Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens

10 alimentos ricos em ferro para uma alimentação saudável

 


O ferro é um mineral importante para o nosso organismo, que tem como funções realizar o transporte do oxigênio e a formação de células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos.

A deficiência de ferro pode levar ao cansaço, baixa disposição, dificuldades de concentração, entre outros sintomas que podem desencadear doenças, um exemplo é a anemia.

ESPINAFRE
Você já viu que o marinheiro Popeye dos desenhos fica mais forte ao consumir espinafre? E não é à toa! O alimento contém 3,6 mg de ferro, quando cozido.

FEIJÃO
O feijão, assim como a lentilha, o grão-de-bico, a ervilha e a soja, possui diversos nutrientes, como proteínas, cálcio, vitaminas, fibras e carboidratos, além de ferro, que pode conter 5,1 mg em 100g de feijão.

CASTANHA DE CAJÚ
A castanha-de-caju é um fruto originado do cajueiro, sendo rico em ferro - no qual contém 5,2mg em 100g.

BRÓCOLIS
O brócolis é um vegetal nutritivo, rico em fibras, proteínas e vitaminas, além de ser uma fonte de ferro e conter vitamina C, o que facilita a absorção do mineral - sendo 1mg de ferro para cada 156g de brócolis.

PEIXES
Os peixes são uma fonte rica em proteínas e minerais, contendo cerca de 3,3mg de ferro para cada 28g do alimento. Além de possuir gordura boas, como o ômega 3.

CARNE VERMELHA
Você sabia que as carnes vermelhas são ricas em ferro? Principalmente o fígado bovino, no qual, em uma porção de 100g pode conter 6,5mg de ferro.

CHOCOLATE AMARGO
Há muitas pessoas que dizem que o chocolate amargo é mais saudável que os demais, e realmente é, quanto mais cacau, melhor! Em 28g de chocolate meio amargo há 3,3g de ferro.

CEREAIS
Os cereais estão presentes no café da manhã de muitas pessoas, seja por meio de massas integrais, quinoa, aveia, cevada ou trigo, e são todos alimentos ricos em ferro - 5mg a cada 100g.

UVA PASSA
Muita vista no Natal, a uva passa é rica em fibras, vitaminas e minerais, contendo 1,9mg de ferro em 100g.

BETERRABA
A beterraba é um vegetal rico em proteínas, vitaminas e minerais como o ferro - contendo 0,8g a cada 100g.

QUAL DESSES ALIMENTOS VOCÊ CONSOME? COMENTA PRA GENTE!

 

PARA SABER MAIS, ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS, SIGA O SUPER REFORÇO E FALE CONOSCO!
Siga-nos no Instagram!Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!

Siga-nos no Twitter!Segue a gente no Twitter: https://twitter.com/SuperReforco

Curta a nossa Fan Page!Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco

 

O papel do professor de apoio especializado para os autistas

 


Muitas crianças com TEA conseguem frequentar uma escola, conviver com outras crianças e aprender.

Mas, algumas delas sentem muitas dificuldades e precisam de alguém para auxiliá-las nesse processo de inclusão e aprendizagem.

Para isso, entra em cena o professor de apoio.

A legislação garante que a criança/jovem autista tenha assegurado esse apoio e outros mecanismos para conseguir estudar.

Vamos detalhar algumas leis.

 

Professor de apoio – Lei número 9.394/1996

De acordo com essa lei, os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com deficiência e altas habilidades ou superdotação o direito a ter currículos, métodos, técnicas, recursos educativos para atender às suas necessidades.

E também o direito de aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados.

Além de terem disponíveis professores com especialização adequada para atendimento especializado.

Bem como, professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

Segundo essa legislação, essas crianças e adolescente devem ser integrados na vida em sociedade, inclusive para o mercado de trabalho.

E devem ter acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis.

Por fim, em relação aos alunos com altas habilidades (ou superdotados):

A lei determina que o poder público institua um cadastro nacional de alunos para ter um controle e fomentar as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de suas potencialidades.

 

Lei número 12.764/2012

Desde 2012, com a lei número 12.764 que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), os autistas têm o direito de ter um acompanhante especializado nas salas de aulas.

A lei serve como um reforço na luta pela inclusão.

Sendo assim, os alunos com o TEA que forem matriculados na rede regular de ensino podem ter o acompanhamento.

Esse acompanhamento deve ser de um professor de apoio especializado ou professor auxiliar.

Segundo a legislação, “os sistemas de ensino devem efetuar a matrícula dos estudantes com o TEA nas classes comuns de ensino regular, assegurando o acesso à escolarização, bem como ofertar os serviços da educação especial, dentre os quais: o atendimento educacional especializado complementar e o profissional de apoio”.

 

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, Lei 13.145/2015, o profissional de apoio escolar é um direito assegurado pela legislação e “atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas”.

A lei também determina que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

E também é dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, entre outros para que se garanta seu bem-estar pessoal, social e econômico.

 

Decreto número 6.949/2009 

Esse decreto promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo.

No artigo 24, que trata sobre educação, ficou estabelecido que o Estado deve ofertar o direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades e assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis.

Para isso, o Estado deve garantir o desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e autoestima e fortalecer o respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana.

