana, quanto em ecossistemas naturais terrestres.

Além de permitirem a produção de alimentos e meios de subsistência para os seres humanos, também garante a interação entre ecossistemas selvagens e sistemas de produção agrícola.

Floresta

Com as abelhas dominando a classe de polinizadores envolve  mariposas, moscas, vespas, besouros e borboletas.

Abelhas são as mais conhecidas entre polinizadores, com até 20 mil espécies 

Abelhas e outros insetos polinizadores apoiam a produção de alimentos para 2 bilhões de pequenos agricultores em todo o mundo.

A segurança alimentar da população é um dos benefícios trazidos pelas abelhas. Elas providenciam o  mel cuja recolha é essencial para subsistência dos povos dependentes da floresta em muitos países em desenvolvimento.

Fonte: ONU News https://news.un.org/pt/story/2022/05/1789642

 

Exercícios sobre Sistema Respiratório com gabarito

Com os exercícios sobre Sistema Respiratório, você descobrirá o que você aprendeu sobre esse importante sistema responsável pela obtenção de oxigênio atmosférico.

 

Questão 1

A figura abaixo mostra uma estrutura muito importante do sistema respiratório. Observe a figura e marque a alternativa que indica corretamente o nome dessa parte do sistema respiratório e os processos que nela ocorrem.



a) A figura representa os brônquios, estruturas responsáveis por captar o ar atmosférico e transferi-lo para o sangue.

b) A figura ilustra os bronquíolos, estruturas responsáveis por fazer a filtração e o aquecimento do ar inspirado.

c) A figura representa os alvéolos pulmonares, local onde ocorre o processo de hematose, ou seja, a passagem de gás oxigênio para o sangue e de gás carbônico do sangue para os pulmões.

d) A figura representa os pulmões, estruturas responsáveis por absorver o gás carbônico do ar atmosférico e transferi-lo para o sangue através do processo de hematose.

 

 

Questão 2

Sabemos que o ar inspirado passa inicialmente pelas narinas e cavidades nasais. Nesse local encontramos pelos e muco que:

a) atuam retirando impurezas do ar, como poeira e agentes patogênicos.

b) atuam resfriando e umedecendo o ar.

c) atuam auxiliando no processo de hematose.

d) atuam resfriando o ar e fornecendo proteção contra entrada de micro-organismos.

 

 

Questão 3

Sabemos que a respiração só é possível em virtude da movimentação conjunta de costelas, músculos intercostais e diafragma, que determinam os movimentos de inspiração e expiração. A respeito desses dois processos, marque a alternativa correta.

a) A expiração é o movimento responsável pela entrada de ar pelas vias respiratórias.

b) Na inspiração ocorre o relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais, fazendo com que o tórax aumente de tamanho.

c) No processo de expiração ocorre a saída de ar dos pulmões em razão de uma diminuição no volume da caixa torácica e um aumento da pressão interna.

d) No processo de inspiração ocorre a contração dos músculos intercostais e do diafragma, ocasionando uma pressão interna maior que a externa.

 

 

Questão 4

(UnB-DF) Assinale a alternativa que apresenta uma estrutura comum ao sistema respiratório e digestivo.

a) Brônquios

b) Faringe

c) Pulmão

d) Esôfago

e) Laringe

 

 

Questão 5

(PUC-MG) A troca gasosa de oxigênio e gás carbônico nos alvéolos se faz:

a) através de pinocitose do fluido bronquiolar pelo capilar.

b) por diferença de tensão desses gases entre o alvéolo e o capilar.

c) através da associação desses gases com a proteína transportadora no bronquíolo.

d) pela ação de enzimas que aumentam o poder de penetração dos gases nos capilares.

e) por transporte ativo, que envolve a ação de permeases.

 

 

Questão 6

Marque a alternativa que indica corretamente o nome dado ao prolongamento que se estende da laringe na direção da faringe e impede que alimento entre no sistema respiratório.

a) Epiglote

b) Adenoide

c) Coreoide

d) Alvéolo

e) Traqueia

 

  

Questão 7

Em que órgão do sistema respiratório estão presentes as pregas vocais?

a) Faringe

b) Boca

c) Laringe

d) Traqueia

e) Pulmão

 

 

Questão 8

Marque a alternativa que apresenta as palavras que completam adequadamente os espaços existentes na frase abaixo:

A traqueia é um tubo cilíndrico localizado após a __________ e que se ramifica em dois __________.

a) boca e bronquíolos

b) faringe e bronquíolos

c) faringe e brônquios

d) laringe e pulmões

e) laringe e brônquios

 

 

Questão 9

Durante o processo de inspiração, ocorre:

a) relaxamento do diafragma e relaxamento dos músculos intercostais externos.

b) relaxamento do diafragma e contração dos músculos intercostais externos.

c) contração do diafragma e relaxamento dos músculos intercostais externos.

d) contração do diafragma e contração dos músculos intercostais externos.

e) contração do diafragma e manutenção do repouso dos músculos intercostais externos.

 

 

Questão 10

O ar entra em nossas fossas nasais, onde é aquecido, umedecido e filtrado. Ele então segue em direção à faringe e, posteriormente, passa pela(o):

a) traqueia.

b) boca.

c) laringe.

d) brônquio primário.

e) brônquio secundário.

 

 

Questão 11

(PUC-Rio) Durante a respiração sistêmica no homem, ocorre:

a) eliminação de O2 e eliminação de CO2 nos tecidos.

b) absorção de CO2 e O2 nos tecidos.

c) eliminação de CO2 e absorção de O2 nos tecidos.

d) eliminação de CO2 e O2 nos tecidos.

e) eliminação de O2 e absorção de CO2 nos pulmões.

 

 

Questão 12

(UFTPR) Na respiração, a obstrução dos bronquíolos impede que o oxigênio atinja:

a) a faringe.

b) o esôfago.

c) a laringe.

d) a traqueia.

e) os alvéolos pulmonares.


GABARITO


Questão 1

Alternativa “c”. A figura representa os alvéolos pulmonares — “bolsas” que apresentam uma parede fina que possibilita a troca gasosa com os capilares. É nessa estrutura que acontece o processo denominado hematose.

 

Questão 2

Alternativa “a”. O pelo e o muco atuam conjuntamente, impedindo a entrada de organismos causadores de doenças e poeira no sistema respiratório. Eles possuem, portanto, uma função de filtro.

 

Questão 3

Alternativa “c”. No processo de expiração ocorre o relaxamento dos músculos intercostais, bem como do diafragma, ocasionando assim a redução do volume da caixa torácica. A redução do volume faz com que a pressão interna seja maior quando comparada à externa, o que permite que o ar saia.

 

Questão 4

Alternativa “b”. A faringe é uma região comum ao sistema respiratório e digestório. É na região da faringe que encontramos as tonsilas, estruturas formadas por tecido linfático. 


Questão 5

Alternativa “b”. As trocas gasosas são feitas nos alvéolos e ocorrem por difusão.

