Curso de História

Na hora de escolher qual carreira seguir, a dúvida pode ser grande. Então, se você já tem alguma ideia do que desejar fazer na faculdade, com certeza já está um passo à frente. Por exemplo, se você é aquela pessoa que gosta das Ciências Humanas e sempre gostou de ler sobre a história do mundo, a identificação com o curso de História é certa!

Vamos saber mais sobre este curso?

O curso de História

Em todo o país, é possível encontrar dois tipos de formação em nível superior em História: o bacharelado e a licenciatura. Há universidades que oferecem os dois concomitantemente. Outras tem o foco o bacharelado e algumas priorizam o ensino de história. Bacharelado é o grau superior simples. Licenciatura se define por ser uma formação superior que habilita o profissional a dar aulas em qualquer nível.

As duas opções do curso têm matérias específicas do conteúdo de História – ou seja, contemplam não só os períodos históricos, como pré-história, história antiga, medieval ou história contemporânea, como também pela formação das mais diversas regiões, como Brasil, Europa, América, África, etc. Acrescentam-se a isso tudo outras teorias que são necessárias para ter como base o conteúdo de história.

O ofício do historiador

A profissão historiador não era reconhecida no Brasil até pouco tempo, mas agora tudo mudou e a situação já é oficial. O historiador é aquele que vai estudar o passado das organizações humanas, bem como da própria conduta do homem. Entre esses aspectos, podemos incluir a economia, a cultura, as suas diferentes ideias, o conceito de sociedade de cada época e o cotidiano.

Essa abordagem completa tem como principal foco investigar e interpretar os acontecimentos, sempre buscando aumentar o conhecimento e a compreensão de mundo da raça humana. Para isso, o historiador sempre se baseia em documentos de pesquisa que podem ser manuscritos, documentos em geral, filmes, objetos, etc.

Para exercer essa função, é necessário muito estudo. Inclusive, não é possível parar apenas na graduação, seja nos citados bacharelado ou licenciatura. Será necessário focar em uma pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, o que irá levá-lo a um outro nível em sua profissão.

O ensino de história

Para quem deseja seguir a carreira no ensino, é preciso, como vimos, focar no curso de licenciatura em História, que tem matérias específicas voltadas para o ensino da matéria.

As disciplinas pedagógicas são um elemento a mais no curso de História, já que, além das disciplinas voltadas para o ensino, o estudante também terá que cursar as áreas específicas do curso, além de fazer estágios obrigatórios para conquistar seu diploma de graduação.

O mercado de trabalho para o profissional de história

O mercado de trabalho para o historiador é bastante amplo, uma vez que pode trabalhar em museus, arquivos, prestar consultoria, fazer pesquisas documentais, na preservação do patrimônio cultural, no ensino de história, etc.

Fonte: PraValer.com

Batalha de Casa Forte


O combate de 17 de agosto de 1645, que ficou conhecido como a Batalha de Casa Forte, em alusão ao local onde foi travado, uma das mais notáveis vitórias pernambucanas contra o domínio holandês.

Após a derrota imposta ao exército holandês pelo Exército Patriota na Batalha das Tabocas no dia 3 de agosto de 1645, em Vitória de Santo Antão, a tropa batava, na sua marcha de volta ao Recife, acampou no engenho Casa Forte pertencente a Anna Paes.

No dia 16 de agosto, o comandante da tropa holandesa, Coronel Henrique Hous (Van Haus), enviou o Major Carlos Blaer com um destacamento para fazer uma revista nas casas do povoado da Várzea onde residiam as famílias de chefes revolucionários pernambucanos e prender suas mulheres.

A missão voltou no mesmo dia, com várias prisioneiras, entre as quais Isabel de Góis, mulher de Antônio Bezerra, Ana Bezerra, sogra de João Fernandes Vieira, e Maria Luisa de Oliveira, mulher de Amaro Lopes, que foram encarceradas na casa-grande do Engenho.

Comunicado o fato ao exército patriota, que se encontrava nas proximidades de Tejipió, os chefes João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, arregimentaram seus homens e partiram para socorrer as damas pernambucanas.

Marchando sob pesada chuva e enfrentando as más condições dos caminhos, conseguiram atravessar o rio Capibaribe, na altura do Cordeiro, até alcançar e cercar o engenho de Anna Paes, na manhã do dia 17 de agosto.

Pegos de surpresa pela fúria dos pernambucanos, os holandeses se refugiaram na casa-grande e colocaram as mulheres prisioneiras nas janelas que foram escancaradas.

O comandante da tropa pernambucana, interpretando o ato como um sinal de capitulação, ordenou um cessar fogo e enviou um oficial para negociar a rendição dos holandeses.

O emissário foi morto covardemente na frente da tropa, o que indignou a todos. Esquecendo que entre os inimigos estavam as mulheres dos chefes, os patriotas atacaram com ferocidade os holandeses e com sede de vingança atearam fogo na casa.