Outro ponto abordado é sobre o desenvolvimento da criatividade e talentos das pessoas com deficiência, assim como de suas habilidades físicas e intelectuais. Estabelece também que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional e possam ter acesso ao ensino inclusivo, de qualidade e gratuito.

E as pessoas com deficiência devem ter o direito a adaptações razoáveis e recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação. Para isso, é necessário realizar medidas de apoio individualizadas e efetivas.

 

O que faz o professor de apoio

O professor de apoio participa da reintegração da pessoa com TEA na sala de aula e ajuda na inclusão escolar.

Ele adapta as atividades, auxiliando as interações sociais e aplicações didáticas.

O professor de apoio atua juntamente com a equipe pedagógica e com o professor regular

Juntos, eles definem as estratégias que serão utilizadas para que o estudante autista tenha acesso ao aprendizado das disciplinas e das formas de avaliação que permitam que a aprendizagem seja efetiva.

Geralmente, esses profissionais contribuem para melhorar as habilidades de leitura, escrita, matemática, compreensão e comunicação.

Eles também ajudam estabelecendo uma rotina, ensinando sobre regras e comportamentos adequados na sala de aula.

Por exemplo, os alunos são ensinados a seguir instruções, interagir com colegas e se comunicar de maneira eficaz.

Esse profissional também pode auxiliar o aluno nos momentos de higiene, alimentação e locomoção.

Lembrando que o professor de apoio tem como função principal facilitar a acessibilidade do aluno com autismo na escola.

 

Como garantir o direito de ter um professor de apoio

Cabe à escola garantir a plena participação do aluno em todas as atividades escolares em igualdade de condições.

Por isso, a instituição de ensino deve providenciar um professor de apoio especializado diretamente na secretaria de educação à qual está vinculada.

Essa contratação é um dever da instituição de ensino.

Sendo assim, é proibido cobrar da família qualquer mensalidade ou anuidade por ter um professor de apoio especializado para o aluno autista.

A escola poderá solicitar aos pais ou cuidadores um laudo que comprove que a criança tem autismo.

Mas, não poderá se recusar a matricular o aluno autista.

Por lei, seja a escola particular ou pública, as escolas têm obrigação de contribuir com a inclusão escolar e providenciar o professor de apoio para acompanhar o aluno com o TEA.

Se sentir resistência da direção, procure ajuda especializada de um advogado e busque os seus direitos.

 

Referências:

https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17749_7890.pdf

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm

 

 

PARA SABER MAIS, ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS, SIGA O SUPER REFORÇO E FALE CONOSCO!
Siga-nos no Instagram!Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!

Siga-nos no Twitter!Segue a gente no Twitter: https://twitter.com/SuperReforco

Curta a nossa Fan Page!Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco

 

19 de Agosto - Dia do Ciclismo: Conheça os benefícios que o andar de bicicleta proporciona para a saúde

 


Você já reparou como o ciclismo está cada vez mais em alta? Andar de bicicleta virou uma opção super atual como meio de transporte, atividade física e até mesmo para passeios.

É muito provável que você já tenha ido ao parque no final de semana, por exemplo, e percebido a quantidade de pessoas pedalando com suas família ou amigos. Ou, então, enquanto caminhava pela cidade percebeu as ciclovias super movimentadas.

E não é para menos! Essa “nova” modalidade vem ganhando cada vez mais espaço pelos seus inúmeros benefícios e um deles (que aliás, nós gostamos muito) é fazer novas amizades. Pedalando você tem a oportunidade de conhecer pessoas, criar ótimas parcerias para futuros pedais e até mesmo para vida! 

Seja em parques, ciclovias, em trilhas ou na estrada, pedalar vai colocar você em contato com outros ciclistas. É uma atividade que aproxima as pessoas, que cria relacionamentos.

Uma dica super legal para você que está começando agora é entrar em contato com as lojas de bike da sua cidade. Converse com eles para saber mais sobre os grupos de pedal – quem sabe tem alguma turma no mesmo nível que você. 

Benefícios do ciclismo para a saúde 

Uma coisa é certa: pedalar é investir em saúde e qualidade de vida. E, se você ainda não pratica a atividade mas está pensando em começar, trouxemos aqui  alguns dos muitos benefícios que você ganha ao andar de bicicleta:

Ciclismo emagrece

A atividade é considerada aeróbica pois acelera o metabolismo e queima as calorias de forma mais rápida. Mesmo que você pedale apenas meia-hora por semana, certamente irá baixar os números na balança!

Aumenta a resistência muscular

Pedalar exige força dos músculos assim como qualquer outro exercício físico, porém é um dos poucos que trabalha praticamente todos os grupos musculares. Então, se você quer mais resistência e oxigênio, pedale! Desta forma a sua respiração será cada vez mais exercitada. Com o tempo você vai conseguir percorrer longas distâncias e até mesmo aguentar outras atividades do dia, sem muito esforço.

Melhora a circulação sanguínea

Pode até ser que o ciclismo “corre nas veias” de muita gente por aí. Mas na verdade, o que corre mesmo é o sangue, e corre muito bem. Ao pedalar, o coração bate mais rápido abastecendo todo o corpo com oxigênio e, consequentemente, melhorando a saúde e desempenho durante o treino.

