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23 de Abril: Dia Nacional da Educação dos Surdos

 


Hoje (23/04), comemora-se o Dia Nacional da Educação dos Surdos. A data visa conscientizar as dificuldades e valorizar as conquistas dos educadores com as pessoas surdas e a inclusão das mesmas no ensino regular.

No Brasil, segundo o censo em 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,8 milhões de brasileiros apresentam alguma deficiência auditiva. Este número representa quase 4,7% da população nacional.

A educação no país é feita através das Libras, que é uma linguagem realizada por gestos das mãos e expressões corporais e faciais.

A linguagem de sinais foi implementada no Brasil em 1856, pelo francês Eduard Huet. Surdo, ele veio ao país a convite de Dom Pedro II para fundar a Imperial Instituto de Surdos Mudos. A escola existe até hoje com o nome de Instituto Nacional da Educação de Surdos.

Oficialmente a linguagem foi reconhecida em 2002, por sanção da Lei 10.436, como um meio legal de comunicação e expressão no país.

Em 2005, um decreto presidencial incluiu as Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, a nível médio e superior. O decreto também integra a obrigatoriedade da matéria de Libras no curso de licenciatura de Letras.

Com a lei e o decreto, a inclusão dos surdos nas escolas comuns está cada vez mais vertente e por consequência disso, o envolvimento social destas pessoas em ambientes de trabalho também aumentou muito no Brasil.

 

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O que é etarismo? Precisamos falar sobre isso!


 
 

O etarismo ou ageísmo, que é derivado do termo aging, do inglês, é o preconceito por idade”, disse.

Os idosos correspondem a quase 15% da população brasileira. Apesar das estatísticas de aumento da longevidade nos últimos tempos, eles ainda sofrem preconceito.

Conforme descrito no Relatório Mundial sobre Idadismo, da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etarismo se refere a “estereótipos (como pensamos), preconceitos (como nos sentimos) e discriminação (como agimos) direcionadas às pessoas com base na idade que têm”.

O tema ganhou repercussão no Brasil na última semana após a divulgação de um vídeo em que estudantes de uma universidade particular debocham de uma colega de 40 anos.

O preconceito contra pessoas mais velhas interfere em todas as idades – como uma pessoa vista como jovem demais para ocupar um cargo de liderança, por exemplo.

No entanto, ele é mais acentuado para os mais velhos, devido a estereótipos, de que eles são desatualizados, desconectados da tecnologia e não acompanharam as mudanças. Mas isso não está ligado à idade, mas às oportunidades de cada um.

O preconceito afeta a saúde mental da pessoa, porque ela tende a ficar em isolamento, não se sente confortável no ambiente onde ela é basicamente rejeitada por de ter mais de 60 anos. Isso pode levar à depressão, porque a cada vez que a pessoa pensa em fazer algo, ela interioriza isso.

Seja no trabalho ou dentro de casa, pessoas mais velhas têm uma carga grande de sabedoria, de vivência e de experiência e podem contribuir muito para as gerações atuais.

 

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Você sabia que a Síndrome de Down não é uma doença?

 


O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. A data escolhida representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome.

A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética presente na espécie humana desde sua origem. Foi descrita há 150 anos, quando John Langdon Down, em 1866, se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria. Desde então, se tem avançado em seu conhecimento, ainda que existam mecanismos íntimos a descobrir. Em 1958, o francês Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica da síndrome, que passou a ser considerada genética.

A SD é a primeira causa conhecida de discapacidade intelectual, representando aproximadamente 25% de todos os casos de atraso intelectual, traço presente em todas as pessoas com a síndrome. Estima-se que no Brasil ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com SD; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1000 nascidos vivos.

É necessário destacar que a SD não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.

Existe um conjunto de alterações associadas à SD que exigem atenção e necessitam de exames específicos para sua identificação, são elas: cardiopatia congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, digestivas, endocrinológicas, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. Estudos nacionais revelam também, alta prevalência de doença celíaca (5,6%) em crianças com SD, que em caso de suspeita devem ser acompanhados por especialistas.

Não há relação entre características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual. O desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.

 

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