Cercado e sufocado pela fumaça, o comandante da tropa flamenga, Coronel Henrique Hous, empunhando uma bandeira branca e o cabo de uma arma, em sinal de rendição, capitulou junto com a sua tropa.

A derrota custou aos holandeses 37 mortos, muitos feridos e mais de 300 prisioneiros, além de grande quantidade de armamento, cavalos e víveres.

A perda na tropa pernambucana foi pequena, as reféns foram liberadas e os feridos levados para os engenhos de Apipucos e São João da Várzea.

Os prisioneiros holandeses foram enviados para a Bahia. O Coronel Henrique Hous partiu da Bahia para Portugal no dia 6 de fevereiro de 1646, chegando à Ilha Terceira onde foi encarcerado no castelo de São João até dia ida para Lisboa. Tendo se recusado a servir Portugal, foi enviado para a Holanda. Regressou depois a Pernambuco e foi morto na Batalha de Guararapes, em abril de 1648.


Fonte: CPOR/Recife

14 de Agosto - Dia do Combate à Poluição

 

O Dia do Combate à Poluição é comemorado em 14 de agosto e tem por objetivo alertar todas as esferas da população sobre o grave problema ambiental que enfrentamos e buscar medidas para conter a degradação do nosso planeta.

O que é poluição?

A poluição é geralmente definida como a degradação física e química do meio ambiente. De acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, ela é considerada a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Entende-se, portanto, que a poluição é um processo que afeta não só o ambiente, como também todos os seres vivos, incluindo a população humana e suas atividades econômicas e sociais. Diante disso, é essencial que, para a saúde do planeta e das gerações futuras, tomemos medidas rápidas para evitar o aumento das alterações do meio ambiente.

Quais são os tipos de poluição?

A poluição não está relacionada apenas com o descarte incorreto do lixo e com o lançamento de poluentes na atmosfera. Existem diversos tipos de poluição, inclusive aqueles conhecidos por muitos apenas como uma perturbação, como é o caso da poluição produzida pelo excesso de sons.

  • Poluição atmosférica: Poluição caracterizada pela alteração da composição do ar e desencadeada, entre outras causas, por indústrias, automóveis e até mesmo fatores naturais, como atividades vulcânicas. Essa poluição relaciona-se com o agravamento do efeito estufa e o surgimento de chuva ácida;

  • Poluição hídrica: Poluição que afeta as propriedades físicas, químicas e biológicas da água, comprometendo a sua qualidade. Uma das principais fontes desse tipo de poluição é o despejo de resíduos urbanos em rios e lagos;

    Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
  • Poluição do solo: Essa poluição caracteriza-se pelo acúmulo e infiltração de agentes poluentes no solo. A poluição do solo está muito relacionada com o descarte inadequado de lixo e contaminação por produtos agrícolas, tais como agrotóxicos;

  • Poluição radioativa: é aquela causada pela liberação de algum tipo de radiação. Esse tipo de poluição é o mais grave e está associado a danos sérios à saúde da população afetada, como lesões em tecidos e órgãos, surgimento de tumores e mutações;

  • Poluição sonora: é aquela ocasionada por sons e vibrações de volume muito alto. Apesar de muitas pessoas não darem a devida importância a esse tipo de poluição, ela é grave e pode causar problemas cardíacos e mau humor.

  • Poluição visual: Esse tipo de poluição causa incômodo a quem vê, uma vez que deixa o ambiente carregado. Ela é gerada pelo número excessivo de propagandas, outdoors, posters e cartazes.

Como posso contribuir para a diminuição da poluição no planeta?

Muitas vezes, mesmo sem perceber, estamos contribuindo para a poluição do planeta. Quando utilizamos muito o carro ou quando não separamos nosso lixo, por exemplo, estamos ajudando a deixar o planeta cada vez mais sujo.

Podemos fazer nossa parte com atitudes muito simples, tais como:

  • Separar o lixo orgânico e reciclável;

  • Evitar o uso de sacolas plásticas;

  • Reutilizar embalagens sempre que possível;

  • Evitar utilizar o carro, preferindo sempre caminhadas, bicicletas e transporte público;

  • Não jogar lixo nas ruas;

  • Não realizar queimadas;

  • Sempre que possível levar o óleo utilizado na cozinha para postos de coleta apropriados.

Aproveite o Dia do Combate à Poluição e faça também a sua parte!

 

Fonte: Mundo Educação

Mesmo sem data definida, escolas privadas do Recife preparam retorno

Apesar de o governo do estado ainda não ter definido uma data para o retorno das atividades presenciais nas escolas da educação básica e instituições do ensino superior, unidades privadas do estado mantêm uma rotina de preparação das instalações para a chegada dos estudantes. As aulas presenciais, suspensas desde o dia 18 de março em Pernambuco, continuam proibidas até o dia 15 de agosto. Nesta quinta-feira (6), o estado autorizou a retomada das atividades em instituições de cursos livres, como cursos de idiomas e profissionalizantes.