Colabora com o meio ambiente

Um benefício e tanto para a saúde do nosso planeta! Quando você opta pela bicicleta, você ajuda a diminuir a emissão de gases poluentes que seriam emitidos pelo uso de carro ou transportes públicos, por exemplo.

  

Agora comenta aí pra gente: VOCÊ PRATICA CICLISMO? SE SIM, PEDALA SOZINHO OU EM GRUPO? PEDALA APENAS COMO EXERCÍCIO FÍSICO OU COMO MEIO DE TRANSPORTE PARA IR À ESCOLA, FACULDADE OU TRABALHO? NA SUA CIDADE TEM CICLOFAIXA OU CICLOVIA?


Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!

Segue a gente no Twitter: https://twitter.com/SuperReforco

Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco

Vírus Sincicial Respiratório (VSR): pouco conhecido, mas pode ser muito perigoso!

 


Ele é um vírus que pode ocasionar uma infecção aguda nas vias respiratórias e pulmões de bebês e crianças. É um vírus comum e ao longo da vida todas as pessoas serão infectadas ao menos uma vez por ele, mas requer atenção e cuidados especiais.


O VSR causa a bronquiolite, uma das doenças que mais provoca internações em bebês com menos de um ano.


Apesar das infecções respiratórias poderem ocorrer em qualquer período do ano, o início do outono e inverno devido às baixas temperaturas, tornam-se a época em que essas infecções são mais frequentes.


SINTOMAS

Começa com coriza e talvez febre baixa, como um início de gripe, e pode originar outros sintomas, sendo eles:

  • Dificuldade para respirar
  • Chiado no peito
  • Dificuldades para mamar
  • Dor de cabeça e garganta
  • Perda de apetite
  • Cansaço
  • Tons azulados na pele


QUEM ESTÁ SUJEITO?

As crianças, especialmente recém-nascidos são mais propensos a manifestar a infecção, pois ainda não possuem um sistema imunológico completamente desenvolvido.


A contaminação pode acontecer de um adulto com um quadro leve para uma criança, de uma criança para outra e assim por diante, é comum principalmente em crianças que já vão à escolinha.


SAZONALIDADE




DIAGNÓSTICO

O médico, quando suspeitar de infecção por VSR, deve fazer exame físico e, dependendo dos sintomas apresentados, pedir alguns exames laboratoriais ou de imagem.


PREVENÇÃO

É importante sempre manter cuidado com a saúde e higiene das crianças, principalmente em épocas mais frias. Alguns cuidados:

  • Lavar a mão sempre que for pegar bebês e crianças
  • Evitar aglomerações com crianças
  • Evitar contato com outras pessoas gripadas
  • Amamentar até, pelo menos, um ano devido à presença de anticorpos no leite materno


TRATAMENTO

O médico vai determinar o tratamento medicamentoso recomendado para cada criança, levando em consideração os sintomas apresentados.


Além disso é fundamental que a criança se hidrate e coma bem, fique em repouso e evite contato com outras crianças. Também é muito importante manter o ambiente em que a criança está sempre limpo, desinfetado e higienizado.

O que é TGO e TGP?

  




TGO é conhecido como transaminase oxalacética ou AST (aspartato aminotransferase).


TGP é conhecido como transaminase pirúvica ou ALT (alanina aminotransferase). 


Ambos são transaminases (enzimas que podem ser dosadas no sangue e refletem o status de funcionamento do fígado).


Quando a dosagem está normal, a maior parte destas enzimas se encontram dentro das células do fígado. Já quando a dosagem apresenta resultados incomuns, as enzimas são derramadas no sangue. 


A TGO é produzida no fígado e está presente também no coração, músculos, rim e cérebro, portanto não é específica para diagnóstico de problemas hepáticos.  


A TGP é produzida, em sua grande maioria, no fígado e é um marcador mais específico de doença hepática.


Com o exame de TGO e TGP, é possível identificar e acompanhar doenças presentes no fígado.


Ademais, realizar exames periodicamente pode fazer com que você diagnostique rapidamente uma possível doença e faça o tratamento adequado.


O QUE SIGNIFICA TER TGO E TGP ELEVADOS NO EXAME DE SANGUE?

A elevação dos níveis de TGO e TGP pode indicar lesão de células do fígado, por infecções, medicamentos, intoxicação, tumores, traumas, dentre outros fatores. A elevação de TGP é mais específica, enquanto a elevação de TGO pode indicar lesão em outros órgãos e tecidos como músculos, rins, cérebro e coração.


QUAIS OS SINTOMAS DE TGP E TGO ALTOS?

Não existe um sintoma específico para a elevação das transaminases. Os sintomas estão diretamente relacionados a causa da elevação das enzimas.


A dosagem de TGO e TGP é realizada no soro (parte líquida do sangue) e a faixa de normalidade pode variar de acordo com a metodologia utilizada.


VALORES DE REFERÊNCIA

A TGO pode variar em média entre 5 a 40 unidades por litro de soro


Já a TGP pode variar em média entre 7 a 56 unidades por litro de soro.


QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE NÍVEIS DE TRANSAMINASES DESREGULADAS

Hepatites agudas A ou B;

Medicamentos;

Fígado gorduroso (esteatose);

Diabete; 

Obesidade;

Hepatite C.


NEM SEMPRE ALTERAÇÕES NOS NIVEIS DE TGO E TGP PODEM INDICAR UMA DOENÇA. CONSULTE SEU MÉDICO!