 

Questão 6

Alternativa “a”. A epiglote é um prolongamento existente na laringe que tampa a passagem para a traqueia no momento em que engolimos algum alimento. Ao tampar a entrada da traqueia, a epiglote garante que o alimento permaneça no sistema digestório.

 

 Questão 7

Alternativa “c”. As pregas vocais são estruturas presentes na laringe.

 

Questão 8

Alternativa “e”. A traqueia é um tubo cilíndrico localizado após a laringe e que se ramifica em dois brônquios.

 

Questão 9

Alternativa “d”. Durante a inspiração, o diafragma e os músculos intercostais externos se contraem.

 

Questão 10

Alternativa “c”. Após passar pela faringe, o ar segue em direção à laringe.

 

Questão 11

Alternativa “c”. Quando respiramos, garantimos que oxigênio seja absorvido e disponibilizado para os tecidos. O gás carbônico produzido pelas células é eliminado também nesse processo.

 

Questão 12

Alternativa “e”. Quando ocorre uma obstrução dos bronquíolos, o oxigênio é impedido de chegar aos alvéolos pulmonares. A faringe, a laringe, a traqueia e os brônquios estão localizados antes dos bronquíolos. O esôfago é uma estrutura do sistema digestório.

 

Leia mais sobre o Sistema Repiratório: https://superreforco.blogspot.com/search?q=sistema+respirat%C3%B3rio 

 

Veja também:

AS QUESTÕES QUE MAIS CAEM NA PROVA DE BIOLOGIA DO ENEM

 

 Exercício elaborado pelo Brasil Escola.

Arteriosclerose, aterosclerose, arteriolosclerose e esclerose calcificante da média de Monckeberg: qual a diferença?

Esta fotografia mostra uma placa aterosclerótica (ateroma; veja seta) visível em uma artéria.


 A aterosclerose é um quadro clínico no qual depósitos irregulares de material gorduroso (ateromas ou placas ateroscleróticas) se desenvolvem nas paredes das artérias de médio e grande porte, levando a um fluxo sanguíneo reduzido ou bloqueado. 

  • A aterosclerose é causada por lesão repetida nas paredes das artérias.
  • Muitos fatores contribuem para essa lesão, incluindo hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e níveis elevados de colesterol no sangue.
  • A obstrução dos vasos sanguíneos resultante de aterosclerose é uma causa comum de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
  • Muitas vezes, os primeiros sintomas são dores ou cãibras quando o fluxo sanguíneo não consegue suprir as demandas de oxigênio dos tecidos.
  • Para prevenir a aterosclerose, as pessoas precisam parar de fumar, melhorar sua dieta, praticar exercícios físicos regularmente e manter o controle de sua pressão arterial, nível de colesterol e diabetes.
  • A progressão da aterosclerose para essas complicações de risco à vida, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, requer tratamento emergencial.


Nos Estados Unidos e na maioria dos outros países desenvolvidos, a aterosclerose é a principal causa de doença e morte. Em 2016, a doença cardiovascular, principalmente doença arterial coronariana (aterosclerose que afeta as artérias que fornecem sangue ao coração) e acidente vascular cerebral (aterosclerose que afeta as artérias que se dirigem ao cérebro), causou quase 18 milhões de mortes no mundo inteiro, tornando a aterosclerose a causa principal de morte em âmbito mundial.


A aterosclerose pode afetar as artérias de médio e grande porte do cérebro, coração, rins, outros órgãos vitais e pernas. Trata-se do tipo mais importante e mais comum de arteriosclerose.
 

Arteriosclerose

Arteriosclerose, que significa endurecimento (esclerose) das artérias, é um termo geral para várias doenças em que a parede de uma artéria torna-se mais espessa e menos elástica. Existem três tipos:

  1. Aterosclerose
  2. Arteriolosclerose
  3. Arteriosclerose de Mönckeberg


Aterosclerose, o tipo mais comum, significa endurecimento relacionado a placas, que são depósitos de materiais gordurosos. Ela afeta as artérias de médio e grande porte.

Arteriolosclerose significa endurecimento das arteríolas, que são pequenas artérias. Ela afeta principalmente as camadas internas e intermediárias das paredes das arteríolas. As paredes engrossam, estreitando as arteríolas. Como resultado, os órgãos abastecidos pelas arteríolas afetadas não recebem sangue suficiente. Os rins são afetados frequentemente. Esse distúrbio ocorre principalmente em pessoas que têm hipertensão arterial ou diabetes. Qualquer uma destas doenças pode afetar as paredes de arteríolas, resultando em espessamento.

A arteriosclerose de Mönckeberg afeta artérias de pequeno a médio porte. Ocorre o acúmulo de cálcio dentro das paredes das artérias, o que as torna rígidas, mas sem estreitamento. Esse distúrbio essencialmente inofensivo geralmente afeta homens e mulheres com mais de 50 anos.

 


Causas da aterosclerose

O desenvolvimento da aterosclerose é complicado, mas o evento primário parece estar relacionado a lesões sutis e repetidas no revestimento interno das artérias (endotélio) através de vários mecanismos. Esses mecanismos incluem

  • Tensões físicas decorrentes de fluxo sanguíneo turbulento (como o que ocorre no local em que as artérias se ramificam, principalmente em pessoas que têm hipertensão)
  • Tensões inflamatórias envolvendo o sistema imunológico (como quando as pessoas fumam cigarros)
  • Anormalidades químicas na corrente sanguínea (como colesterol alto ou nível alto de açúcar no sangue como ocorre no diabetes mellitus)
  • Infecções por algumas bactérias ou vírus (como Chlamydia pneumoniae ou citomegalovírus) também podem aumentar a inflamação no revestimento interno da artéria (endotélio) e levar à aterosclerose.


Formação de placas
A aterosclerose começa quando a parede da artéria lesionada cria sinais químicos que fazem com que certos tipos de leucócitos (monócitos e células T) se adiram à parede da artéria. Essas células se movem para a parede da artéria. Nessa região, elas são transformadas em células espumosas que coletam colesterol e outros materiais gordurosos e desencadeiam o crescimento de células do músculo liso na parede da artéria. Com o tempo, essas células espumosas carregadas de gordura se acumulam. Elas formam depósitos irregulares (ateromas, também chamados de placas) com uma cobertura fibrosa no revestimento da parede da artéria. Com o passar do tempo, há o acúmulo de cálcio nas placas. As placas podem se espalhar por todas as artérias médias e grandes, mas elas geralmente começam onde as artérias se ramificam.

Fatores de risco para aterosclerose

Alguns fatores de risco para a aterosclerose podem ser modificados (consulte também Prevenção de doença arterial coronariana).