Protocolo estadual para o setor da educação exige presença de álcool para higienização das mãos nas escolas.  (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

Entre as determinações definidas no protocolo do estado para o setor educacional, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. A equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade, se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola. O documento também prevê a disponibilização de álcool 70% para limpeza das mãos dos estudantes, trabalhadores em educação, colaboradores e ao público em geral ao entrar e sair do estabelecimento de ensino.

Na Escola Planeta Kids, voltada para berçário e educação infantil, um protocolo próprio foi criado, considerando as exigências do estado e as recomendações feitas pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE). "Vamos priorizar as atividades ao ar livre. Instalamos pias na entrada da escola, com diferentes tamanhos, para serem usadas por adultos e pelas crianças", disse a diretora pedagógica da escola, Flávia Lyra.

Para as crianças entenderem o distanciamento social, escola Planeta Kids desenhou onde cada aluno deve se posicionar. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

Segundo a pedagoga, a espera por uma data de retorno das aulas presenciais tem sido angustiante. "Estamos prontos e com segurança para a retomada. Trazer o filho será uma opção dos pais, que precisam optar pelo ensino presencial. Muitos deles já voltaram ao trabalho e nos pedem um retorno sobre a volta, mas dependemos da decisão do estado", afirmou. Considerando o público infantil, a escola adaptou a estrutura para tornar as novas medidas mais lúdicas. "Pintamos o chão com as marcas de pezinhos para que eles entendam, no universo deles, onde cada um deve ficar. Não teremos mais materiais coletivos. Apenas os individuais", pontuou Flávia.

O Colégio Boa Viagem também criou um documento próprio para guiar a retomada. O protocolo da escola contempla métodos e procedimentos para prevenir a transmissão da Covid-19 e foi revisado e validado pela D'Or Soluções, empresa do Grupo Rede D’Or São Luiz, especializada em gestão de saúde e segurança do trabalho. "O momento ainda exige muita atenção e responsabilidade, por isso, estamos trabalhando com todo o cuidado para garantir a segurança e a saúde dos nossos colaboradores, responsáveis e alunos nesta volta", disse o diretor do CBV George Diniz. 

Colégio Boa Viagem vai aferir temperatura dos estudantes. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

O fluxo de pessoas pelos ambientes da escola será restringido, de acordo com o espaço físico disponível e diretrizes governamentais. Além disso, a capacidade de cada sala de aula será revista de acordo com metragens mais espaçadas para ocupação dos alunos. As áreas comuns, a exemplo das filas de banheiros, das cantinas e para aferição de temperatura próximas às entradas, terão demarcações no piso indicando distanciamento.

Marcações para o cumprimento do distanciamento social estão sendo feitas no CBV. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP)

Os horários e locais de entrada, recreio e saída das turmas serão espaçados e segmentados. Sobre o recreio, serão adotados horários alternativos, evitando a convergência de turmas no espaço comum. Com relação à entrada dos pais na escola, os atendimentos na modalidade remota serão priorizados, com exceção de retirada de documentos. Também ficará restrito o uso de salas e espaços multiuso. Salas de estudo e bibliotecas serão reorganizadas para garantir maior distanciamento entre os alunos, além de contar com restrições ao empréstimo de livros.

Diferentes realidades

Das 2,4 mil escolas privadas de Pernambuco, cerca de 80% têm até 250 alunos. Muitas unidades estão passando por dificuldades financeiras. "Quando as aulas foram proibidas no estado, a escola suspendeu os contratos dos professores. Depois, demitiu metade do quadro de funcionários. No começo deste mês, fechou as portas e negociou com outras unidades do bairro para receberem os alunos", disse uma professora de uma escola de pequeno porte na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, que não quis se identificar.

Carta

Em carta direcionada à população pernambucana, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco disse, no último dia 27, que as escolas particulares estavam prontas para retomar as atividades presenciais. O Sinepe-PE propõe um retorno às aulas presenciais progressivo, iniciando com as turmas da educação infantil ao primeiro ano do ensino fundamental e do nono ano ao ensino médio.

"Esses grupos não compartilham os mesmos espaços, têm acessos distintos, horários de entrada, saída e intervalo de aulas também distintos. Na semana seguinte, chegariam os alunos do segundo ao quinto ano do ensino fundamental e, finalmente, na terceira semana, sexto; sétimo e oitavo anos do ensino fundamental", pontuou o sindicato, na carta.


Confira, na íntegra, a carta do Sinepe-PE:

O novo coronavírus tem deixado todos apreensivos em relação ao futuro. Durante esses quatro meses de pandemia, o foco foi a superação dos desafios. Agora é o momento de se reerguer! Com o avanço e eficácia do Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19 do Governo de Pernambuco, diversas atividades econômicas no estado, de forma ordenada e segura, começaram a ajustar o seu eixo para o “novo normal”. E essa retomada nos inspira a conciliar saúde e educação. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), desde a suspensão das aulas presenciais em face da pandemia, vem assessorando as escolas particulares de Educação Básica nos aspectos educacionais, sanitários e legais.