Doença Mão-Pé-Boca



A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.




São sinais característicos da doença:

– febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
– aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
– erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;
– mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
– por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.

Tratamento:

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

Recomendações:

– nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes;
– alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir;
– bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;
– lembre-se sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada;
– evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
– cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
– manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
– não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
– afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas);
– lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, após, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa);
– descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.


IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
 


Fonte: Ministério da Saúde

Quem foi Karl Landsteiner? O homem que classificou os tipos de sangue e descobriu o fato RH.

Seu tipo sanguíneo é A, B, O ou AB? Saber seu tipo sanguíneo é uma informação curiosa e que pode até salvar sua vida em alguma emergência.

 

O sistema de grupos sanguíneos “ABO” foi descoberto pelo médico e cientista austríaco Karl Landsteiner. A pesquisa de Landsteiner foi o primeiro passo para transfusões de sangue mais seguras, revelando que as pessoas com o mesmo tipo sanguíneo ou com sangue compatível podem receber transfusões umas das outras.

Graças à descoberta, Landsteiner recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 1930. Ele colheu amostras de sangue, isolou os glóbulos vermelhos e fez várias combinações entre as amostras de plasmas e hemácias. Em alguns casos, os glóbulos se aglutinavam, formando coágulos e/ou grânulos. Se isso ocorre dentro dos vasos sanguíneos, o fluxo de sangue é interrompido e a pessoa pode morrer. Em outros casos analisados, esse fenômeno não acontecia. O cientista explicou então por que algumas pessoas morriam depois de transfusões de sangue e outras não, possibilitando maior segurança em vários procedimentos cirúrgicos.

Nascido em 14 de junho de 1868, na cidade de Baden, na Áustria, Karl Landsteiner se naturalizou norte-americano após se mudar para o país. Ele faleceu na cidade de Nova York em 1943, aos 75 anos.

Formou-se em Medicina, na cidade de Viena. Suas primeiras pesquisas se centraram na genética do sangue humano, que ele comparou com o de macacos e outros animais. Landsteiner utilizou seu próprio sangue e o de seus colegas de laboratório para realizar sua experiência que entrou para a história.

Em 1927, enquanto trabalhava no instituto Rockfeller, ele vacinou coelhos contra diversas doenças sanguíneas e descobriu antígenos presentes no sangue humano. O cientista também contribuiu para a identificação do vírus da Poliomelite e também descobriu o fator RH, que indica se o tipo de sangue é positivo ou negativo.

Karl Landsteiner também cunhou o termo “anticorpo”, utilizado até hoje na medicina.

 

Pesquisa dos grupos sanguíneos

Em 1900, Karl Landsteiner descobriu que o sangue de duas pessoas sob contato aglutina-se, e em 1901 ele descobriu que esse efeito era devido ao contato do sangue com o soro sanguíneo. Como resultado, ele conseguiu identificar os três grupos sanguíneos A, B e O, que rotulou de C, do sangue humano. Landsteiner também descobriu que a transfusão de sangue entre pessoas com o mesmo grupo sanguíneo não levou à destruição das células sanguíneas, ao passo que isso ocorreu entre pessoas de grupos sanguíneos diferentes. Com base em suas descobertas, a primeira transfusão de sangue bem-sucedida foi realizada por Reuben Ottenberg no Hospital Mount Sinai em Nova York em 1907.

Hoje é bem sabido que pessoas com grupo sanguíneo AB podem aceitar doações de outros grupos sanguíneos, e que pessoas com grupo sanguíneo O negativo podem doar para todos os outros grupos. Indivíduos com grupo sanguíneo AB são referidos como receptores universais e aqueles com grupo sanguíneo O negativo são conhecidos como doadores universais. Essas relações doador-receptor surgem devido ao fato de que o sangue tipo O negativo não possui antígenos do grupo sanguíneo A nem do grupo sanguíneo B. Portanto, o sistema imunológico de pessoas com grupo sanguíneo A, B ou AB não recusa a doação. Além disso, como as pessoas com grupo sanguíneo AB não formam anticorpos contra os antígenos do grupo sanguíneo A ou B, elas podem aceitar sangue de pessoas com esses grupos sanguíneos, bem como de pessoas com grupo sanguíneo O negativo.

Nas transfusões de sangue atuais, apenas são transmitidos concentrados de hemácias sem soro, o que é de grande importância na prática cirúrgica. Em 1930, Landsteiner recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em reconhecimento por essas conquistas. Por seu trabalho pioneiro, ele é reconhecido como o pai da medicina transfusional.

 

 

Veja quais tipos de sangue são compatíveis:

 




14 de junho - Dia Mundial do Doador de Sangue

 


O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho.

O objetivo desta data é homenagear a todos os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato, que é responsável pela salvação de milhares de vida.

A data foi criada por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, e o dia escolhido é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 - 26 de junho de 1943), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.

 

Quem pode doar sangue?

Para doar sangue, a pessoa deve estar enquadrada dentro de algumas características específicas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS):

  • Homem ou mulher entre 16 e 68 anos;
  • Ter acima de 50 quilos;
  • Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
  • Estar bem alimentado e descansado;
  • As parturientes devem esperar entre 90 e 180 dias após o parto;
  • Se estiver gripado, esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar;
  • Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para fazê-lo novamente; enquanto os homens devem esperar 60 dias.