Os fatores de risco modificáveis incluem

  •     Tabagismo
  •     Níveis altos de colesterol no sangue
  •     Hipertensão arterial
  •     Diabetes
  •     Obesidade
  •     Sedentarismo
  •     Baixo consumo diário de frutas e legumes


Os fatores de risco que não podem ser modificados incluem

  •     Ter histórico familiar de aterosclerose precoce (ou seja, ter um parente próximo do sexo masculino que desenvolveu a doença antes dos 55 anos ou uma parente próxima que desenvolveu a doença antes dos 65 anos)
  •     Idade avançada
  •     Ser do sexo masculino


Há muitos fatores de risco que ainda estão sendo estudados, como níveis elevados de proteína C reativa (uma proteína inflamatória) no sangue, níveis elevados de alguns componentes do colesterol, como apolipoproteína B ou lipoproteína (a), e fatores psicossociais (como ansiedade ou baixo nível socioeconômico).

Sintomas de aterosclerose

Os sintomas dependem

  1.     De onde a artéria afetada está localizada
  2.     De a artéria afetada ter sido estreitada gradualmente ou bloqueada subitamente


Sintomas de estreitamento gradual

Com o estreitamento gradual, a aterosclerose geralmente não causa sintomas até que o interior de uma artéria esteja estreitado em mais de 70%.

O primeiro sintoma de uma artéria estreitada pode ser dor ou cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue não pode suprir a necessidade de oxigênio dos tecidos. Por exemplo, durante o exercício, uma pessoa pode sentir dor ou desconforto no tórax se o suprimento de oxigênio para o coração for insuficiente. Esta dor torácica (angina) desaparece dentro de minutos após a pessoa interromper o esforço. Enquanto caminha, uma pessoa pode sentir cãibras nas pernas (claudicação intermitente), pois o fornecimento de oxigênio para os músculos da perna é inadequado. Se as artérias que fornecem sangue a um ou ambos os rins sofrerem estreitamento, podem ocorrer insuficiência renal ou pressão arterial perigosamente elevada.
  

Sintomas de bloqueio arterial súbito

Se as artérias que irrigam o coração (artérias coronarianas) forem bloqueadas repentinamente, pode ocorrer um ataque cardíaco. A obstrução das artérias que irrigam o cérebro pode causar um acidente vascular cerebral. A obstrução das artérias das pernas pode causar gangrena de um dedo do pé, do pé ou da perna.

 

Diagnóstico de aterosclerose

  1.     Exames de sangue para pesquisar fatores de risco para aterosclerose
  2.     Exames de imagem para detectar a presença de placas perigosas


A forma como a aterosclerose é diagnosticada depende de a pessoa estar tendo sintomas.
  

Pessoas com sintomas

As pessoas que têm sintomas que sugerem uma artéria bloqueada devem realizar testes para identificar a localização e a extensão do bloqueio. São utilizados testes diferentes, dependendo do órgão que parece estar envolvido. Por exemplo, se os médicos suspeitam de um bloqueio de uma artéria no coração, eles costumam fazer um eletrocardiograma (ECG), exames de sangue para verificação da presença de substâncias (marcadores cardíacos) que indicam lesão cardíaca e, às vezes, um teste de esforço ou cateterismo cardíaco.

As pessoas com artérias ateroscleróticas em um órgão muitas vezes têm aterosclerose em outras artérias. Portanto, quando os médicos descobrem um bloqueio aterosclerótico em uma artéria — por exemplo, na perna — eles costumam fazer testes para procurar bloqueios em outras artérias, como as do coração.

Os médicos também testam certos fatores de risco em pessoas que têm uma obstrução aterosclerótica. Por exemplo, eles medem os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.

Como algumas placas nas artérias são mais propensas a se desprenderem e desencadearem a formação de um coágulo do que outras, os médicos às vezes fazem testes para procurar essas placas perigosas. Nenhum teste é definitivo, mas os médicos estão usando angiografia por tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia intravascular (que usa uma sonda de ultrassom instalada na ponta de um cateter inserido dentro de uma artéria) durante os procedimentos de cateterismo cardíaco e angiografia coronariana, bem como uma série de outros exames por imagem e exames de sangue.

 

Pessoas sem sintomas (triagem)

Em pessoas que têm alguns fatores de risco para aterosclerose, mas não apresentam sintomas, os médicos costumam realizar exames de sangue para medir os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.

Alguns médicos recomendam exames de imagem para procurar obstrução aterosclerótica em pessoas que apresentam fatores de risco, mas não apresentam sintomas, como parte de uma estratégia de prevenção. Esses testes incluem uma TC de feixe de elétrons do coração e ultrassonografia das artérias no pescoço (carótidas). A TC também pode ser usada para detectar placas endurecidas (calcificadas) nas artérias coronarianas. O resultado desse exame é, às vezes, chamado de pontuação de cálcio. Uma ultrassonografia das artérias carótidas pode detectar espessamento da parede arterial, o que sugere aterosclerose. No entanto, muitos médicos acreditam que esses testes raramente influenciam o aconselhamento que eles dariam com base em outros testes mais facilmente reconhecidos e nos fatores de risco da pessoa.

 

Prevenção e tratamento de aterosclerose

  •     Alterações no estilo de vida reduzem o risco de complicações
  •     Às vezes medicamentos


Para ajudar a prevenir aterosclerose, as pessoas precisam

  •     Seguir uma dieta saudável
  •     Exercício
  •     Perder peso
  •     Parar de fumar
  •     Reduzir os níveis de colesterol LDL
  •     Reduzir a pressão arterial
  •     Reduzir os níveis de glicose no sangue
  •     Às vezes, tomar medicamentos, tais como uma estatina


Manter uma dieta saudável pode ajudar a diminuir o risco de aterosclerose. Uma dieta pobre em gorduras saturadas, carboidratos refinados e álcool e rica em frutas, legumes, verduras e fibras diminui o risco de doença cardiovascular. Dieta saudável e exercícios podem promover a perda de peso se uma pessoa estiver com sobrepeso ou obesa.

As pessoas que fumam devem parar. As pessoas que param de fumar têm apenas metade do risco das pessoas que continuam fumando, independentemente de quanto tempo elas fumaram antes de pararem de fumar.

As pessoas que têm hipertensão arterial devem reduzir sua pressão arterial recorrendo a mudanças no estilo de vida e medicamentos. As pessoas que têm diabetes devem manter um controle rigoroso de seu açúcar (glicose) no sangue.

As pessoas que têm alto risco de desenvolverem aterosclerose também podem se beneficiar de certos medicamentos. Entre os medicamentos úteis estão as estatinas, que diminuem o colesterol (mesmo se os níveis de colesterol estiverem normais ou apenas discretamente elevados) e, em alguns casos, aspirina ou outros medicamentos antiplaquetários (medicamentos que impedem que as plaquetas se agrupem e formem bloqueios nos vasos sanguíneos). A aspirina e outros medicamentos antiplaquetários podem causar sangramento; portanto, esses medicamentos devem ser tomados apenas se os pacientes estiverem em alto risco de aterosclerose. Alguns medicamentos usados ​​para tratar a hipertensão arterial e alguns usados para tratar diabetes também ajudam a reduzir o risco de aterosclerose.