Entendemos que a volta das aulas presenciais deve observar condições e prazos articulados com a saúde e aprendizagem. A prioridade absoluta será a biossegurança em relação aos estudantes, familiares e profissionais da educação. Portanto, como princípios básicos de proteção, as escolas particulares de Pernambuco providenciaram medidas como o distanciamento social de 1,5m entre as pessoas, a aquisição de equipamentos de proteção facial para os profissionais da educação, com uma atenção especial para aqueles que integram grupos de risco.

Haverá aferição de temperatura na entrada, uso obrigatório de máscaras, sanitização contínua dos ambientes internos, e a higienização das mãos na entrada, permanência e saída dos espaços escolares. Tais medidas, entre tantas outras, estão orientadas pela consultoria do Infecto Associados do Recife (IAR), que atua segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o infectologista e diretor médico do IAR, Dr. Filipe Prohaska, é necessário que os estabelecimentos de ensino modifiquem sua estrutura física, criem fluxos e redescubram a higienização adequada do ambiente. Cada escola possui peculiaridades próprias, com necessidade de adaptações para minimizar o risco de contágio pelo novo coronavírus. A escola exerce um papel de formação que possibilita a expansão desse aprendizado em ambiente escolar para outros locais, como casa de familiares, áreas de convívio coletivo e cuidados com situações diárias de possível exposição. Grupos de risco devem permanecer com atividades remotas, e a presença do pediatra/hebiatra assistente é de suma importância nessa decisão junto aos pais.

O SINEPE-PE propõe um retorno às aulas presenciais progressivo, iniciando com as turmas da Educação Infantil ao 1º ano do Ensino Fundamental, e do 9º ano ao Ensino Médio. Esses grupos não compartilham os mesmos espaços, têm acessos distintos, horários de entrada, saída e intervalo de aulas também distintos. Na semana seguinte, chegariam os alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental e, finalmente, na terceira semana, 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental. Sempre haverá 50% dos alunos no  presencial e a outra metade em casa, acompanhando as mesmas aulas on-line, alternando os grupos a cada dia da semana.

Considerando a diversidade das curvas epidemiológicas em Pernambuco, admite-se que o cronograma de reabertura pode ser regionalizado e híbrido, com aulas presenciais e on-line, de acordo com a situação epidemiológica do município ou da microrregião do estado. E em respeito à posição de cada família, os estudantes poderão permanecer no sistema remoto, se assim desejarem.

No quesito pedagógico, o foco será na qualidade do aprendizado e não na quantidade de conteúdo. O plano de retomada do SINEPE-PE sugere ajustes no calendário escolar de cada estabelecimento de ensino, de acordo com o seu projeto pedagógico, respeitada a legislação vigente.

Defendemos uma retomada segura e ordenada para toda a comunidade escolar, pois os nossos estudantes são o que temos de mais sublime. Com a redução contínua das contaminações pelo novo coronavírus nas regiões do estado e a preparação implementada pelas instituições de ensino para seguir os protocolos de proteção, asseguramos que não é preciso escolher entre a saúde das pessoas e o funcionamento das escolas. Vida e educação podem e devem coexistir, e é por isso que lutamos!

Assinam este documento:

Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), em nome das escolas particulares do estado

Equipe de Biossegurança IAR

 Fonte: Diario de Pernambuco

Autoridades e sociedade enfrentam desafio do momento certo da volta às aulas nas escolas

Autoridades e sociedade enfrentam desafio do momento certo da ...

A pandemia tem imposto às autoridades e à sociedade em geral uma decisão desafiadora: o momento certo de mandar os estudantes de volta para as salas de aula.

Foi em março que o calendário parou. Desde então, Isadora está longe da rotina das aulas. “Eu quero muito voltar a ir para a escola para poder ver meus amiguinhos, mas eu não posso devido ao corona”, diz a estudante de nove anos.

Em algumas regiões do Brasil, as escolas já têm data para reabrir. No estado de São Paulo, a previsão é a partir de 8 de setembro. Segundo o governo, com revezamento e até 35% da capacidade. Alunos receberão máscaras e professores e funcionários terão protetores faciais.

No final de julho, professores protestaram contra a reabertura, que consideram irresponsável e precipitada.

Em Manaus, escolas particulares já retomaram as aulas presenciais. Nas estaduais da capital do Amazonas, as aulas devem voltar no próximo dia 10 para o ensino médio e em 24 de agosto para o fundamental.

O Paraná pretende retomar em setembro, mas não definiu data. Em Cuiabá, escolas municipais e privadas têm previsão de retorno em 2 de agosto. Em São Luís, um decreto liberou a volta das particulares no próximo dia 3. Em Natal, nesta quarta (29), o prefeito voltou atrás na decisão de reabrir as escolas municipais e particulares em agosto.

Como muitos pais, a mãe de Isadora vive uma angústia. “Na minha opinião não é hora de voltar. Porque criança, você sabe, criança não tem limite. Elas vão chegar, vão querer se abraçar, vão querer ter recreio, vão trocar lápis, borracha, essas coisas. Um coração de mãe fica apreensivo”, diz Elisângela Ferreira Garcia, mãe de Isadora.