Doação de sangue no Brasil

No Brasil, segundo a campanha #PartiuDoarSangue, apenas 1,8% da população se dispõe a doar sangue, enquanto o ideal seria 5%.

Esse cenário vem mudando com as sucessivas campanhas de esclarecimento junto à população para que aumente no número de doadores de sangue em todo país.

09 de junho - Dia Nacional da Imunização: com queda na cobertura vacinal, data reforça importância da prevenção

 


O Dia Nacional da Imunização é comemorado nesta quinta-feira (9). A data foi criada com o objetivo de lembrar do papel das vacinas na prevenção de doenças.

"O princípio de qualquer vacina é não deixar que o paciente morra em razão da doença. Mas existem vários tipos de vacina. Tem a vacina que impede que o paciente seja contaminado pela doença, e tem vacina que impede que você pegue uma doença da forma grave. Mas o princípio é evitar a morte", diz a infectologista Ana Helena Germóglio.

Com a queda na cobertura vacinal nos últimos anos, principalmente entre as crianças, o dia ganha ainda mais importância. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde mostra que o índice médio de vacinação no país está em 67%, abaixo do ideal, que é entre 90% e 95%.


A vacina é uma tecnologia antiga. Os primeiros imunizantes surgiram na China há mais de mil anos. No ocidente, as vacinas são mais recentes, com pouco mais de 200 anos e, no Brasil, elas começaram a ser adotadas na primeira metade do século XIX.

Após virarem política pública de saúde, o Brasil acumulou experiência e se tornou referência internacional pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), que colocou o país no primeiro lugar do mundo, na oferta de vacinas gratuitas para toda a população.

Ao todo, 45 imunizantes diferentes são oferecidos para diversas faixas etárias no país.

Pesquisadores investigam motivos para queda na cobertura vacinal de crianças brasileiras

Pesquisadores investigam motivos para queda na cobertura vacinal de crianças brasileiras

Campanhas de vacinação

Atualmente, o Brasil conta com três campanhas de vacinação em andamento: gripe, sarampo e Covid-19 (veja mais abaixo).

Todas as crianças de seis meses até menos de 5 anos devem ser vacinadas contra o sarampo.

Já a vacinação contra gripe, protege contra as formas graves da infecção pelo vírus influenza.

Índice das vacinas obrigatórias nos primeiros 24 meses de crianças brasileiras — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

Índice das vacinas obrigatórias nos primeiros 24 meses de crianças brasileiras — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

Quem deve se vacinar?

Influenza

  • Pessoas com 60 anos ou mais
  • Trabalhadores da saúde
  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes e puérperas
  • Povos indígenas
  • Professores
  • Pessoas com comorbidades
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas
  • Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema prisional
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade

Sarampo

  • Trabalhadores da saúde
  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos

Queda na cobertura vacinal
Milhares de crianças é vacinada contra sarampo no Dia D de vacinação  — Foto: NSC TV/Reprodução

Milhares de crianças é vacinada contra sarampo no Dia D de vacinação — Foto: NSC TV/Reprodução

Segundo dados do Ministério da Saúde, há seis anos a cobertura vacinal vem caindo no Brasil. Em 2019, pela primeira vez, o país não conseguiu alcançar a meta mínima de cobertura de vacinação de crianças de até um ano, que varia entre 90 e 95%, dependendo do imunizante.

Para especialistas, o cenário, que já era crítico, ficou ainda mais grave com a pandemia de Covid-19, que afastou as pessoas das unidades de vacinação. Em 2020, a tríplice viral, por exemplo, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, e tem meta de cobertura de 95%, imunizou menos de 56% das crianças.

De acordo com a infectologista Ana Helena Germóglio, isso faz com que doenças que já estavam sob controle voltem a nos incomodar. "A exemplo do sarampo, que em 2019 chegou novamente ao Brasil, e fez com que o país perdesse o certificado de erradicação da doença", afirma. "

"A vacinação é uma forma barata de lutar contra doenças. É muito mais fácil e mais barato vacinar do que medicar uma pessoa, quando ela já está doente. É preciso investir em entender o porquê da população não estar vacinando. Precisamos investir em divulgação e em busca ativa", diz a médica.

Para o infectologista José David Urbaez Brito, a vacinação é uma ação de saúde pública e pilar no cuidado geral da população. "A partir da implementação dos programas de vacinação, houve um aumento na expectativa de vida de toda a população mundial", afirma.

Segundo o médico, não há perigo quanto a segurança das vacinas.

"Antes de serem autorizadas para uso humano, as vacinas passam por uma série de etapas. Além disso, órgãos de vigilância sanitária de cada país ainda precisam aprovar as imunizações. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) segue uma série de critérios para garantir a eficácia da vacina e a segurança da população.


Fonte: G1 DF


Casos de puberdade precoce aumentam e chamam atenção de pediatras



Puberdade é período em que ocorre a passagem da infância para a vida adulta. Há alterações psicológicas para sustentar a maturidade emocional que precisa vir dali em diante e as físicas, que têm como finalidade o estabelecimento da capacidade reprodutiva dos indivíduos. Por isso, há o aparecimento dos caracteres sexuais secundários. Nos meninos, despontam pelos no corpo e no rosto, o testículo cresce e a voz engrossa. Nas meninas, acontece o desenvolvimento dos seios, surgem pelos nas axilas e virilha e ocorre a primeira menstruação. É uma travessia difícil em que quase sempre a criança não entende o que acontece no seu corpo ou na sua cabeça. Quando começa antes da hora, então, dá-se uma confusão que pode deixar marcas.