 

Tratamento das complicações da aterosclerose

Quando a aterosclerose se torna grave o suficiente para causar complicações, as próprias complicações devem ser tratadas. As complicações incluem

  •     Angina
  •     Ataque cardíaco
  •     Arritmias cardíacas
  •     Insuficiência cardíaca
  •     Doença renal crônica
  •     Acidente vascular cerebral
  •     Cãibras nas pernas (claudicação intermitente)
  •     Gangrena


Fonte: MSD

25 de Abril: Dia Mundial de Luta Contra a Malária

 


A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.

 

Agentes causadores

No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano: P. falciparum, P. vivax e P. malariae. O mais agressivo é o P. falciparum, que se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos) e provocando um quadro de anemia grave. Além disso, os glóbulos vermelhos parasitados pelo P. falciparum sofrem alterações em sua estrutura que os tornam mais adesivos entre si e às paredes dos vasos sanguíneos, causando pequenos coágulos que podem gerar problemas como tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Porisso, a malária por P. falciparum é considerada uma emergência médica e o seu tratamento deve ser iniciado nas primeiras 24h do início da febre.

Já o P. Vivax, de modo geral, causa um tipo de malária mais branda, que não atinge mais do que 1% das hemácias, e é raramente mortal. No entanto, seu tratamento pode ser mais complicado, já que o P. vivax se aloja por mais tempo no fígado, dificultando sua eliminação. Alem disso, pode haver diminuição do número de plaquetas (plaquetopenia), o que poderia confundir esta infecção com outra doença bastante comum, a Dengue, retardando o diagnóstico.

A doença provocada pela espécie P. malariae possui quadro clínico bem semelhante ao da malária causada pelo P. vivax. É possível que a pessoa acometida por este parasita tenha recaídas a longo prazo, podendo desenvolver a doença novamente anos mais tarde.

 

Sintomas

Após a picada do mosquito transmissor, o P. falciparum permanece incubado no corpo do indivíduo infectado por pelo menos uma semana. A seguir, surge um quadro clínico variável, que inclui calafrios, febre alta (no início, contínua, e depois com frequência de três em três dias), sudorese e dor de cabeça. Podem ocorrer também dor muscular, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Na malária cerebral, além da febre, pode aparecer dor de cabeça, ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos, podendo o paciente chegar ao coma.

Se o agente causador da malária for da espécie P. vivax os sintomas incluem mal-estar, calafrios, febre inicialmente diária (com o tempo, a febre apresenta um padrão de intervalo a cada dois dias), seguida de suor intenso e prostração. O quadro clínico da infecção por P. malariae é bem semelhante, mas geralmente com febre mais baixa que se repete a cada três dias.

 

Diagnóstico

A principal causa de morte por malária é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro da doença fora da região endêmica. No Brasil, por exemplo, ocorrem cem vezes mais óbitos nas áreas fora da Região Amazônica do que na região endêmica propriamente.

Por isso é importante que, pessoas com suspeita de malária que residam fora da região endêmica procurem um serviço especializado no diagnóstico e tratamento da malária, como é o caso do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro, que oferece plantão 24h, durante os sete dias da semana.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos (rapid diagnostic tests - RDTs). O diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da suspeição clínica.

 

Tratamento

O tratamento da malária visa eliminar o mais rapidamente possível o parasita da corrente sanguínea do indivíduo e deve ser iniciado o mais rapidamente possível. O tratamento imediato com antimalárico – até 24h após o início da febre – é fundamental para prevenir as complicações. Se o teste de diagnóstico não estiver acessível nas primeiras duas horas de atendimento, o tratamento com antimaláricos deve ser administrado com base no quadro clínico e epidemiológico do paciente.

A OMS recomenda combinações terapêuticas à base de artemisinina (ACTs) para o tratamento da malária causada pelo parasita P. falciparum. A combinação de dois ingredientes ativos com diferentes mecanismos de ação faz das ACTs o antimalárico disponível mais eficaz.

A artemisinina e os seus derivados não podem ser utilizados como monoterapia oral. Formulações de dose fixa (combinação de dois ingredientes ativos diferentes em um único comprimido) são mais recomendadas do que o uso de vários comprimidos ou cápsulas, uma vez que facilitam a adesão ao tratamento.

Infecções por P. vivax devem ser tratadas com cloroquina em áreas onde o medicamento ainda é eficaz, como a maior parte do Brasil, associado à primaquina para a eliminação das formas hepáticas latentes. Em áreas resistentes à cloroquina, deve ser utilizado um ACT, combinado a outro de meia-vida longa.

O tratamento para quadros graves de malária consiste na administração de artesunato injetável (intramuscular ou intravenosa), seguido de um tratamento à base de ACTs assim que o paciente estiver apto a tomar medicamentos orais. Na impossibilidade de tratamento injetável, o paciente deve receber imediatamente artesunato via intra-rectal e ser encaminhado o mais rapidamente possível para um local adequado para o tratamento parenteral completo.

A OMS recomenda que os programas nacionais de controle da malária acompanhem com regularidade a eficácia dos medicamentos antimaláricos.

 

Prevenção

A prevenção da malária consiste no controle/eliminação do mosquito transmissor e pode se dar por meio de medidas individuais, com uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, repelentes. Medidas coletivas incluem drenagem de coleções de água, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.

Programas coletivos de quimioprofilaxia não têm sido adotados devido à resistência do P. falciparum à cloroquina e a outros antimaláricos e à toxicidade e custo mais elevado de novas drogas. Porém, em situações especiais, como missões militares, religiosas, diplomáticas, viagens de turismo e outras, em que haja deslocamento para áreas maláricas dos continentes africano e asiático, recomenda-se entrar antecipadamente, (idealmente um mês antes da viagem), em contato com os os setores responsáveis pelo controle da malária, nas secretarias municipais e estaduais de saúde, e do Ministério da Saúde. No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) oferece serviço de aconselhamento médico a viajantes.

Tipo de doença: 
  • Doenças febris agudas
  • Doenças infecciosas
  • Doenças negligenciadas
  • Doenças parasitárias
  • Doenças tropicais
 
Agente causador: 
  • Plasmodium vivax
  • Plasmodium falciparum
  • Plasmodium malariae
 
Agente transmissor: 
  • Anopheles
  • Anófeles
 
Doenças e problemas relacionados: 
  • Câncer
  • Câncer de colo de útero
  • Câncer na região genital

 

Fonte: FioCruz

24 de Abril: Dia do Boi - Curiosidades e Importância deste animal




No dia 24 de abril é celebrado o Dia do Boi, criado para evidenciar um dos setores mais importantes da economia nacional: a bovinocultura. Nas últimas décadas, o setor tem experimentado um grande processo de modernização no País, cenário este que deve se consolidar ainda mais após a pandemia de Covid-19.


Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Artiodactyla

Família: Bovidae

Gênero: Bos

Espécie: Bos taurus


Boi é o nome dado ao bovino macho, castrado; enquanto o bovino macho reprodutor é chamado de touro.


Tais animais são herbívoros ruminantes. Eles se alimentam, principalmente, de pastagens, capins, fenos, cana-de-açúcar, e rações feitas de milho, sorgo, farelos, soja, dentre outros. Eles pertencem à Família Bovidade, assim como ovelhas, cabras, antílopes e bisontes. Domesticados pela nossa espécie há cerca de 5000 anos, eram requeridos para o transporte de cargas mais volumosas e/ou pesadas e fornecimento de leite; aproveitando a carne e couro após sua morte.


Na atualidade, encontramos gados bovinos nas mais diversas regiões do planeta, sendo o Brasil o responsável por um dos maiores rebanhos do mundo. Além do leite, carne e couro de tais animais, são aproveitados os pelos, para a fabricação de pincéis; ossos, para a confecção de rações, farinhas e sabões; o colágeno – extraído da pele, cartilagens e ossos – para a fabricação de produtos de beleza e alimentos, como geleias e doces; chifres, para confecção de artefatos, como berrantes; estrume, para ser utilizado como adubo, etc.


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Covid-19 é a segunda causa de morte em crianças; veja o infográfico e entenda a importância da vacinação




As crianças, assim como os adultos, também podem ser infectadas pelo SARS-CoV-2, desenvolver Covid-19, transmitir o vírus para outras pessoas e morrer. Desde o início da pandemia, mais de 1.400 crianças já morreram devido à doença no Brasil. Por isso, a decisão tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é tão importante: a partir de agora, crianças e adolescentes de cinco a 17 anos já podem ser vacinados com a CoronaVac.

A autorização para uso emergencial da vacina no público pediátrico se deve a diversos fatores: a vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac tem um altíssimo perfil de segurança, sendo, dentre os imunizantes disponíveis, o que causa menos e mais leves efeitos adversos. Ela é feita com a tecnologia de vírus inativado, uma das mais tradicionais e estudadas, usada em diversas outras vacinas para crianças. Além disso, os ensaios clínicos e os dados de efetividade do uso da CoronaVac no mundo real no Chile e na China já mostraram que a vacina é imunogênica, ou seja, estimula o sistema imune a combater o vírus.

(Publicado pelo Instituto Butantã @butantanoficial em: 20/01/2022) (Informações atualizadas para a data atual desta postagem.)

 

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Conheça as diferenças entre INFARTO, AVC e ANGINA



Infartos ocorrem quando parte do músculo cardíaco deixa de receber sangue pelas artérias coronárias podendo levar o músculo afetado à morte e geralmente causando intensa dor no peito, como aperto ou pontada que pode se alastrar para o pescoço, axila, costas ou braço esquerdo.

Sintomas: antes desses sintomas, diversas outras sensações podem ser notadas, como mal-estar, enjoo, tontura, palidez, falta de ar, dificuldade de respirar, sensação grave de indigestão, suor frio, tosse seca, respiração rápida ou barulhenta.

Em casos mais específicos, também pode ocorrer dor no queixo, colo, costas, peso no corpo e indigestão ainda mais forte acompanhada de sensação de obstrução na garganta.

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou derrame cerebral, como também é conhecido, ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro se rompem (AVC hemorrágico) ou sofrem entupimento (AVC isquêmico), o que paralisa a região cerebral onde a circulação sanguínea é interrompida. Esse processo pode levar à morte instantânea ou deixar graves sequelas na fala, nos movimentos da face e dos membros.

Sintomas: entre os principais sintomas de AVC estão a diminuição ou a perda súbita da força no braço ou perna de um lado do corpo, alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo, perda súbita de visão em um ou nos dois olhos, alteração aguda da fala, dores de cabeça intensas, entre outros.

A angina surge quando há estreitamento nas artérias que irrigam o coração. Isso limita a passagem de sangue até o órgão e gera uma deficiência no suprimento de nutrientes e oxigênio que deveriam ser destinados a ele. As dores sentidas são um sinal de que o coração está recebendo menos sangue que o ideal.

Sintomas: os sintomas de angina são basicamente dores intermitentes ou pressão e grande desconforto no peito. Durante o movimento ou prática de atividade física, a dor torna-se mais intensa. Já em repouso, a dor diminui. Em alguns casos, porém, o desconforto pode ser grande, mesmo quando a pessoa descansa ou está se preparando para dormir.

PROCURE UM MÉDICO!


 (Fonte: HCor)


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Animais Fantásticos #6: Camaleão-Pantera










Camaleão-pantera (Furcifer pardalis) é uma espécie de camaleão nativa de Madagascar.

Sua dieta é composta por artrópodes como grilos, larvas de moscas e baratas.

Sua coloração varia naturalmente de acordo com a localização geográfica (temperatura, clima e luz) em que se encontra. Os machos são os mais coloridos, enquanto as fêmeas, normalmente, podem ser encontradas em tons marrons, com toques em pêssego, rosa ou laranja.

Sua língua é especializada em prender insetos em sua superfície e é disparada a 1600 km/h. Sua extremidade é repleta de muco.

Quando dois machos entram em contato, automaticamente suas cores mudam e seus corpos inflam, com o objetivo de afirmar o seu domínio. Posteriormente, o perdedor recua e ambos voltam às suas cores normais.

O acasalamento ocorre durante todo o ano, porém, na costa leste de Madagascar, costuma acontecer durante a primavera e o verão (de outubro a março). Os machos cortejadores exibem um clareamento de cores, com coloração listrada, destacando-se (semelhante em exibições territoriais a machos rivais) e começam a sacudir a cabeça verticalmente quando uma fêmea aparecer.

A cópula dura de 10 a 30 min. As fêmeas retêm esperma por dois ou mais ciclos férteis.

As fêmeas desta espécie, após o acasalamento, mudam de cor para sinalizar que não querem acasalar, de modo a adquirirem coloração escura com listras cor-de-rosa ou alaranjadas. São postos de 10 a 40 ovos por desova, que demoram de 5 a 14 meses para eclodir. 


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Animais Fantásticos #5: Louva-a-Deus Orquídea




O louva-a-deus-orquídea (Hymenopus coronatus) é uma espécie de louva-a-deus que habita as florestas tropicais do sudeste asiático, sendo encontrada por exemplo na Malásia ou na Indonésia. Pertence a um grupo de espécies denominadas “Flower Mantis”, constituído por outros insetos que possuem semelhanças físicas e comportamentais. Todos os louva-a-deus deste grupo possuem colorações que permitem a sua camuflagem, nas flores onde costumam-se esconder. O louva-a-deus-orquídea apresenta cores brilhantes brancas com padrões cor-de-rosa que se assemelham a uma orquídea. Este inseto mimetiza partes da flor de forma a passar despercebido. E dependendo da cor de fundo, ele pode alterar a sua cor para cor-de-rosa ou castanho.