Joana se preocupa com a saúde do filho, mas acha que já é possível retomar as aulas presenciais. Ela trabalha e mora sozinha com Thiago. “Me falta estrutura física e me falta estrutura mental, porque às vezes eu chego tão cansada que eu não consigo nem me disponibilizar a ajudá-lo. Ele tem oito anos, então para muitas atividades ele tem essa dificuldade de ter impedimento, de conseguir fazer sozinho. E infelizmente eu não consigo acompanhar“, conta Joana D’Arc de Lima, mãe de Thiago.

O Conselho Nacional de Educação recomendou, em um parecer que está sendo avaliado pelo MEC, a flexibilização da frequência presencial. E abriu a possibilidade de as famílias decidirem pela continuidade das aulas em casa em situações específicas, como a existência de comorbidades, doenças pré-existentes entre os membros da família.

Ninguém da atual geração de pais enfrentou um dilema assim: mandar ou não os filhos para a escola durante uma pandemia que se arrasta há meses. Uma decisão difícil que envolve dois dos principais valores da sociedade: saúde e educação. E que afeta de forma diferente famílias de alunos de escolas públicas e particulares.

Nas escolas públicas, as deficiências crônicas são motivo de desconfiança. “Uma escola que às vezes falta papel, falta água. Você acha que vai ter álcool? Não tem como”, avalia Elisângela Ferreira Garcia, mãe de Isadora.

A infectologista Keilla Mara de Freitas, que trabalha na linha de frente da Covid-19 e também é mãe, diz que o governo não deve transferir a responsabilidade para os pais. São as autoridades que, segundo ela, precisam tomar decisões e garantir a retomada com segurança. No cenário de hoje, não há essa garantia. “Do ponto de vista epidemiológico, agora ainda não seria o momento ideal. Essa faixa etária especialmente abaixo dos dez anos não é um grupo de risco, mas o risco nunca é zero. E, por menor que seja a porcentagem de complicação, obviamente quanto maior a quantidade de pessoas infectadas, maior a chance de aparecer esses casos mais graves. O que eu não acho que é interessante é deixar o peso dessa decisão em cima dos pais”, destaca.

A especialista em educação Claudia Costin diz que os pais devem decidir sim, como já acontece em outros países, porque são eles que conhecem as condições de saúde dos filhos e da família. Ela defende a volta às aulas quando as curvas de casos e mortes caírem. Mas diz que não faz sentido esperar a vacina, que pode demorar muito.

“Não há nada que substitua a escola. É na escola que se aprendem não só conceitos, mas também é a nossa introdução à sociedade. Se deixarmos as crianças sem aulas, certamente a desigualdade educacional enorme que nós temos no Brasil vai se agravar, e a crise de aprendizagem vai crescer mais ainda. Isso nós não podemos aceitar”, diz Claudia Costin, diretora de Políticas Educacionais da FGV.

Para evitar o aumento da desigualdade, ela defende que, quando houver condições de saúde, escolas públicas e particulares retomem as aulas presenciais na mesma época. Enquanto isso, as escolas e os pais precisam ir driblando as dificuldades.

“Eles têm que garantir que essa criança faça as atividades remotas. Isso não significa que ele não volta à escola e não aprende mais. Cabe a escola mandar as atividades no formato que essa criança tenha acesso. 

Fonte: Jornal Nacional

11 de agosto — Dia do Estudante

Reforma no ensino médio: entenda o que muda na vida dos estudantes ...

No dia 11 de agosto, é comemorado, no Brasil, o Dia do Estudante. Essa comemoração acontece desde o ano de 1927 e teve como ponto de partida algo que ocorreu cem anos antes, isto é, em 1827, na época do recém-instituído Império Brasileiro. Em 11 de agosto de 1827, o então imperador Dom Pedro I autorizou a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Por esse motivo, no dia 11 de agosto, também se comemora o Dia do Advogado no Brasil.

Dada a importância crucial que as faculdades de Direito tiveram no processo de consolidação do ensino superior e do execício da vida intelectual no Brasil, grande parte dos responsáveis por “pensar o Brasil”, interpretar nossa história e definir e compreender nossa formação teve a sua base intelectual como bacharéis em Direito.

Sendo assim, em 11 de agosto de 1927, cem anos após a criação das referidas faculdades, houve uma comemoração em homenagem a elas. O advogado Celso Gand Ley, que estava participando das comemorações, sugeriu aos demais participantes que, na mesma data, fosse instituído o Dia do Estudante, já que, mais do que símbolo do início dos cursos jurídicos no Brasil, as faculdades de Direito eram também ícones da história da educação brasileira.

A sugestão de Gand Ley foi acatada e, desde então, o Dia do Advogado e o Dia do Estudante são comemorados na mesma data. Houve ainda, dez anos depois, em 1937 – ano em que teve início a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas –, a criação da UNE – União Nacional dos Estudantes, fato que “fez coro” para reforçar o dia dedicado aos estudantes.