A puberdade precoce, como o fenômeno é chamado, é um distúrbio até muito recentemente desdenhado e que agora chama atenção de pediatras, dado o crescimento do número de casos. Em geral, o início do período não é esperado antes dos 8 anos nas meninas e dos 9 nos meninos. Contudo investigações científicas demonstram redução nas idades especialmente entre as meninas. De acordo com um levantamento da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, desde 1977 há uma queda de três meses por década para o início do período entre elas. Estima-se, aliás, que a puberdade antes da hora seja vinte vezes mais prevalente no gênero feminino. O problema é que 95% dos episódios têm causa desconhecida. Sabe-se que existe predisposição genética, como demonstra o trabalho do grupo da endocrinologista Ana Claudia Latronico, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ela pesquisa a associação do distúrbio com mutações em um gene, hipótese reforçada depois que a análise do DNA de 716 crianças de diferentes nacionalidades também apontou a relação.

Variáveis no estilo de vida, no cotidiano e nas relações sociais, no entanto, também podem acelerar o processo. O combo envolve obesidade, sedentarismo, excesso de exposição às telas e até o consumo de conteúdo sexual ou erótico inadequado para a faixa etária. Não surpreende, portanto, que o excesso de horas passadas em frente ao celular ou computador na pandemia tenha contribuído para elevar o aparecimento de ocorrências. É o que mostra um estudo italiano com 490 crianças. Os cientistas analisaram o total identificado entre março e setembro de 2020, primeiro ano da crise sanitária, e o comparou ao mesmo período de 2019. O crescimento de diagnósticos foi de 122%, principalmente entre as meninas. “Uma das causas é que as crianças ficaram expostas às telas nas aulas on-line, nos joguinhos”, explica Durval Damiani, do Instituto da Criança e do Adolescente da FMUSP. A luminosidade inibe a liberação da melatonina, hormônio cuja deficiência estimula a entrada na puberdade. Entre os meninos, tudo isso conta, mas cerca de 60% dos casos têm relação com tumores no sistema nervoso central.

É fundamental tratar as crianças e o acompanhamento psicológico é sempre recomendável. A disfunção pode ter impacto nas interações em sociedade, bem como na relação dos pequenos com o próprio corpo. Outro problema é o crescimento. Primeiro, a criança cresce demais, mas, depois, a evolução para e a estatura fica abaixo da esperada. Isso pode significar uma perda de altura entre 10 e 20 centímetros em relação ao potencial genético do indivíduo. É possível interromper a antecipação por meio de terapia hormonal. Mas é preciso que pais e pediatras sejam rápidos na identificação de que algo está errado, indo mais depressa do que manda a natureza.


FONTE:  

VEJA (https://veja.abril.com.br/saude/casos-de-puberdade-precoce-aumentam-e-chamam-atencao-de-pediatras/)

Você sabia que em 1º de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite?

 


O leite é um alimento essencial para o ser humano desde seu nascimento. Em quantidades menores e por meio de derivados, ele permanece na dieta das pessoas até a velhice. Por isso, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) celebra o Dia Mundial do Leite desde 1º de junho de 2001.

A data tem como objetivo ressaltar a importância dos alimentos lácteos para uma alimentação equilibrada. Segundo a FAO, mais de 6 bilhões de pessoas consumem leite e outros produtos lácteos no mundo inteiro, sendo que a maioria vive em países em desenvolvimento.

A data já era comemorada em diversos países, principalmente na Europa. No Brasil, a data vem ganhando cada vez mais força devido à importância do leite para a economia. O país produziu quase 35 bilhões de litros em 2019, segundo dados da Embrapa Gado de Leite. Além disso, em 2020 foram consumidos 173 litros de leite e derivados por habitante per capita. Conheça um pouco mais sobre o leite no texto de hoje.

 
Os processos pelos quais o leite passa do campo até a mesa

O leite passa por toda uma cadeia produtiva para chegar até a mesa do consumidor:

  •     Começa com o produtor rural, que cuida da saúde e bem estar dos animais;
  •     Passa pela indústria de laticínios, que cuida do processamento e da segurança do produto;
  •     Também é necessária uma logística de distribuição eficiente para levar o produto às prateleiras dos supermercados;
  •     Só então, ele chega à mesa dos consumidores.


A tecnologia é uma aliada da produção leiteira, aumentando a qualidade do produto, a agilidade no processo e a segurança dos animais. Além disso, ela ajuda a identificar fatores que alteram ou prejudicam os alimentos durante o processo até o consumidor.


A importância do leite para a saúde

O leite tem uma enorme importância para a alimentação humana e por isso, é um dos poucos alimentos que possuem uma data comemorativa.

O alimento é rico em proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais e vitaminas. Também é considerado a principal fonte de cálcio para a nutrição. Esse mineral é responsável pela formação e resistência dos ossos ao longo da vida.