É uma das espécies de louva-a-deus que apresenta um dimorfismo sexual muito pronunciado, sendo que os machos podem chegar a ter cerca de metade do tamanho das fêmeas.

Alimentam-se principalmente de insetos da Ordem Lepidoptera, que inclui traças e três das super-famílias das borboletas. As louva-a-deus-orquídea aguardam as suas presas nas pétalas de uma orquídea. Aqui, elas balançam lentamente a flor de forma a espalhar o seu aroma. Quando é atraída uma borboleta, a louva-a-deus aguarda que esta se aproxima e faz uso das suas patas dianteiras serrilhadas para imobilizar a presa e alimentar-se. Também se sabe que ela alimenta-se de moscas, especialmente de maiores dimensões.

A este tipo de camuflagem/mimetização denomina-se mimetização agressiva, onde o predador engana as suas presas servindo como isco ou parte do isco. Esta camuflagem também ajuda a louva-a-deus-orquídea a escapar a potenciais predadores.

As suas ninfas mimetizam insetos que têm mordidas poderosas e mau sabor.

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Animais Fantásticos #4: Cavalo-Marinho



O cavalo-marinho é um peixe ósseo encontrado nos recifes de regiões tropicais e subtropicais de todo o planeta, normalmente em águas rasas, e pertence à família Syngnathidae e ao gênero Hippocampus. No Brasil, é representado por duas espécies, Hippocampus reidi e Hippocampus erectus, sendo a primeira mais abundante.

Esse peixe possui cabeça alongada que lembra um pequeno cavalo, olhos que se movem de forma independente e grande capacidade de camuflagem. Sua cauda permite que ele se agarre às plantas aquáticas e algas, o que ajuda no momento de descanso, camuflagem e captura de alimento. Ele locomove-se atráves de movimentos ondulatórios de suas nadadeiras dorsais, por isso precisa de ambientes calmos.

Alguns trabalhos afirmam que certas espécies mudam de habitat e profundidade à medida que crescem, sendo encontrados indivíduos maiores em áreas mais fundas. Além disso, a intensidade das ondas também interfere na ocorrência do cavalo-marinho em certas profundidades, principalmente porque ele está mais adaptado à vida bentônica.

Ele possui uma cauda que permite que ele se agarre ao substrato

Através de aspiração, alimenta-se de pequenos animais, uma vez que sua boca é extremamente pequena. Dentre os seres que fazem parte de sua dieta, podemos destacar as pulgas-da-praia e pequenos camarões.

Em algumas espécies, há formação de pares que duram por vários períodos reprodutivos, o que sugere um padrão monogâmico. A reprodução desse peixe é, sem dúvidas, o aspecto mais interessante de sua biologia, uma vez que é o macho quem fica grávido.

No cavalo-marinho, há uma bolsa incubadora especializada no macho onde a fêmea coloca seus ovócitos, que posteriormente serão fertilizados por espermatozoides dele. Inicia-se então o desenvolvimento no interior do corpo do macho, e a gestação dura entre 9 e 69 dias. Nascem cerca de 300 filhotes.

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Animais Fantásticos #3: Harpia




A harpia (Harpia harpyja), ou gavião-real, é uma das mais pesadas e uma das maiores aves de rapina do mundo, com envergadura de 2,5 metros e peso de até 12 quilos.

Esta ave da família Accipitridae possui asas largas e redondas, pernas curtas e grossas, e dedos extremamente fortes, com enormes garras, capazes até de levantar um carneiro do chão. Sua cabeça é cinza, o papo e a nuca, negros, e o peito, a barriga e a parte de dentro das asas, brancos. Tem entre 50 a 90 centímetros de altura.

As harpias são predadores tremendamente eficazes, com garras mais compridas do que as de um urso-cinzento. É uma águia adaptada ao voo acrobático em ambientes florestais de espaços fechados. Elas se aproximam morfologicamente (não se sabe se filogeneticamente) de várias outras aves de rapina tropicais de grande tamanho adaptadas à caça de grandes animais arborícolas como macacos, preguiças, lêmures etc.

Ela voa alternando rápidas batidas de asa com planeio. Tem um assobio longo e estridente e, nas horas quentes do dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximos.

O habitat principal são as florestas tropicais e a espécie se dispersa geograficamente do México à Bolívia, na Argentina e em grande parte do Brasil, notadamente na Amazônia, vivendo em árvores altas, dentro de vasta mata, onde constroem seus ninhos. 

"Harpia" é uma referência ao ser da mitologia grega. Por causa do tamanho e ferocidade do animal, os primeiros exploradores europeus da América Central nomearam estas águias em função das monstruosas meio-mulheres/meio-águias da mitologia grega clássica.

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Animais Fantásticos #2: Dragão Azul



O nome pode até criar uma certa expectativa nos amantes de animais fictícios, mas o dragão azul não é nada semelhante aos animais vistos nos filmes. Exceto, talvez, pelo seu alto risco de mortalidade.
Este animal foi visto pela primeira vez na Austrália, porém vive nas águas temperadas e tropicais de todos os oceanos do mundo. Possui coloração azul forte e é bem pequeno. São os detalhes de apêndice em seu corpo que fazem com que acabe se assemelhando ao dragão em uma versão miniatura – e com algum #Pokémon também.

O dragão azul (Glaucus atlanticus) é um tipo de lesma-do-mar pelágica pertencente ao grupo dos moluscos nudibrânquios. Ele faz parte da família Glaucidae e é a única espécie conhecida do gênero Glaucus. Logo, esse animalzinho ainda é bastante exclusivo.

Eles possuem um saco de gás em seus estômagos. Isso faz com que consigam flutuar de cabeça para baixo enquanto prende outros pequenos animais venenosos em seus minúsculos dedos.

Por exemplo, ao atacar uma água-viva, ele aplica seu veneno nela até que esta fique fraca. Imediatamente, o Dragão Azul ataca o corpo do animal. Ele retira pedaços de sua massa gelatinosa com seus dentes pequenos e afiados.

Além disso, o pequeno e mortal molusco consegue concentrar ainda mais veneno após atacar uma água-viva ou outro animal de sua espécie. Por ser imune ao veneno, ele recolhe a substância do outro e a adapta com a sua. Ou seja, a cada ataque, sua picada se torna mais dolorida e mortal. Seu veneno fica localizado em sacos nas pontas dos apêndices, seus dedos.
O Dragão Azul é capaz de atacar a sua própria espécie, caso não encontre outras presas para se alimentar. Apesar do risco que apresenta, o veneno deste animal não é mortal aos humanos. Entretanto, quando entra em contato com a pele, pode causar queimaduras de até terceiro grau.

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Animais Fantásticos #1: Ornitorrinco

 




O ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) é um mamífero australiano pertencente à Ordem Monotremata, apresentando como principal característica o fato de ser um mamífero que põe ovos. Ele é o único representante da Família Ornithorhynchidae. Esse animal é bastante peculiar e apresenta algumas características incomuns aos demais mamíferos, como a presença de um bico, membrana nas patas e ferrões ligados a uma glândula de veneno.