No âmbito internacional, o Dia do Estudante é comemorado em 17 de novembro e faz referência à resistência estudantil à ocupação nazista na antiga Tchecoslováquia, em 1939. Tal data foi escolhida pelo Conselho Internacional de Estudantes (que hoje é a atual União Internacional dos Estudantes), em 1941, na capital da Inglaterra, como forma de homenagear a referida resistência e, sobretudo, um dos jovens participantes, Jan Opletal, que acabou indo a óbito em 11 de novembro de 1939.

Fonte: Brasil Escola
Autor: Me. Cláudio Fernandes
 

Referência: FERNANDES, Cláudio. "11 de agosto — Dia do Estudante"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-estudante.htm>. Acesso em 10 de agosto de 2020.

11 de agosto – Dia do Advogado

11 de Agosto, Dia do Advogado | Apra-To

Aos onze dias do mês de agosto, é comemorado no Brasil o Dia do Advogado. A escolha dessa data remete ao dia em que foram instituídas, no ano de 1827, as duas primeiras faculdades de Direito do Brasil, a saber: a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, e a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco – que foi transferida para a cidade de Recife em 1854. Dessa forma, a comemoração do Dia do Advogado, no Brasil, é, antes, uma celebração sobre o início do ensino das disciplinas jurídicas em solo brasileiro.

Ao contrário de outros países da América Latina, que, desde o seu primeiro século de colonização, tiveram a instalação de universidades em seus territórios, o Brasil, até a fase do Império, não havia recebido nenhuma instalação de instituição educacional oficial. Com exceção do sistema de ensino levado a cabo pelos jesuítas, as primeiras faculdades propriamente ditas a serem construídas no Brasil foram as de São Paulo e Olinda, cinco anos após a Independência do país.

Mais do que formar bacharéis em Direito – prática que se tornou uma verdadeira “epidemia” no século XIX (todos os filhos de famílias abastadas eram destinados às faculdades de Direito) –, as faculdades de Olinda e São Paulo tornaram-se os primeiros centros de formação de intelectuais, no sentido mais amplo do termo. Foi das faculdades de Direito que saíram nomes como Castro Alves, Gonçalves Dias, Joaquim Nabuco, Pontes de Miranda, Sílvio Romero, Tobias Barreto e muitos outros.

Até a década de 1930 (época em que foi criada a Universidade de São Paulo), todo o pensamento sociológico, antropológico, jurídico, histórico e toda crítica cultural e política (exposta em veículos jornalísticos) era derivada dos bacharéis em Direito. Assim, os primeiros centros de ensino do Direito eram também escolas de pensamento, onde eram discutidas ideias como o republicanismo, o abolicionismo, o liberalismo, o conservadorismo, darwinismo social etc.

Um exemplo notável foi o da Escola de Recife, liderada por Tobias Barreto, na segunda metade do século XIX. Nessa época, a Faculdade de Direito de Olinda já havia se transferido para Recife, e Barreto notabilizou-se por divulgar o pensamento de vários filósofos de língua alemã no Brasil, desenvolvendo um pensamento jurídico e sociológico muito particular para os padrões da época.

Nesse sentido, as faculdades de Direito do século XIX tiveram importância crucial para a formação da “inteligência brasileira”.

Fonte: Brasil Escola
Autor: Me. Cláudio Fernandes

Referência: FERNANDES, Cláudio. "11 de agosto – Dia do Advogado"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-advogado.htm>. Acesso em 10 de agosto de 2020.

Desvendando a História da Pizza: 8 fatos e curiosidades sobre as redondas


A história da pizza tem vários fatos e curiosidades que nem todos conhecem.

Além de ser uma paixão mundial, as pizzarias representam um dos negócios mais rentáveis na área da alimentação.

Afinal, quem não ama aquela massa assada em um forno bem quente, coberta por molho de tomate, com o queijo borbulhando e ingredientes extremamente saborosos?

Muito popular no mundo inteiro, essa iguaria tem uma história que data das mais antigas civilizações.

Quer conhecê-la? Então, continue lendo nosso artigo e descubra os fatos e curiosidades sobre a pizza.



1. Quando e onde surgiu a primeira pizza do mundo?

Quando falamos em pizza, logo nos vem à cabeça a imagem dos pizzaiolos italianos preparando a iguaria.

No entanto, engana-se quem imagina que a história da pizza começou na Itália!

As primeiras pizzas de que se tem notícia surgiram no Egito. Mas elas eram bem diferentes dessas pizzas que consumimos hoje em dia.

Há 6 mil anos, os egípcios produziram uma massa bem fina e em forma de disco, também conhecida como “pão de Abrahão” ou “piscea” (do qual derivou o nome pizza).

Era uma base de farinha e água, bem semelhante a uma massa de pão árabe.

Com o passar dos anos, outras culturas apropriaram-se da receita egípcia e incorporaram outros ingredientes nela. Passando pelos gregos, fenícios até chegar nas mãos dos italianos.