Esse alimento é rico em nutrientes e está muito presente no dia a dia dos brasileiros, contribuindo para mantê-los ativos e saudáveis. Tanto o leite quanto seus derivados podem ser incluídos em uma rotina alimentar saudável e existem opções desnatadas para quem precisa restringir o consumo de gorduras. Além disso, existem produtos zero lactose destinados a quem tem intolerância.


Consumo na infância

O primeiro alimento humano é o leite materno, que contribui para a redução da mortalidade e dos riscos de alergia e diabetes. Sua composição nutricional traz muitos outros benefícios ao longo dos anos.

Por ser rico em cálcio, ajuda na formação dos ossos e dentes e no crescimento das crianças. Também é uma fonte de hidratação para a fase de brincadeiras e outras atividades que consomem a energia.

Na fase de introdução de novos alimentos, como frutas, legumes e vegetais, o leite também possui um papel muito importante. Além de ser rico nas vitaminas e minerais presentes nesses alimentos, ainda pode facilitar o consumo de frutas por meio de vitaminas.


Derivados e leites vegetais

O leite é a base de alimentos muito utilizados pelos brasileiros, como manteiga, iogurte e leite condensado. Os queijos brancos, amarelos, frescos ou maturados também têm esse item como base. O leite também é utilizado em molhos e muitos doces.

Esse alimento, tão presente na culinária ocidental, possui uma substância chamada lactose. Muitas pessoas sofrem alergias ou intolerância a ela e precisam recorrer a produtos livres dela, como os leites vegetais.

Esses leites possuem algumas diferenças em relação ao tipo comum. Eles são livres de lactose e da proteína do leite da vaca, que dificultam a digestão. Também são ricos em fibras, auxiliando no funcionamento do intestino e no combate à prisão de ventre.


Conclusão

O leite e seus derivados são essenciais tanto para a economia quanto para a saúde dos brasileiros. Tanto o aleitamento materno quanto a bebida industrializada possuem nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento das crianças.

Mesmo quem possui intolerância, alergia ou restrição à gordura do leite tem opções como leites vegetais ou produtos zero lactose para não deixar de utilizar os itens e aproveitar seus benefícios no dia a dia.

Que tal celebrar a importância desse alimento preparando uma refeição que tenha leite na receita ou preparando um alimento para as crianças e falando sobre sua importância?

Conta aí pra gente nos comentários qual sua receita favorita que leva leite como ingrediente!


Siga o @superreforco no Instagram e compartilhe com seus amigos!

Segue a gente no Twitter: https://twitter.com/SuperReforco

Curta nossa Fan Page no Facebook: https://www.facebook.com/SuperReforco

Dia Mundial da Abelha lembra ação dos polinizadores para alimentação e saúde

 


Neste 20 de maio comemora-se o Dia Mundial da Abelha. A data foi designada pela Assembleia Geral da ONU em 2017 para incentivar a educação e ações públicas para maior consciência sobre estes polinizadores.

Entre 25 mil e 30 mil variedades destes insetos aparecem na natureza.

Frutas e legumes 

As Nações Unidas estimam que 90% de plantas com flor dependem de alguma forma da polinização animal. As abelhas permitem que diferentes plantas se reproduzam, incluindo aquelas que podem ser usadas como alimentos.

 

A importância das abelhas vai muito além da produção de mel.  

A ação de polinizadores tem impacto em cerca de 35% da agricultura mundial. Ao ser tratados com maior cuidado, estes insetos ajudam a melhorar a produção de frutas e legumes. Em caso de estresse reduz o potencial da diversidade alimentar. 

No geral, os polinizadores alertam sobre novos riscos ambientais, o que apoia a saúde dos ecossistemas locais.

Ação humana

A ONU ressalta que abelhas também contribuem de forma direta para a produção de medicamentos e biocombustíveis. Elas têm um papel importante na fabricação de fibras, como algodão e linho, além de materiais de construção.

Maioria das espécies de plantas com flor só produz sementes quando polinizadores coletam o pólen

 

A grande maioria das espécies de plantas com flor só produz sementes quando polinizadores coletam o pólen das anteras para depositar nos estigmas. Desses agentes dependem muitas espécies e processos interconectados.

A polinização é fundamental, tanto em ecossistemas terrestres movidos por ação humana, quanto em ecossistemas naturais terrestres.

Além de permitirem a produção de alimentos e meios de subsistência para os seres humanos, também garante a interação entre ecossistemas selvagens e sistemas de produção agrícola.

Floresta

Com as abelhas dominando a classe de polinizadores envolve  mariposas, moscas, vespas, besouros e borboletas.

Abelhas são as mais conhecidas entre polinizadores, com até 20 mil espécies 

Abelhas e outros insetos polinizadores apoiam a produção de alimentos para 2 bilhões de pequenos agricultores em todo o mundo.

A segurança alimentar da população é um dos benefícios trazidos pelas abelhas. Elas providenciam o  mel cuja recolha é essencial para subsistência dos povos dependentes da floresta em muitos países em desenvolvimento.