O ornitorrinco passa a maior parte do tempo na água e de lá retira seu alimento, constituído principalmente de invertebrados aquáticos. Uma curiosidade sobre esse animal é o fato de seu leite possuir uma proteína com propriedades antibacterianas.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

O ornitorrinco é um mamífero de pequeno porte, pesa em torno de 1,5 kg, mede cerca de 38 cm (cabeça e corpo) e sua cauda tem cerca de 13 cm. É um animal de hábito noturno e que passa a maior parte do tempo na água. Também pode ser encontrado descansando em galerias cavadas por ele em barrancos de rios, essas galerias podem ter até 12 metros de comprimento. Assim como os demais mamíferos, apresenta um corpo coberto de pelos, que, nele, são impermeáveis.

Como esse animal passa boa parte do tempo na água, apresenta algumas características que o permitem ficar imerso, como:

  1. Dobras de pele que recobrem os olhos e os ouvidos;
  2. Uma vedação no nariz que impede a entrada de água;
  3. Membranas nas patas que o auxiliam na natação.
  4. O ornitorrinco consegue ficar imerso por cerca de dois minutos.


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14 de Agosto - Dia do Combate à Poluição

 

O Dia do Combate à Poluição é comemorado em 14 de agosto e tem por objetivo alertar todas as esferas da população sobre o grave problema ambiental que enfrentamos e buscar medidas para conter a degradação do nosso planeta.

O que é poluição?

A poluição é geralmente definida como a degradação física e química do meio ambiente. De acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, ela é considerada a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Entende-se, portanto, que a poluição é um processo que afeta não só o ambiente, como também todos os seres vivos, incluindo a população humana e suas atividades econômicas e sociais. Diante disso, é essencial que, para a saúde do planeta e das gerações futuras, tomemos medidas rápidas para evitar o aumento das alterações do meio ambiente.

Quais são os tipos de poluição?

A poluição não está relacionada apenas com o descarte incorreto do lixo e com o lançamento de poluentes na atmosfera. Existem diversos tipos de poluição, inclusive aqueles conhecidos por muitos apenas como uma perturbação, como é o caso da poluição produzida pelo excesso de sons.

  • Poluição atmosférica: Poluição caracterizada pela alteração da composição do ar e desencadeada, entre outras causas, por indústrias, automóveis e até mesmo fatores naturais, como atividades vulcânicas. Essa poluição relaciona-se com o agravamento do efeito estufa e o surgimento de chuva ácida;

  • Poluição hídrica: Poluição que afeta as propriedades físicas, químicas e biológicas da água, comprometendo a sua qualidade. Uma das principais fontes desse tipo de poluição é o despejo de resíduos urbanos em rios e lagos;

    Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
  • Poluição do solo: Essa poluição caracteriza-se pelo acúmulo e infiltração de agentes poluentes no solo. A poluição do solo está muito relacionada com o descarte inadequado de lixo e contaminação por produtos agrícolas, tais como agrotóxicos;

  • Poluição radioativa: é aquela causada pela liberação de algum tipo de radiação. Esse tipo de poluição é o mais grave e está associado a danos sérios à saúde da população afetada, como lesões em tecidos e órgãos, surgimento de tumores e mutações;

  • Poluição sonora: é aquela ocasionada por sons e vibrações de volume muito alto. Apesar de muitas pessoas não darem a devida importância a esse tipo de poluição, ela é grave e pode causar problemas cardíacos e mau humor.

  • Poluição visual: Esse tipo de poluição causa incômodo a quem vê, uma vez que deixa o ambiente carregado. Ela é gerada pelo número excessivo de propagandas, outdoors, posters e cartazes.

Como posso contribuir para a diminuição da poluição no planeta?

Muitas vezes, mesmo sem perceber, estamos contribuindo para a poluição do planeta. Quando utilizamos muito o carro ou quando não separamos nosso lixo, por exemplo, estamos ajudando a deixar o planeta cada vez mais sujo.

Podemos fazer nossa parte com atitudes muito simples, tais como:

  • Separar o lixo orgânico e reciclável;

  • Evitar o uso de sacolas plásticas;

  • Reutilizar embalagens sempre que possível;

  • Evitar utilizar o carro, preferindo sempre caminhadas, bicicletas e transporte público;

  • Não jogar lixo nas ruas;

  • Não realizar queimadas;

  • Sempre que possível levar o óleo utilizado na cozinha para postos de coleta apropriados.

Aproveite o Dia do Combate à Poluição e faça também a sua parte!

 

Fonte: Mundo Educação

Coronavírus: O que você precisa saber sobre a COVID-19


O que é coronavírus?
Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada COVID-19. Como nunca tivemos contato com o vírus antes, não temos imunidade.Ela causa uma infecção pulmonar. Nos casos mais leves, porém, parece um resfriado comum ou uma gripe leve. 

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Período de incubação do coronavírus
Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

Como o coronavírus é transmitido?
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
  • O toque do aperto de mão é a principal forma de contágio
  • Gotículas de saliva
  • Espirro
  • Tosse
  • Catarro
  • Objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador etc.


Quais são os sintomas do coronavírus?
Os sintomas mais comuns são: 
  • Febre E
  • Tosse OU
  • Dificuldade para respirar
  • Entre outros sintomas gripais

Se aparecerem os sintomas ligue para 136 ou procure um posto de saúde.

Como se proteger
  1. Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.
  2. Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
  3. Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
  4. Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  5. Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote uma onda amigável sem contato físico, mas sempre com sorriso no rosto.
  6. Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
  7. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
  8. Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  9. Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
  10. Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física.


Adianta tomar vacina contra a gripe?
Não, mas evita que a pessoa tenha outros tipos de doenças respiratórias. Busque orientação de como vacinar em segurança. Em caso de fila, mantenha uma distância de, pelo menos, 2 metros dos demais, principalmente os idosos.

Informe-se se na sua cidade haverá uma estratégia de vacinação diferenciada.

Ligue 136 ou entre em contato com a Secretaria de Saúde da sua cidade.

Quem corre mais risco?
Pessoas acima dos 60 anos e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. 

A orientação é FICAR EM CASA.

Caso utilize medicamento de uso contínuo, entre em contato com seu médico ou peça para algum familiar ir até o posto de saúde para buscar uma receita com validade ampliada, principalmente no período de outono e inverno. Isso reduz o trânsito desnecessário nos postos de saúde e farmácias.

Já existe tratamento contra o coronavírus (COVID-19)?
Não. Os médicos tratam os sintomas para evitar o agravamento da doença e reduzir o desconforto.

Quando devo usar máscara?
Use máscara se estiver tossindo ou espirrando para evitar transmitir vírus para outras pessoas.

Para pessoas saudáveis, use máscara somente se estiver cuidando de uma pessoa com doenças respiratórias.