 
2. Quando surgiu a primeira pizza no Brasil?

A primeira pizza em terras brasileiras foi trazida pelos imigrantes italianos, no século XIX.

São Paulo foi o primeiro estado brasileiro a receber as redondas pelas mãos do pizzaiolo Carmino Corvino.

Em 1910, quando veio morar no Brasil, ele abriu a Cantina Santa Genoveva, no bairro paulistano conhecido como Brás.

Essa foi a pizzaria mais antiga do Brasil, porém foi fechada há algum tempo.

Depois disso, as pizzas foram fortemente incorporadas à culinária brasileira.

Inclusive, o processo de abrasileiramento das redondas fez surgir os sabores mais inusitados e criativas em todos os estados, inclusive a famosa pizza paulistana.
 

3. Qual história primeira pizza italiana?

Sem dúvidas, a Itália tornou-se referência na arte de fazer pizzas.

Porém, a primeira receita de pizza só desembarcou na Itália durante a Idade Média, na época das Cruzadas, pelo porto de Nápoles.

Foram turcos muçulmanos que trouxeram as redondas para a Itália. Mas assim como os italianos, os turcos assimilaram o alimento de outra cultura: a dos fenícios.

No início, as pizzas eram destinadas à alimentação dos trabalhadores pobres do sul da Itália.

Era um alimento barato e que saciava bem a fome, acrescentando-se à massa apenas ervas e azeite à receita.

Quando chegou à Nápoles, cidade italiana conhecida por ser o berço da verdadeira pizza Napolitana, ganhou o formato redondo que se come dobrada ao meio.

A iguaria deixou de ser uma alimentação para os trabalhadores e se popularizou entre os italianos.

O tradicional molho de tomate foi adicionado à receita, bem como ingredientes inusitados como toucinho, peixes fritos e queijo (este último sendo o mais popular até hoje!).
 

4. Qual a história da pizza Marguerita?

A primeira pizza Marguerita foi feita pelo padeiro Raffael Espósito.

Com a intenção de homenagear a rainha Margherita e o rei Umberto I, o padeiro criou um pizza com as cores da bandeira italiana.

A rainha apreciou tanto a especiaria que a batizou de marguerita.

Hoje, esse é um dos sabores mais populares e pedidos na Itália e no mundo. 

5. Qual a pizzaria mais antiga do mundo ?

A pizzaria mais antiga do mundo é a Antica Pizzeria Port’Alba. Ela existe desde 1738 e fica em Nápoles, na Itália.

Atualmente, a Port’Alba é bastante visitada, principalmente pelos amantes da pizza que conhecem um pouco mais da história da iguaria.

O escritor e romancista Alexandre Dumas, autor do clássico "Os Três Mosqueteiros” foi um exímio frequentador da pizzaria.

Chegou, inclusive, a citá-la em seus romances.

 

6. Dia da Pizza no Brasil

Desde 1985, o Dia da Pizza é comemorado no dia 10 de julho aqui no Brasil.

A escolha dessa data decorreu de um concurso estadual para eleger as 10 melhores pizzas de marguerita e mussarela.

O evento foi promovido pelo secretário de Turismo de São Paulo, Caio Luís de Carvalho, e fez o maior sucesso na época.

Tanto que ficou instaurado como o Dia da Pizza.
 

7. Qual a origem da expressão “Tudo acaba em Pizza”?

A famosa expressão “No Brasil, tudo acaba em pizza” surgiu de outra paixão brasileira: o futebol!

Conta a lenda que, na década de 60, uma longa reunião entre a diretoria do Palmeiras – tradicional time paulistano de descendentes italianos – acabou num pedido de 18 pizzas.

No outro dia, o jornalista Milton Peruzzi, que acompanhou a reunião, publicou uma matéria na Gazeta Esportiva com o título “Crise do Palmeiras termina em pizza”.

A partir de então, a expressão popularizou-se e passou a ser usada como um sinônimo de uma situação não solucionada.

 

8. O primeiro Delivery de Pizza

Acredita-se que o Delivery de pizza tenha iniciado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial.

Algumas pizzarias começaram a fazer entrega das pizzas porque os soldados não podiam ir até o estabelecimento para desfrutá-las.

Hoje, o Delivery de Pizza é um dos maiores no mundo todo.


Fonte: Programa Consumer

#SuperReforcoEmSuaCasa: Figuras de Linguagem (Parte 4): Figuras de Som

Figuras de Som

Aliteração

Repetição de sons consonantais.
Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.
Tirinha com exemplo de Figura de som Aliteração

Paronomásia

Repetição de palavras cujos sons são parecidos.
Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil)
Charge com exemplo de Figura de som Paronomásia

Assonância

Repetição de sons vocálicos.
Exemplo:
"O que o vago e incógnito desejo

de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)

Tirinha com exemplo Figura de som Assonância

Onomatopeia

Inserção de palavras que imitam sons.
Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio.
Exemplo de tirinha com Figura de som Onomatopeia

Revise os outros tipos de figuras de linguagem:

Fonte: Toda Matéria

08 de Julho - Dia do Panificador (Padeiro)

O que é ser um panificador?