Fonte: ONU News https://news.un.org/pt/story/2022/05/1789642

 

10 de Maio: Dia Mundial da Luta Contra o Lúpus


O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune que acomete principalmente mulheres jovens e em idade fértil

O lúpus eritematoso sistêmico ou LES é uma doença muito heterogênea e causada por um distúrbio de autoimunidade. Pesquisadores acreditam que ele aparece em uma pessoa que tem predisposição genética quando exposta a determinados agentes do meio ambiente que “despertam” a doença (luz do sol, certos medicamentos, uso de hormônios e algumas infecções).

É uma doença de autoimunidade, ou seja, está associada à formação de anticorpos que, em vez de proteger a pessoa, agridem o seu organismo. Anticorpos são nossos “soldados de defesa” contra infecções e no lúpus, eles causam um motim… Esses anticorpos formam uma reação com componentes dos tecidos da pessoa (e esse conjunto é chamado de complexo imune) que se depositam na parede dos vasos sanguíneos causando inflamação. É por isso que o lúpus é considerado como sendo uma vasculite.

Existem vários anticorpos numa pessoa com lúpus; o mais reconhecido é o FAN ou fator antinuclear que é detectado por exames de sangue. Todavia, é bom saber que uma pessoa pode ter este FAN e vários outros tipos de doença que não são o lúpus ou, até mesmo, nem estar doente. Sozinho, um FAN positivo não quer dizer nada…. A pessoa tem que ter a clínica da doença associada para que seja LES – doença pouco comum que atinge principalmente as mulheres jovens, em idade fértil. Este mal tende a evoluir em períodos de atividade alternados com períodos de remissão. As queixas mais comuns são as de manchas na pele que pioram quando a pessoa toma sol e dores e/ou inchaços nas articulações. As manchas de pele aparecem principalmente na região do rosto (nariz e bochechas) e são chamadas de erupção em borboleta por causa do seu formato. Feridas na boca também são comuns.

Outras queixas são: cansaço, febre, anemia e perda de cabelos. Em casos mais graves podem aparecer sangramentos por diminuição das plaquetas, inchaço no corpo, pressão alta, perda função dos rins, alterações psíquicas, convulsões etc. Esta é, portanto, uma doença com gravidade muito variável. Pode ter um curso suave e não incomodar o seu portador. Existem casos, inclusive, em que fica restrito à pele. Entretanto, quando envolve órgãos nobres como coração, pulmão, cérebro e rins pode tomar uma forma bem mais agressiva. Nesses casos, o tratamento precoce e o acompanhamento pelo médico especialista (reumatologista) é muito importante.

O uso dos medicamentos é intensificado em fases em que a doença está ativa, mas com o seu controle, pode diminuir bastante. Já o tipo de medicamento a ser usado varia conforme a gravidade da doença e conforme o tipo de órgão que está sendo afetado.

 

Se você tem lúpus é bom saber algumas coisas que podem ajudar:

  1. É muito importante evitar a exposição à luz do sol ou fontes de irradiação de luz ultravioleta. Por isso use sempre o bloqueador solar várias vezes ao dia, mesmo que o tempo esteja nublado ou que fique dentro de casa. É importante que ele seja aplicado várias vezes no dia porque ele tende a sair com o suor e isso pode deixar a pessoa desprotegida. Bonés, roupas com mangas compridas e sombrinhas podem auxiliar nesta proteção.
  2. Mantenha a sua carteirinha de vacinas em dias. O lúpus pode facilitar algumas infecções e vacinas como as da pneumonia podem evitar problemas futuros. Entretanto, discuta isso com o seu médico antes de tomar qualquer iniciativa neste sentido. Não é toda vacina que um paciente com lúpus pode tomar. Existem as de vírus vivo como a de sarampo ou poliomielite (a de gotinhas) que devem ser evitadas.
  3. Mantenha-se em forma. Procure não ganhar peso, ter uma dieta saudável e fazer exercícios. O lúpus, assim como outras doenças reumáticas crônicas e inflamatórias, pode predispor a pessoa a ter mais arteriosclerose. Mantendo-se em forma a pessoa ajuda a evitar as suas consequências. De maneira geral, não existem dietas especiais a serem seguidas a não ser que você tenha envolvimento dos rins. Muita verdura e muitas frutas; pouca gordura, pouco refrigerante e menos doces são recomendados para todo mundo.
  4. Não fume. Além de outros problemas já bem conhecidos do uso do cigarro como doenças respiratórias, câncer de boca, garganta e pulmões, o fumo piora algumas manifestações da doença, principalmente as de pele. Além disso, prejudica a atuação de certos medicamentos como os antimaláricos (cloroquina e hidroxicloroquina) e favorece a arteriosclerose.
  5. Não tome remédios por conta. Às vezes, remédios que parecem relativamente “simples” como antiinflamatórios, podem causar problemas se você tiver pressão alta ou lúpus nos rins. Por outro lado, em outras situações, em que a doença é suave, eles podem ser usados. Hormônios femininos como os estrógenos, muito encontrados em certos anticoncepcionais, podem provocar a doença. Por isso, não se medique sem que o médico dê o seu aval.
  6. Uma mulher com lúpus pode ter filhos, mas a gravidez no lúpus deve ser planejada. A doença deve estar controlada por pelo menos 6 meses antes de engravidar e certos medicamentos devem ser continuados durante a gestação para evitar um surto agudo da doença neste período.
  7. Mantenha sempre os seus exames em dia e consulte regularmente o seu reumatologista.

 

Fonte: Sociedade Paranaense de Reumatologia