As máscaras são eficazes somente quando usadas em combinação com a limpeza frequente as mãos com água e sabão ou higienizadas com álcool em gel 70%.

Após usar a máscara, descarte-a em local adequado e lave as mãos.

Em todas as situações recomendadas, utilize a máscara do tipo cirúrgico. A máscara N95 é de uso dos profissionais de saúde e é fundamental para sua proteção. Há risco de faltar, caso a população compre também

Vou viajar para um local com casos de coronavírus (COVID-19). O que faço?
Avalie a necessidade real da viagem e adie, se possível. Se for inevitável, previna-se e siga as orientações das autoridades de saúde locais.

Voltei de viagem internacional. O que faço?
Recomenda-se isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas.

Reforce os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão. Caso apresente sintomas de gripe, siga as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.

Voltei de viagem doméstica. O que faço?
Recomenda-se isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas.

Reforce os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão.

Caso apresente sintomas de gripe, siga as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.

Estou com sintomas de gripe. O que devo fazer?
Se você está com sintomas de gripe, fique em casa por 14 dias e siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar.

Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.

Há um caso de coronavírus confirmado na minha casa. Como fazer o isolamento domiciliar?
Pessoas com diagnóstico confirmado de coronavírus precisam ficar em isolamento domiciliar. Veja como proteger sua família:

A distância mínima entre o paciente e os demais moradores é de 1 metro.
No quarto usado para o isolamento, mantenha as janelas abertas para circulação do ar, a porta fechada durante todo o isolamento e limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária.
Atenção! Em casas com apenas um quarto, os demais moradores devem dormir na sala, longe do paciente infectado.

Itens que precisam ser separados:
  • O lixo produzido pelo paciente contaminado precisa ser separado e descartado.
  • Toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos usados pelo paciente.
  • Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados.
  • Os móveis da casa precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%.

Condutas para a pessoa contaminada:
  • Utilize máscara o tempo todo.
  • Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo.
  • Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente.

Condutas de todos os moradores:
  • Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores ficam em isolamento por 14 dias também.
  • Caso outro familiar da casa também inicie os sintomas leves, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, ele deve procurar orientação médica.

Há riscos maiores para grávidas?
Devido às mudanças nos corpos e nos sistemas imunológicos, sabemos que as gestantes podem ser severamente afetadas por algumas infecções respiratórias. É importante, por isso, que elas tomem precauções para se protegerem contra a COVID-19, e relatarem possíveis sintomas (incluindo febre, tosse ou dificuldades para respirara) para seus provedores de cuidados de saúde.

Coronavírus: por que ‘distanciamento social’ é importante?

Desde que o coronavírus foi declarado pela OMS como uma pandemia, em 11 de março, muitos países adotaram medidas de prevenção com base no “distanciamento social”. Mas ainda há quem não entenda a real importância de ficar em casa – em uma espécie de quarentena – mesmo sem ter sido diagnosticado com o Covid-19 ou tido contato com uma pessoa infectada.

No Brasil, escolas e universidades – públicas e particulares – tiveram suas atividades suspensas. O home office compulsório foi adotado por algumas empresas nas quais é possível realizar o trabalho de forma remota. Eventos de grande e médio porte também foram cancelados em várias partes do país.

Toda essa movimentação também está sendo feita internacionalmente – em maior escala – e tem um motivo: evitar aglomerações para que o vírus se propague de forma mais lenta. A estratégia visa impedir que o sistema de saúde fique sobrecarregado, o que resultaria em um maior número de casos dentro de um curto período de tempo e poderia elevar a taxa de mortalidade.

É mais fácil entender a situação ao olhar o gráfico abaixo:

Um gráfico explica a pandemia | Blog do Helio Gurovitz | G1
Imagem: G1

No Brasil, não adotamos medidas tão rigorosas quanto as da China, que basicamente confinou mais de 60 milhões habitantes província de Hubei. Há uma grande diferença entre recomendar e proibir a locomoção da população, mas o fato é que no primeiro epicentro de coronavírus, os novos casos estão sob controle.

Países europeus também adotaram medidas restritivas. – é o caso da Itália, onde moradores não podem sair de suas casas sem justificativa médica, sob risco de prisão e multa. 

“Estou bem e não faço parte do grupo de risco. Por que eu deveria ficar em casa?”
Indivíduos que não fazem parte do grupo de risco do Covid-19 devem evitar a doença tanto quanto os que fazem. Em primeiro lugar, porque o coronavírus se espalha facilmente. Uma vez infectados, esses indivíduos podem acabar transmitindo o vírus para outras pessoas que, de fato, sejam mais vulneráveis.

Em segundo lugar, porque quando uma pessoa é infectada – seja ela velha, nova, com problemas crônicos respiratórios ou não – há a necessidade de tratamento. Isso quer dizer que essa pessoa pode acabar ocupando o lugar de alguém mais sensível à doença. Uma reportagem publicada recentemente pelo site Seleções alerta para a insuficiência de leitos em UTIs na rede pública de vários estados do Brasil.

Trata-se, portanto, de um exercício de solidariedade. Isso pode sacrificar algumas das suas atividades rotineiras, como aproveitar a folga do final de semana para ir à praia, mas tende a trazer bons resultados para a saúde pública.

Se não pelos outros, por você mesmo…
Há ainda um terceiro e bom motivo para evitar contato social e, consequentemente, a contração do coronavírus: estudos mostram que alguns pacientes podem ter sequelas pulmonares, mesmo quando curados da doença.

De acordo com o diretor médico do Centro de Doenças Infecciosas de Kwai Chung, Dr. Owen Tsang Tak-yin, em entrevista para o jornal South Chine Morning Post, é possível que haja queda de 20% a 30% na função pulmonar, em determinados casos.

Cabe ressaltar que a infecção causada pelo Covid-19 ainda é muito recente e praticamente todas as pesquisas sobre a doença têm caráter preliminar.

“Vou pegar coronavírus se sair de casa para ir ao supermercado?”
Provavelmente não. Se você seguir as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indicam a higienização correta das mãos e a distância de 01 metro de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando, os riscos são baixos, por enquanto.

O coronavírus não está no ar, ele se espalha por gotículas que entram em contato com mucosas dos olhos, nariz e boca – é o caso de quando alguém infectado espirra ou fala muito próximo a você; ou acaba tossindo na mão e encostando em uma superfície que depois será tocada por diversas outras pessoas. A questão é que você dificilmente pode escapar disso em um transporte público lotado.

Ao  ir ao mercado, também vale a regra de não levar as mãos aos olhos, nariz e boca. Andar com um frasco de álcool em gel na bolsa pode ajudar – se você ainda encontrar algum por aí. Não há necessidade de estocar comida, papel higiênico e outros itens. Pelo menos, não nesse momento.

A chave para o equilíbrio é ter bom senso e estar alerta às mudanças na sua região.

Fontes: Seleções