O panificador ou popularmente chamado de padeiro é o profissional responsável por produzir pães (massa feita de farinha, em geral de trigo, ou outro cereal, que é amassada e assada no forno) salgados e doces, que podem ser recheados ou não, tortas, quiches, bolos, tortas doces, doces dos mais variados, entre outras guloseimas. A padaria é um estabelecimento comercial industrial de pequeno porte, que vende os produtos produzidos pelos padeiros.

O pão é um alimento base na vida do brasileiro, e atualmente, com o aumento da competitividade no setor, a maioria das padarias inova, produzindo pães de vários sabores e formatos, além de guloseimas cada vez mais requintadas. O profissional panificador geralmente trabalha de madrugada, para que os consumidores tenham, pela manhã, o pão fresquinho.

Quais as características necessárias para ser um panificador?

Para ser um bom padeiro é necessário ter “jeito” com massas, ou seja, é necessário ter o que os padeiros chamam de “mão boa” para massas. É necessário também se atualizar sempre por meio de cursos, oficinas e Workshop.

Além dessas, outras características interessantes são:

  • Gosto por culinária
  • Capacidade de organização
  • Capacidade de observação
  • Responsabilidade
  • Interesse em aprender novas receitas
  • Agilidade e disposição
  • Capacidade de ouvir críticas
  • Higiene
  • Visão estética


Dia do Panificador


Qual a formação necessária para ser um panificador?

Não existe formação necessária para ser um padeiro, embora cursos e especializações sejam muito importantes e muitas vezes indispensáveis na hora da contratação. Existem muitos cursos para se tornar um panificador, sejam eles de curta duração, à distância e até gratuitos.

Exemplos de matérias que fazem parte dos cursos são: especial de pães doces e salgados, bolos, biscoitos, massas sovadas, folhadas, lanches e recitas lights. Grandes padarias costumam incentivar os funcionários a se especializarem e também fornecem treinamentos, para que os profissionais sejam mais qualificados e atualizados, assim produzindo as melhores receitas.

Quais são as principais atividades de um panificador?

  • Organizar os materiais necessários
  • Produzir as massas
  • Modelar o pão
  • Produzir recheios e coberturas, se necessário
  • Assar os pães
  • Bater massas de bolos, biscoitos e tortas
  • Confeitar os doces, sempre levando em conta o lado estético
  • Armazenar e embalar os produtos da melhor forma possível

SITRATUH-FLOR

Áreas de atuação e especialidades

Padarias

Trabalha exercendo a função de panificador, podendo inclusive administrar o estabelecimento

Padarias artesanais

O padeiro pode trabalhar em padarias artesanais, ou por conta própria, produzindo pães diferentes e sob encomenda para festas e reuniões. Os pães artesanais são muito requisitados, por serem mais pessoais e originais.

Autônomo

Produzindo pães, bolos, tortas e doces para serem vendidos em outro estabelecimento

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho nessa área é grande, e aumenta cada vez mais. Com o aumento da competitividade, a quantidade de padarias cresceu, além do desenvolvimento na qualidade do serviço, além do número de funcionários que cresceu muito. Atualmente, sobram vagas nessa área e faltam profissionais qualificados para preenchê-las, por isso o profissional que se qualificar e investir em especializações é muito bem visto no mercado de trabalho.

O pão é um alimento indispensável na vida do brasileiro, segundo pesquisas quarenta milhões de consumidores entram nas padarias brasileiras todos os dias.

Pão Nosso de Cada Dia... 8 de julho Dia do Padeiro - aEmpreendedora

Curiosidades

A profissão de padeiro tem um significado maior do que a simples feitura de pães, doces ou bolos. A história do pão e, consequentemente, a do padeiro, permeia toda a história da humanidade, principalmente no âmbito religioso.

O pão se tornou o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma. Até hoje simboliza a fé, na missa católica, pois a hóstia consagrada representa o corpo de Cristo.

O pão faz parte da alimentação humana há milhares de anos a.C., quando ainda era feito com o fruto do carvalho triturado, lavado com água fervente para perder o amargor e posto a secar ao sol.

A utilização de farinhas na feitura do pão veio bem depois, visto que era usada apenas em sopas e mingaus. Mais tarde, à farinha foram adicionados outros ingredientes: mel, azeite doce, mosto e ovos, formando uma espécie de bolo que teria sido o antepassado do pão atual.

Os egípcios foram os primeiros povos que utilizaram fornos para assar pães. É também atribuído a eles o acréscimo de um líquido fermentado à massa para deixá-la mais macia e leve.

O Brasil conheceu o pão apenas no século XIX, conforme o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre. Antes disso, consumia-se o beiju.

A atividade panificadora no Brasil se expandiu com os imigrantes italianos. Nas grandes cidades proliferaram as padarias, muito conhecidas na cidade de São Paulo, mais especificamente no bairro do Bexiga, onde ainda são fabricados pães típicos italianos.

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